Como foi o primeiro encontro entre europeus e indígenas?

Perguntado por: eazambuja . Última atualização: 23 de fevereiro de 2023
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Inicialmente, não houve violência, mas sim um contato amistoso e movido por boa disposição. Os próprios índios, ao avistarem as caravelas no mar, algo completamente novo, tomaram suas embarcações e navegaram ao encontro dessa novidade.

Resposta verificada por especialistas
Os primeiros contatos do europeus e indígenas foi um choque de culturas, sendo que inicialmente foi um contato pacífico, principalmente da parte dos portugueses, sendo que os Espanhóis, ao chegarem, logo entraram em guerra com os indígenas.

Segundo os cronistas da época, os indígenas consideravam os europeus amigos ou inimigos, conforme fossem tratados: amistosamente ou com hostilidade. Com o passar do tempo, e ante a necessidade crescente de mão de obra dos senhores de engenho, essa relação sofreu alterações.

O descobrimento da América é como ficou conhecida a chegada dos espanhóis aqui, em 12 de outubro de 1492, em uma ilha que pertence às Bahamas atualmente. A chegada dos europeus nesse contexto aconteceu pela expedição de Cristóvão Colombo, navegante genovês que comandou três embarcações financiadas pela Espanha.

Resposta. Explicação: Eu acho que o encontro entre os europeus e os povos originários foram um caos. Duas culturas se colidindo em forma de invasão, idiomas diferentes, aparências totalmente opostas e opressão por parte dos europeus não poderia dar em boa coisa.

Os portugueses chegaram ao Brasil por meio da expedição de Pedro Álvares Cabral, em abril de 1500. A colonização do Brasil teve três importantes ciclos econômicos: pau-brasil, açúcar e ouro. A escravização foi introduzida por volta de 1530, sendo que os escravizados eram indígenas e africanos.

Com a chegada da primeira leva de europeus, logo no primeiro século, a população indígena foi reduzida a quatro milhões, com as doenças e o extermínio. Atualmente, no Brasil, são cerca de 450 mil indígenas distribuídos por todo o território brasileiro.

No pequeno trecho, fica fácil destacar que os portugueses recorriam aos indígenas para evitar a dominação de outros europeus e até para a obtenção de alimentos em um território ainda desconhecido.

O apoio indígena foi decisivo para o triunfo da colonização portuguesa. Com este apoio, entretanto, as lideranças indígenas tinham seus próprios objetivos: lutar contra seus inimigos tradicionais, que, por sua vez, também se aliavam aos inimigos dos portugueses (franceses e holandeses) por idênticas razões.

A postura predatória tomada pelos colonizadores e a visão bestializante e desvalorizadora do indígena obedeceram, no século XVI à tendência eurocêntrica que enxergava a América reduzindo-a a visão do continente sem passado, e seus homens, como homens sem cultura.

Resposta verificada por especialistas. Com mortes devido a transmissão de doenças, trocas de materiais e violência.

Os primeiros contatos entre os portugueses e os nativos indígenas brasileiros foram de estranhamento mútuo, e, ao mesmo tempo, marcados pela paz nas relações entre ambos, de maneira que o escambo foi comum e serviu como forma de intercâmbio entre ambas as culturas.

Na atualidade
Desembarque de Cabral em Porto Seguro (pintura de Oscar Pereira da Silva): portugueses que chegaram ao Brasil em 1500 eram eurocêntricos, pois acreditavam que a cultura europeia era superior à indígena. Esse é um bom exemplo do eurocentrismo.

Desde os contatos iniciais com os indígenas, os portugueses, de um modo geral, desenvolveram uma visão ambígua sobre eles. O próprio Caminha, em sua carta ao rei Dom Manuel, descreveu-os como "rijos, saudáveis e inocentes". Ao mesmo tempo, comparou-os com animais, chamando-os de "gente bestial e de pouco saber".