Como funciona a análise sintática?

Perguntado por: rmoraes3 . Última atualização: 29 de janeiro de 2023
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A análise sintática é o estudo da função de cada termo de uma oração. Um termo, ou palavra, pode ser classificado de forma diferente de acordo com a função que desempenha na oração. Assim, é preciso entender o papel de cada um deles para fazer a sua análise sintática.

Função sintática é o papel que cada um dos termos da oração desempenha em relação aos outros. Em sintaxe, os termos da oração podem ser essenciais, integrantes ou acessórios, de acordo com a sua função. Dessa forma, as funções sintáticas são as seguintes: Essenciais: sujeito e predicado.

— Classificar as palavras sintaticamente significa conhecer a função que elas exercem na frase e isso tem a ver com a relação que têm umas com as outras. Veja: (1) «O moço abraçou o pai quando o encontrou.» Na frase acima, os dois primeiros 'o'(s) antecedem, respectivamente, os substantivos 'moço' e 'pai'.

A função sintática de uma palavra é o papel que ela desempenha dentro de uma oração na relação com outros termos. Vejamos um exemplo: Pedi o carro ao meu pai ontem.

Sintaxe é a parte da gramática que estuda a organização dos termos em um período. Esse pode ser simples, quando há um só verbo. Por exemplo: Nise da Silveira foi uma renomada psiquiatra brasileira. Também pode ser composto, quando há mais de um verbo.

A ordem de estudos é a seguinte:

  • Frase.
  • Oração.
  • Período.
  • Sujeito e predicado.
  • Termos integrantes das orações.
  • Termos acessórios das orações.
  • Orações coordenadas.
  • Orações subordinadas.

Na análise morfológica, as classes gramaticais (substantivo, verbo, advérbio, pronome, numeral, preposição, conjunção, interjeição, artigo e adjetivo) são colocadas em evidência. Portanto, cada palavra será analisada como se fosse única. Nesse momento, não há interesse na função que a palavra exerce dentro da oração.

As frases que possuem verbo são geralmente estruturadas a partir de dois elementos essenciais: sujeito e predicado. Isso não significa, no entanto, que tais frases devam ser formadas, no mínimo, por dois vocábulos. Na frase "Saímos", por exemplo, há um sujeito implícito na terminação do verbo: nós.

Predicativo é o termo que confere ao sujeito ou ao objeto uma qualidade, uma característica. Existem dois tipos de predicativo: o PREDICATIVO DO SUJEITO e o PREDICATIVO DO OBJETO. PREDICATIVO DO SUJEITO: termo que caracteriza o sujeito da oração.

Quando o complemento - preposição - é exigido classificamos como objeto indireto, quando o complemento não é obrigatório chamamos de objeto direto. Dessa forma, os verbos transitivos diretos não necessitam ser complementados com preposição.

De acordo com a gramática portuguesa, esses termos são divididos em: Termos essenciais da oração: sujeito e o predicado da oração; Termos integrantes da oração: termos que integram e complementam o sentido da oração; Termos acessórios da oração: adjunto adverbial, o adjunto adnominal e o aposto.

São classificados em:

  • Termos essenciais (sujeito e predicado)
  • Termos integrantes (complementos verbais, complemento nominal e agente da passiva)
  • Termos acessórios (adjunto adverbial, adjunto adnominal, aposto e vocativo)

Predicado nominal: é aquele que tem como núcleo um nome, uma forma verbal (substantivo, adjetivo, locução adjetiva). Tipo de predicado em que ocorre verbo de ligação e predicativo do sujeito. Predicado verbal: é aquele que tem como núcleo um verbo. Ex: Os jogadores andam pelo gramado.

O sujeito é o elemento que executa e/ou sofre a ação do verbo. O predicado é composto de verbo, objeto e complementos, estando relacionado ao sujeito quando ele existe na oração. O sujeito pode ser classificado como simples ou composto, expresso ou oculto, indeterminado, e agente, paciente ou agente e paciente.

Complemento verbal diz respeito ao termo que completa o sentido do verbo transitivo, e pode ser: objeto direto e objeto indireto. O objeto direto completa o sentido do verbo sem o uso de preposição, ou seja, se liga diretamente ao verbo transitivo sem o uso de preposição.

“Por quê” deve ser usado no final das frases e tem o mesmo sentido de “por qual razão”. Já “porque” tem o mesmo valor de “pois” e é usado em respostas. Por fim, “porquê” é sinônimo de “motivo”, e sempre deve ser precedido de um artigo ou numeral. Ufa, são muitas regras, não é mesmo?

A análise sintática caracteriza-se como uma particularidade inerente aos postulados gramaticais cuja finalidade se atém ao estudo das palavras de acordo com a função que elas desempenham em meio a um determinado contexto linguístico.