Como identificar a Braquicefalia?

Perguntado por: atorres . Última atualização: 2 de fevereiro de 2023
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Na braquicefalia, o paciente é descrito pelo alargamento na parte superior do crânio. Fica evidente, portanto, o encurtamento longitudinal (eixo occipitofrontal). Para essa particularidade, o paciente acaba por desenvolver uma cabeça larga e lateralmente curta.

A braquicefalia simétrica geralmente aparece como achatamento completo na parte de trás da cabeça. Pode haver um aumento da testa do bebê e olhando de frente as laterais podem aparecer de forma mais proeminente. Em alguns casos a altura da cabeça do bebê pode parecer mais alta que o normal.

Se notar qualquer assimetria na cabeça do seu bebê é fundamental comentar com o pediatra, que irá avaliar a fontanela (conhecida popularmente como moleira) e o perímetro da cabeça para ver se está de acordo com a idade. Se tudo estiver normal, não há nada com o que se preocupar.

Dessa forma, ocorre que o crânio fica mais achatado na parte de trás da cabeça, ou seja, a cabeça fica menos longa do que o normal. Além das diferenças que causa na face e no crânio, essa anomalia aumenta a pressão sobre o cérebro, o que no futuro pode prejudicar funções expressivas, como a visão.

Para correção das assimetrias posicionais, como a plagiocefalia ou a braquicefalia, pode ser recomendado desde fisioterapia até a colocação de órteses (os conhecidos “capacetinhos”), mas elas podem ser evitadas mudando frequentemente a posição do bebê no berço para aliviar a pressão sobre uma única área da cabeça.

Uma bebê de nove meses que nasceu em de Feira de Santana, cidade a cerca de 100 km de Salvador, sofre de braquicefalia, também conhecida de 'síndrome da cabeça chata', e precisa de ajuda para fazer o tratamento que custa cerca de R$ 20 mil.

Mas, o preço do capacete ainda é inacessível para muita gente: R$ 13 mil. De acordo com especialistas, a deformidade pode ser evitada na maioria dos casos e os cuidados no dia a dia do bebê são bem simples.

Os cães braquicefálicos são aqueles conhecidos por apresentarem uma cabeça de formato “achatado” e o focinho de tamanho “encurtado”. As raças foram desenvolvidas para terem mandíbulas inferiores proporcionalmente normais e mandíbulas superiores compactas.

A hidrocefalia é diagnosticada através da avaliação neurológica clínica e estudo de imagens craniais tais como ultra-sonografia (US), tomografia computadorizada (CT), ressonância magnética (MRI) ou técnicas de vigilância de pressão entre outros.

A síndrome da cabeça chata, ou plagiocefalia, ocorre em crianças que ficam por tempo demais na mesma posição, porque o osso da criança ainda é moldável. Só que, para isso ocorrer, ela tem de ficar muito tempo mesmo – como ocorre em crianças com paralisias ou torcicolo congênito.

O certo é que as moleiras são absolutamente normais e necessárias para a vida do seu filho. A moleira é a parte mole da cabeça do bebê e é constituída pela união ou sutura natural dos ossos do crânio, os quais estão separados ao nascer e ficam abertos durante vários meses para permitir o crescimento do cérebro.

O ideal é identificar precocemente e tratar o mais rápido possível, pois o formato crânio se define entre 1 ano e 3 meses a 1 ano e 6 meses de idade, e a assimetria que permanecer até então será mantida para a vida adulta.

Mesmo que a criança nasça saudável, o pediatra deve medir a circunferência da cabeça em todas as consultas realizadas no primeiro ano de vida do bebê. A medida revela o crescimento cerebral e, a partir dela, é possível detectar precocemente várias patologias neurológicas.

Se a assimetria for leve, o tratamento consiste no ajuste da posição de dormir do bebê. Em casos mais graves, o tratamento é o capacetinho, feito sob medida para o bebê. O capacete visa a direcionar o crescimento da cabeça. E, após sua colocação, precisa ser acompanhado periodicamente em clínica especializada.

Nas assimetrias mais severas, pode ser necessário o uso de uma órtese craniana, também chamada informalmente de capacetinho. “Ela é produzida sob medida e encosta nas regiões que não devem crescer mais. Com isso, impede o apoio onde há achatamento, moldando o crescimento natural do crânio.

evite o uso exagerado do bebê-conforto, carrinhos, bercinhos diversos, etc, nos quais o bebê fica por horas apoiado na região de trás da cabeça com reduzida movimentação. acostume-se a usar o canguruzinho, sling ou mesmo o colo, procurando, assim que possível, tirar o apoio da região posterior do crânio.