Como funciona a mente de quem tem epilepsia?

Perguntado por: rlima . Última atualização: 28 de abril de 2023
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Os pacientes com mais tempo de epilepsia apresentam maior área do cérebro comprometida, o que demonstra que a doença provoca um aumento gradativo de atrofias e prejuízos cognitivos, conforme progride.

Pacientes com epilepsia têm maior propensão à depressão e à ansiedade.

Uma pesquisa da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) analisou os efeitos na memória em pacientes que sofrem de epilepsia de difícil controle. Os resultados apontaram que as crises, ainda que originais de um lado do cérebro, afetam ambos os lados do órgão, comprometendo a memória verbal e não verbal das pessoas.

Os principais fatores desencadeantes das crises de epilepsia em adultos são: o estresse emocional, mas também condições de desequilíbrio metabólico como a hipoglicemia, hipóxia ou hiponatremia – baixo açúcar no sangue, baixa concentração de oxigênio no sangue e baixo nível de sódio no sangue, respectivamente.

As Causas da Convulsão podem estar relacionadas com patologias, como: Meningites; Encefalites; Epilepsia; Tétano; No entanto, nos casos mais graves, podem surgir sequelas como epilepsia, tonturas frequentes, dor de cabeça constante, vertigens ou perda de memória, por exemplo.

Não ingerir bebidas alcoólicas, evitar o jejum prolongado e a privação de sono são fatores importantes para impedir casos futuros de crise epiléptica.

  1. nunca segure a pessoa ou tente impedir seus movimentos;
  2. não coloque nada em sua boca, isso poderá lesionar seus dentes e/ou a mandíbula. Uma pessoa em convulsão não irá engolir a própria língua;
  3. não tente fazer procedimentos de respiração boca-a-boca;
  4. não ofereça água ou comida até que ela esteja totalmente consciente.

Epilepsia: o que fazer ao presenciar uma crise
- Coloque alguma peça macia sob a cabeça do indivíduo. - Procure acomodar o paciente de lado, de forma que não haja risco de aspiração de excesso de saliva ou vômito. - Não coloque a mão na boca da pessoa para desenrolar a língua. Isso é mito e pode acabar em mordida.

Estresse, ansiedade e outros transtornos de humor podem desencadear convulsões, mas são bastante comuns entre pessoas com epilepsia.

A epilepsia apresenta diferentes causas, as quais incluem doenças genéticas, tumores no cérebro, traumas no crânio, falta de oxigenação durante o parto, AVC, meningite e encefalite herpética.

Crises convulsivas – as mais perigosas e urgentes
Conhecida na medicina como crise tônico-clônica, as convulsões fazem com que a pessoa de repente, ou com aviso prévio (como por exemplo, a aura), perca o controle do corpo. Assim, parte da musculatura do corpo passa a ter movimentos involuntários.

Os pacientes portadores de epilepsia têm, potencialmente, condições de desenvolver alterações de ordem cognitiva e/ou psíquicas, seja pela multiplicidade de possibilidades de desenvolvimento do foco irritativo cerebral ou proporcional à diversificação de funcionalidade dos grupamentos neuronais.

Lúpus e epilepsia podem ser incluídas no rol de doenças para aposentadoria por incapacidade — Rádio Senado.

Se o portador de epilepsia restar incapacitado para o labor ou para atividade habitual por mais de quinze dias consecutivos, poderá requerer o auxílio-doença (auxílio por incapacidade temporária) diretamente na autarquia previdenciária, nos termos dos artigos 59 ao 64 da Lei de Benefícios.

Não há cura para epilepsia. Por isso, o objetivo do tratamento é evitar a ocorrência de crises. Para tal, é importante reconhecer a condição e saber que, com a medicação adequada, 70% das pessoas terão vida normal.

Na Bíblia encontramos duas descrições de pessoas com epilepsia. Uma está em Marcos 9:14-29 que nos conta o tratamento de um menino que foi trazido por seu pai a Jesus, passagem imortalizada nos célebres quadros de Rafael e Rubens da Transfiguração de Cristo.

Essas pessoas têm vida normal, desde que atendam às orientações médicas. Isto é: usar correta e regularmente a medicação, evitar excesso de bebidas alcoólicas e manter uma rotina de sono saudável. As pessoas com epilepsia podem e devem trabalhar como qualquer outra pessoa.

As psicoses correlacionadas com a epilepsia podem se assemelhar à esquizofrenia (esquizomorfas) ou se assemelhar a depressão e transtorno bipolar (distímicas), e podem chegar ao Furor Epiléptico. Freqüentes no estado pós-ictal, geralmente surge após uma descompensação com aumento do número de das crises epilépticas.

Os pacientes não podem ingerir frutas ou legumes ricos em amido; pães, massas ou grãos; ou fontes de açúcares simples. A preparação de alimentos deve ser cuidadosa, prestando muita atenção na seleção, pesagem e cozimento de cada refeição ou componente dietético.

A frequência das convulsões é geralmente controlada por meio de medicamentos. Mas, de acordo com a Associação Brasileira de Epilepsia (ABE), cerca de 30% dos casos é de difícil controle medicamentoso -- a chamada epilepsia farmacorresistente.

Ainda não se sabe completamente o que causa a epilepsia, porém, pode ter origem de ferimentos sofridos na cabeça, recentes ou não, traumas na hora do parto, abusos de álcool e drogas, tumores e outras doenças neurológicas. O tratamento pode ser feito através de medicação.