Como funciona a carência do plano de saúde para parto?

Perguntado por: mguterres . Última atualização: 16 de maio de 2023
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Vale notar que a carência regular para realização de parto a termo com a cobertura do plano de saúde é de 300 dias. Portanto, os beneficiários devem ter esse prazo em mente, no caso de uma gravidez planejada.

A única forma de não ter a carência para parto é entrar em uma contratação empresarial (via CNPJ) com pelo menos 30 vidas. Desta forma não existe a aplicação de carências.

O bebê recém-nascido tem direito à plano de saúde sem carência? Sim, desde que a inclusão do recém-nascido como dependente no plano de saúde do pai ou da mãe ocorra em até 30 dias após o parto.

Em média, um parto no Brasil na rede particular sai por R$ 15 mil – incluindo o obstetra, um auxiliar e/ou um instrumentador, um anestesista e um pediatra neonatal -, segundo Antônio Jorge Salomão, diretor da AMB (Associação Médica Brasileira).

Existe plano de saúde para gestação
Na realidade não existe plano de saúde específico para a gestação. O que existe é a contratação opcional na cobertura de obstetrícia. Portanto o plano tem um valor básico e se você desejar contratar a cobertura de obstetrícia terá que pagar um valor adicional.

Situações de urgência e emergência incluem os casos de parto prematuro, decorrente de complicações na gestação e que ocorre antes das 38 semanas indicadas. Vale notar que a carência regular para realização de parto a termo com a cobertura do plano de saúde é de 300 dias.

A mulher pode contratar a Unimed planos de saúde já estando grávida, mas, isso não quer dizer que ela terá um atendimento completo na gestação. Como mencionado, o prazo de carência para parto é de 300 dias, portanto esse procedimento não será coberto pelo plano.

Assistência ao recém-nascido
O plano de saúde hospitalar com obstetrícia cobre também o atendimento ao recém-nascido, seja ele filho natural ou adotivo, nos 30 primeiros dias de vida, mesmo que a criança ainda não esteja inserida no plano.

A relatora, ministra Nancy Andrighi, explicou que o artigo 12, III, a, da Lei 9.656/1998 estabelece garantia de cobertura assistencial ao recém-nascido, filho natural ou adotivo do consumidor, ou de seu dependente, durante os primeiros 30 dias após o parto.

A gravidez não gera qualquer impedimento para a mulher fazer a contratação de um Plano de Saúde de qualquer Operadora.

O plano de saúde para o bebê funciona da mesma forma como para qualquer consumidor, independentemente da idade. A operadora de saúde é obrigada a cobrir o que está relacionado no rol de procedimentos ANS, agência que regula os convênios médicos do país. Além disso, a seguradora deve cumprir tudo o que foi contratado.

Quanto custa um plano de saúde para bebê? O plano de saúde para bebê custa em média R$ 120,00 a R$ 140,00, dependendo da operadora e da modalidade escolhidas. Nesse valor, estão inclusas as vacinas, as consultas ao pediatra e também os exames preventivos.

Conforme explica o advogado, presidente da Comissão de Saúde Suplementar da OAB/MS, Cleber Tejada de Almeida, nos casos de gestação, o parto prematuro pode ser considerado um procedimento de urgência. “Para melhor entendimento, o parto a termo é aquele realizado a partir da 38ª semana de gravidez.

De acordo com Associação Médica Brasileira (AMB),o valor de uma cesarea particular 2021 era de em torno de R$ 15 mil reais, valores ainda presentes para um parto particular em 2022 - incluindo o obstetra, um auxiliar e/ou um instrumentador, um anestesista, um pediatra e UTI neonatal. Mas esse valor é apenas uma base.