Como Hipócrates separou os medicamentos?

Perguntado por: imesquita5 . Última atualização: 2 de maio de 2023
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O grego Hipócrates marcou uma nova era para a cura quando sistematizou os grupos de medicamentos, dividindo-os em narcóticos, febrífugos e purgantes. Galeno escreveu bastante sobre farmácia e medicamentos, sendo considerado o "Pai da Farmácia".

Hipócrates considera que as doenças resultam do desequilíbrio entre o que denominou Doutrina dos quatro humores: o sangue, a fleuma (estado de espírito), a bílis (amarela) e a atrabile (bílis negra). Para ele, todo corpo traz em si os elementos para a sua recuperação.

– Hipócrates (460-370 a.C.): Médico grego, considerado o “Pai da Medicina”. Foi responsável por uma das primeiras explicações racionais para a relação entre saúde e doença (teoria dos quatro humores corpóreos que equilibravam a saúde).

C. morria Hipócrates, considerado o “pai da Medicina” e o maior médico da Antiguidade. Um homem que mudou o conceito desta disciplina, transformando-a numa ciência. Nascido em Cós e pertencendo a uma linhagem de médicos, era previsível que também se dedicasse à medicina.

Com Hipócrates, o "pai da medicina", a loucura é entendida como um efeito do desarranjo na natureza orgânica do homem, nas disfunções humorais. Tal concepção afasta a influência divina na loucura.

Para Hipócrates o homem tem que ser visto também como parte integrante do ambiente em que vive. Para ele todo o contexto onde está a pessoa tem que ser analisado pois elementos como os ventos, as águas, as mudanças climáticas e a posição das casas e o relevo vão ter influência sobre a saúde e a doença dos indivíduos.

Hipócrates

Uma curiosidade muito comum é sobre quem seria o pai da Medicina, aquele responsável pelas primeiras grandes contribuições científicas. Há um consenso entre historiadores e profissionais da Medicina que essa pessoa seria Hipócrates.

Aplicarei os regimes para o bem do doente segundo o meu poder e entendimento, nunca para causar dano ou mal a alguém. A ninguém darei por comprazer, nem remédio mortal nem um conselho que induza à perda. Do mesmo modo não darei a nenhuma mulher uma substância abortiva. Conservarei imaculada minha vida e minha arte.

bastão de Esculápio

O símbolo da Medicina, na verdade, é uma serpente enrolada ao bastão de Esculápio, ou Asclépio, nome do deus que simbolizava a Medicina na mitologia grega.

Imhotep

Nesse sentido, o primeiro médico da história seria Imhotep (2655 a.C. – 2600 a.C.), que deixou um tratado com 48 casos médicos, organizados em secções, como diagnóstico e possibilidade de tratamento, no papiro de Edwim Smith.

Luís XIV

Com a propagação da lepra, Luís XIV, rei da França, amplia o número de farmácias hospitalares. E em 1777, Luís XV determina a substituição do termo apoticário por farmacêutico. No século 18, a profissão farmacêutica se separa da medicina e fica proibido ser médico e proprietário de botica.

Mais adiante, no século XVIII, a profissão farmacêutica separa-se da medicina e fica proibido ao médico ser proprietário de uma botica. Com isso, dá início na antiga Roma a separação daqueles que diagnosticavam a doença e dos que misturavam matérias para produzir porções de cura.

Galeno (131-200 d.C.), considerado o “Pai da Farmácia”, sistematizou pela primeira vez, as matérias-primas necessárias à preparação dos medicamentos e a sua preparação como nunca tinha sido feito.

Significado de Hipócrates
substantivo [Medicina] Pai da Medicina, maior médico da Antiguidade (ilha de Cós 460-Tessalia 364 a.C.). Iniciador da observação clínica, deixou um corpo de doutrinas (Corpus hippocraticum) dos mais notáveis e de que fazem parte numerosos tratados: sobre os ares, as águas e os.

Dentre os três primeiros médicos que pisaram em solo brasileiro, os dados mais confiáveis são os de Mestre João, em virtude da carta enviada ao rei D. Manoel, na época do descobrimento do Brasil. Espanhol, oriundo da Galícia, seu nome verdadeiro nome era Joan Faras. Foi o primeiro médico e cientista a atuar no País.

Hipócrates desenvolveu a primeira classificação dos transtornos mentais, discriminando sistematicamente a mania, a melancolia e a paranoia. Aretaeus da Capadócia, já no século I d.C., descreveu a mania e a melancolia como fenômenos diferentes da mesma doença, sendo essa a primeira concepção da bipolaridade.