Como funciona o retroativo do dissídio?

Perguntado por: evidal9 . Última atualização: 26 de abril de 2023
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O que é dissídio retroativo? Diferentes categorias trabalhistas têm datas-base distintas. Esta data é conhecida por ser a data escolhida para ser feita a correção salarial, determinada por convenções ou sindicatos. O pagamento feito das diferenças que não foram pagas é chamado de dissídio retroativo.

Usando como base o salário mínimo de 2021 e supondo uma porcentagem de reajuste de 10% acordada pela CCT, teremos o seguinte cálculo: Valor do reajuste (VR) = salário atual (SA) + porcentagem do reajuste (PR) R$ 1.212,00 (AS) x 10% (PR) = R$ 121,20 (VR)

O que acontece se a empresa não pagar o dissídio? Quando a empresa não paga o dissídio, significa que ela está desrespeitando e descumprindo o Acordo ou Convenção Coletiva, e pode correr o risco de pagar multa e, ainda, sofrer uma ação judicial no Ministério do Trabalho.

O cálculo do dissídio salarial é feito a partir do valor do salário base, aplicando-se sobre ele o reajuste. Basta multiplicar o salário base pelo índice de reajuste para saber qual o valor do aumento.

Caso tenha direito ao recebimento do dissídio, o trabalhador geralmente receberá esse valor junto com o salário do mês em que o aumento foi concedido. Em algumas situações, o dissídio pode ser pago em parcelas ao longo de alguns meses.

60 dias

Quanto tempo demora para receber o retroativo? Em geral, o segurado pode demorar até 60 dias para receber os valores destinados através da Requisição de Pequeno Valor.

O retroativo é destinado aos pais solteiros que cuidam sozinhos de filhos menores de idade. Para receber é necessário estar inscrito no CadÚnico, ter recebido o Auxílio até 2 de julho de 2020 e ser cadastrado como “Responsável Familiar” no programa.

O pagamento feito das diferenças que não foram pagas é chamado de dissídio retroativo. Por isso é essencial conferir a data-base e a data que a publicação foi feita para ser efetivada com sucesso.

O dissídio individual é um processo judicial que ocorre quando um trabalhador não concorda com o valor do seu salário ou com os benefícios oferecidos pela empresa. Nesse caso, o trabalhador pode entrar com uma ação na justiça do trabalho para obter um reajuste salarial ou melhores condições de trabalho.

A data-base é definida no primeiro dia do mês, a partir do qual se inicia uma nova versão do acordo ou convenção. Por exemplo: se um acordo passa a vigorar em janeiro de 2022, a data-base dele é o dia 1 de janeiro.

Sim, e obrigatório, afinal a culpa não é dos empregados, na própria convenção coletiva existe clausula onde constará o prazo para pagto da diferença e além disso na propria SEFIP tem o código especifico para essa diferença, onde não irá gerar multa e nem encargos, tanto para o FGTS como para o INSS.

Essa data-base pode durar, no máximo, 2 anos. O ideal é que, durante esse período, seja fechado um novo acordo entre as partes. Assim, é possível planejar o início da nova data-base de maneira subsequente à antiga que vai se encerrar.

Em caso de atraso no pagamento do salário, fica estabelecida multa de 10% sobre o saldo salarial na hipótese de 1 dia de atraso e mais 5% ao dia. A multa, no entanto, precisa ser cobrada judicialmente. Em caso de dúvidas sobre esse assunto, consulte o departamento jurídico do Sindicato!

Motivo: Dissídio coletivo
Segundo a lei, trabalhadores não podem ser demitidos 30 dias antes de uma negociação coletiva. Isso porque, nesse período, a empresa é obrigada a pagar a indenização equivalente a um salário.

A grande maioria dos salários vigentes no início de 2023 segue o dissídio celebrado no ano anterior, com data-base de maio de 2022.

O cálculo do dissídio salarial é de responsabilidade do setor de recursos humanos da empresa e é descrito na folha de pagamento dos funcionários. Se você já sabe a porcentagem do dissídio estabelecido e quer descobrir o valor de aumento no salário, basta fazer um cálculo simples sobre a sua remuneração.

Isso depende do CCT, tem sindicato que estabelece que se faça a compensação caso tenha tido aumento de valor. Se for menor que o dissidio, pagar a diferença. Já tem sindicado que diz que pode ser feita essa compensação.

O dissídio proporcional é realizado quando um trabalhador começa a fazer parte da empresa após a data-base do ajuste salarial . Portanto, esse funcionário receberá o dissídio proporcional aos meses trabalhados.

Todos os trabalhadores contratados pelo regime da CLT tem direito ao reajuste salarial anual, independente da sua categoria profissional. É importante observar, no entanto, que a data em que o funcionário inicia suas atividades influencia no valor a receber do dissídio.

A Dataprev ainda mantém o seu site de consulta aberto. Os beneficiários que desejam saber se terão direito às parcelas retroativas pagas em 2022 podem acessar e fazer a consulta pelo CPF no site https://consultaauxilio.cidadania.gov.br/consulta/.

60 dias

Ou seja, o prazo máximo de análise dos benefícios é de 60 dias.