Como identificar Escafocefalia?

Perguntado por: ochaves . Última atualização: 2 de fevereiro de 2023
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As características da escafocefalia são a cabeça alta, estreita e comprida no sentido ântero posterior. Isso acontece devido ao fechamento da sutura sagital, que também faz com que o cérebro cresça para frente, para trás e para cima.

“O diagnóstico da cranioestenose é feito logo após o nascimento, nos primeiros meses de vida. A tomografia de crânio com reconstrução 3D mostra a sutura precocemente fechada”. A assimetria craniana ou os formatos anormais da cabeça, que pioram com o passar dos meses, são os principais sinais indicadores do problema.

O perímetro cefálico ideal para bebês é relativo ao tempo de gravidez. O desenvolvimento se dá lentamente e as medidas vão mudando conforme passam as semanas de gestação. Porém, após o nascimento um parâmetro considerado “normal” é de perímetro cefálico acima de 33 até 38,6cm.

O tratamento para escafocefalia é cirúrgico. Naturalmente, a cirurgia da cranioestenose traz preocupações aos pais e responsáveis do bebê, sobretudo, pela pouca idade da criança quando as intervenções se iniciam, a partir dos 6 meses de vida.

O procedimento é calculado em R$ 120 mil.

A microcefalia é uma malformação congênita em que a cabeça dos recém-nascidos é menor do que o esperado, se comparada com a de bebês do mesmo sexo e idade. Muitas vezes, os bebês com microcefalia têm o cérebro menor, que pode não ter se desenvolvido adequadamente.

Invista em trocar a posição do bebê mais vezes por dia, deixe-o brincando de bruços (com a barriga para baixo) e estimule-o com brinquedos coloridos ou música para que se vire para o lado que não costuma ficar, proporcionando assim um maior número de tempo em outras posições e contribuindo para o desenvolvimento ...

Alguns bebês têm craniossinostose porque herdaram certas características genéticas de um ou de ambos os pais. Outras causas não são totalmente compreendidas, mas podem estar relacionadas ao crescimento ou posição fetal ou a outras condições durante a gravidez.

Ela pode ocorrer por conta da posição inadequada do bebê, o que desencadeia a doença, como também por conta do aumento da pressão no útero, que impede que as suturas se expandam, causando o fechamento precoce delas.

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  1. Alterações de humor frequentes. Mudanças drásticas de humor em curtos períodos de tempo podem representar indícios de transtornos mentais. ...
  2. Tendência à autolesão. ...
  3. Desconexão com a realidade. ...
  4. Tendências de isolamento. ...
  5. Distúrbios alimentares.

O exame correto a ser solicitado nessa situação é a USG das suturas cranianas. Ela possibilita uma ótima imagem da superfície craniana com potencial para confirmar ou excluir a fusão das suturas do crânio (cranioestenose).

Quando o tamanho da cabeça preocupa? Nos bebês nascidos a partir da 37ª semana gestacional, o perímetro cefálico pode variar de 33 a 35 cm. Só passa a ser estatisticamente anormal se ultrapassar 36 cm nas meninas e 37 cm nos meninos.

O Ministério da Saúde passa a adotar, a partir desta quarta-feira (09), novos parâmetros para medir o perímetro cefálico e identificar casos suspeitos de bebês com microcefalia. Para menino, a medida será igual ou inferior a 31,9 cm e, para menina, igual ou inferior a 31,5 cm.

33 cm

O perímetro cefálico (PC) varia conforme a idade gestacional do bebê. Assim, na maioria das crianças que nascem após nove meses de gestação, o PC de 33 cm é considerado normal para a população brasileira, podendo haver alguma variação para menos, dependendo das características étnicas e genéticas da população.

Geralmente a reconstrução craniana ou a cranioplastia são realizadas em caso de craniossinostose (uma malformação do crânio) ou deformidades adquiridas como em traumas ou pós-operatório. A técnica vai depender de vários fatores como a doença de base, idade e indicação do procedimento.

A escafocefalia representa o fechamento precoce de uma linha de crescimento ósseo chamada sutura sagital. Há desta forma a limitação de crescimento para os lados do crânio deformando o crânio e aumentando as suas dimensões para frente e para trás.

A primeira medida de tratamento a ser tomada é o reposicionamento. No berço, carrinho, bebê conforto e até no colo: sempre que perceber que o bebê está apoiando a região achatada da cabeça, tente mudar o apoio dele para a parte proeminente – ação que também serve para a prevenção da assimetria.