Como identificar enfisema pulmonar na tomografia?

Perguntado por: osales . Última atualização: 20 de maio de 2023
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Porém, o único sinal direto de enfisema no radiograma de tórax é a presença de bolhas contendo ar. Sinais indiretos incluem a retificação e o rebaixamento do diafragma, a redução focal da vasculatura pulmonar e o aumento do espaço claro retroesternal.

Rebaixamento das cúpulas diafragmáticas: um dos mais sensíveis achados no DPOC, e identificaremos quando houver perda da convexidade habitual das cúpulas diafragmáticas. Veja nesse raio-X como o diafragma está bastante rebaixado, em comparação ao raio-X de tórax normal.

A doença pulmonar obstrutiva crônica ou DPOC trata-se de uma obstrução da passagem do ar até os pulmões que geralmente está associada a tabagismo ou devido à exposição excessiva a poluição.

Valores abaixo de 90% podem indicar a presença de alguma doença capaz de reduzir a eficiência das trocas gasosas entre o pulmão e o sangue, como asma, pneumonia, enfisema, insuficiência cardíaca, dentre outras.

Conforme explicado, o enfisema pulmonar se caracteriza como uma doença crônica e progressiva. Isso significa que o quadro tende a se agravar com o passar do tempo. Infelizmente, ele não pode ser revertido.

De acordo com o pneumologista Mauro Gomes, a tosse provocada pelo enfisema pulmonar e pela bronquite crônica normalmente possui a expectoração de catarro. Porém, os pacientes também podem apresentar tosse seca. Como este é um dos principais sintomas dos problemas, é sempre bom estar atento.

O tipo de medicação mais utilizado é o broncodilatador, que é inalado com a bombinha e vai direto para os pulmões.

Se os alvéolos começam a se romper e formam bolhas, caracteriza-se como enfisema. A limitação causada pela bronquite crônica obstrutiva e o enfisema causa a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), que é caracterizada pela dificuldade da respiração, mas pode ser prevenida e tratada.

Os achados radiográficos do enfisema pulmonar são múltiplos, sendo os mais úteis: retificação do diafragma, pobreza vascular (principalmente em lobos superiores), aumento do volume pulmonar [fig. 19].

A obstrução à passagem do ar na DPOC se deve à redução do calibre dos brônquios e bronquíolos e ao enfisema. No enfisema, os pulmões perdem a elasticidade, e como um balão grande, mas murcho, levam ao esvaziamento mais lento dos pulmões.

Os principais sintomas da DPOC são: falta de ar aos esforços, que pode progredir até para atividades corriqueiras como trocar de roupas ou tomar banho; pigarro, tosse crônica, tosse com secreção e que piora pela manhã são sintomas comuns.

O diagnóstico da DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica) é feito pelo clínico geral ou pneumologista, com base na história clínica e exame físico do paciente, além disso também podem ser pedidos alguns exames como o de espirometria, que mede quão bem os pulmões estão trabalhando.

RADIOGRAFIA SIMPLES NA DPOC
Os achados de enfise- ma na radiografia incluem aumento da transparência pulmonar, caracterizada por hiperinsuflação (Figura 5), presença de bolhas e alterações vasculares.

Espirometria confirma diagnóstico da doença
O exame mais utilizado para o diagnóstico da DPOC é a espirometria.