Como índio come?

Perguntado por: aconceicao . Última atualização: 21 de janeiro de 2023
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A base da alimentação dos índios brasileiros são as frutas, raízes, ervas e peixes. Podemos dizer que a alimentação indígena é natural, pois eles consomem alimentos retirados diretamente da natureza. Desta forma, conseguem obter alimentos isentos de agrotóxicos ou de outros produtos químicos.

A base da alimentação indígena é reforçada pela mandioca, macaxeira ou aipim, pelo milho, por carne de caças e peixes, por raízes, frutas silvestres, palmito, castanhas, coco e folhas verdes. Dos produtos da natureza, os índios também procuram extrair óleos, bebidas e farinhas.

Em sua grande parcela, os índios vivem em tribos e sobrevivem por meio do cultivo de alimentos, bem como da caça e pesca. Alguns povos vivem totalmente isolados da sociedade nacional, enquanto outros são mais receptivos.

A caça era uma das principais fontes de alimento para o indígena. Animais como porco-do-mato, paca, veado, macaco, javali, capivara, cotia, tatu, gato-do-mato e anta eram preparados com pele e vísceras. Outra importante fonte de alimento eram os peixes, tartarugas, moluscos e crustáceos.

Frutas, bolo de mandioca e ovos de codorna.

Os índios têm um jeito próprio de preparar os alimentos, que podem ser cozidos, assados ou defumados (ou moqueados). As frituras não têm muito espaço no cardápio. Para cozinhar, é usado um fogão feito com pedaços de madeira da roça.

Quando falamos de religião indígena estamos falando de Xamanismo. Os povos indígenas foram considerados no decorrer da história como povos sem crenças que não possuíam Deus ou deuses, ou até ídolos, não possuíam religião alguma.

Entre muitos outros frutos nativos indígenas, podemos destacar o Açaí, Tucumã, Guaraná, Cupuaçú, Pinha, Cajuru, Pupunha, feijão-de-corda e pimenta-de-cheiro.

Principais costumes dos índios brasileiros:
- Costumam tomar banho várias vezes por dia em rios, lagos e riachos; - Os homens saem para caçar em grupos; - Fazem cerimônias e rituais com muita dança e música. Costumam pintar o corpo nestes eventos.

Doce típico da culinária brasileira, a paçoca é um alimento indígena e originalmente era feita com farinha de mandioca e carne seca, socadas em um pilão. Isso mesmo! A paçoca era um prato salgado e, por ser fácil de preparar, tornou-se o alimento de tropeiros em suas viagens que levavam vários dias.

Os índios têm um jeito próprio de preparar os alimentos, que podem ser cozidos, assados ou defumados (ou moqueados). As frituras não têm muito espaço no cardápio. Para cozinhar, é usado um fogão feito com pedaços de madeira da roça.

Os índios moravam em ocas, onde dormiam em redes e esteiras. As ocas eram construídas de sapé ou de palmeira. Eram distribuídas em volta de um grande círculo, onde os índios faziam suas refeições e suas cerimônias religiosas.

Os ingredientes da alimentação básica dos índios era a macaxeira (mandioca ou aipim), milho, raízes, algumas folhas e frutos de palmeiras como: palmito, cocos, carnes de caças, peixes, castanhas e frutos silvestres. Outro ponto importante: a caça era uma das principais fontes de alimento para o indígena.

Com o passar do tempo, os índios colocavam a carne envolvida por folhas de vegetais e uma camada de barro batido. Com o calor, o material endurecia e depois era só quebrar, retirar e temperar com as cinzas (outra artimanha para driblar a falta de sal).

A palavra canibalismo é definida como sendo o ato de consumir uma parte, várias partes ou a totalidade do corpo de um indivíduo de uma mesma espécie. No século XVI os rituais de canibalismo eram frequentes em pelo menos duas importantes tribos indígenas: os tupis e os tapuias.

As vestimentas mais comuns aos índios brasileiros “não civilizados” ou com pouco contato com a sociedade são a tanga, o saiote ou os cintos que lhes cobrem o sexo, feitos de penas de animais, folhas de plantas, entrecasca de árvores, sementes ou miçangas.

Um cocar é o adorno usado por muitas etnias indígenas americanas na região da cabeça. Sua função variava de etnia pra etnia, podendo servir de adorno a símbolo de status ou classe na etnia. Geralmente, é confeccionado de penas presas a uma tira de couro ou de outro material.