Como Freud explica o Complexo de Édipo?

Perguntado por: ealves8 . Última atualização: 14 de maio de 2023
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Freud, nesse texto, defende a tese de que o objeto original de amor da menina, da mesma forma que do menino, é a mãe; mas insiste na idéia de que o abandono da mãe, como objeto de amor, é condição necessária para a entrada da menina no Édipo.

Para a Psicanálise, é a resolução do Complexo de Édipo que permitirá à criança desenvolver sua sexualidade de maneira saudável e satisfatória para que, futuramente, ela possa encontrar um parceiro/parceira que seja o mais adequado aos seus desejos e expectativas.

Freud identificou que os relacionamentos íntimos possuem uma carga emocional ambivalente, com duas cargas. Assim, com isso, afirmou que mesmo a manifestação mais verdadeira de amor pode não ser o que aparenta. De modo inconsciente, há uma opositividade por baixo desse sentimento bom.

A expressão "Freud explica" é geralmente usada para se referir a uma explicação psicológica de um comportamento que parece ser difícil de entender. Isso se refere ao trabalho de Sigmund Freud, que é considerado o pai da psicanálise, uma das principais teorias psicológicas do século XX.

O amor-paixão se dirige ao outro como objeto, buscando complementaridade e revelando sua raiz narcísica, já indicada por Freud. Ou seja, o sujeito ama para ser amado.

Ser mãe é correlato da falta do objeto essencial para a mulher: o falo. Para a mãe, a criança, longe de ser apenas a criança, é também o falo. Ao tomar este valor de falo, ela se identifica com o significante do desejo materno.

A Síndrome de Electra ocorre quando a menina, entre 3 e 6 anos de idade, desenvolve um afeto excessivo pelo pai. Isso faz com que ela entre em competição com a mãe, considerando que precisa disputar atenção da figura masculina. Em alguns casos as meninas podem verbalizar o sonho de se casar com os pais.

O Édipo mal resolvido suscita as neuroses adultas, a evitação da castração causa neuroses, tiques, manias, perversões. A angustia de castração e o seu retorno como recalcado na vida a adulta é a medula espinhal da neurose masculina. O prazer e o medo de ser punido esta na base dessa neurose, logo o Édipo é uma neurose.

Édipo vagava pela estrada, depois de consultar o oráculo de Delfos, quando encontrou Laio, que o agrediu verbal e fisicamente. Édipo reagiu e acabou matando Laio.

até que ponto somos donos de nosso destino, se consideramos que existe uma força superior a nossa simples vontade humana, viveremos de maneira mais humilde e aceitaremos o destino de nossas vidas, ainda que lutemos para melhorar nossa sorte (que os gregos chamavam de fortuna).

O Complexo de Édipo é o processo na formação da personalidade pelo qual toda pessoa passa. O que ocorre, em algumas pessoas, é o entendimento do "amor do pai" ou "amor da mãe" pelo filho(a). (Chamado de complexo de Electra, por Yung, no caso da filha).

Para Freud, o oposto do amor não é o ódio, mas a indiferença.

Segundo esse autor, a seqüência apresentada nos Três ensaios (dor-excitação-prazer preliminar) fornecerá uma chave central à compreensão das diferentes formas de perversão masoquista, que, a seu ver, "é apenas uma exacerbação e uma fixação de uma dimensão muito importante da sexualidade humana, ab origine." (Laplanche, ...

Ele dizia que Deus é “uma exaltação do pai”, “uma sublimação do pai”, “um substituto do pai”, “uma cópia do pai” e finalmente que “Deus é o pai”.

O objetivo da psicanálise sob o ponto de vista científico
Do ponto de vista científico, o objetivo de Freud foi colocar a Psicanálise como ciência hermenêutica, que ajudaria a interpretar fenômenos sociais, culturais, políticos e morais.

Suas descobertas sugeriram uma outra maneira de tratar transtornos mentais. Oitenta anos depois de sua morte, ocorrida em 23 de setembro de 1939, a expressão “Freud explica” —ou seu oposto, “Nem Freud explica” — tornou-se tão popular que foi incluída em canções, de Zé Ramalho a Wesley Safadão.

A afirmativa "Freud explica" pode ser entendida em ao menos três sentidos diferentes: o de senso comum, o ideológico e o científico. Cada um deles implica em diferentes concepções no que se refere ao estatuto do conhecimento psicanalítico.