Como foi a morte de Leonardo da Vince?

Perguntado por: esampaio . Última atualização: 19 de maio de 2023
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Sua morte aconteceu em 2 de maio de 1519, na França, onde vivia na época. Ao que tudo indica ele provavelmente sofreu um derrame cerebral aos 67 anos.

Ele registrou seu desejo em testamento, determinando que 60 mendigos acompanhassem seu caixão entre os familiares, amigos e nobres que lá também estariam. Não foi difícil reunir os desvalidos. Nos arredores de Clos Lucé, em Amboise, onde Da Vinci morreu, em 1519, havia robusta população de miseráveis.

10 – As últimas palavras de Leonardo foram de extrema humildade. As últimas palavras de Leonardo da Vinci foram: “Ofendi a Deus e a humanidade, fazendo muito pouco da minha vida”.

O desprezo dele por pintores que não se preocupavam com aprender anatomia era mais ou menos resumido em suas críticas àqueles que “desenham figuras de nudez que parecem madeira, sem nenhuma graça, que fazem você pensar que está vendo um saco de nozes, mais do que a forma humana”.

Francesco Melzi entrou na vida de Leonardo por volta de 1505. Era um jovem de uma família nobre milanesa e tinha um papel na oficina semelhante ao de um secretário particular. Ele e Leonardo logo desenvolveram uma intimidade que Mills e Mullin comparam à de um pai com seu filho.

Sua escrita era feita de forma espelhada porque ele tomava muito cuidado para não borrar. Era canhoto, mas escrevia com as duas mãos com facilidade. Em alguns museus, existem espelhos próximos às páginas de seus cadernos para possibilitar a leitura da escrita espelhada.

Da Vinci escrevia ao contrário, de forma que só era possível ler seus diários se colocasse um espelho na frente da folha uma ideia de óptica bastante avançada para sua época. Há uma hipótese de que sua escrita seja dessa forma graças ao fato de ser canhoto e não querer que sua mão sujasse ou que a tinta borrasse.

Entre suas obras mais famosas e conhecidas estão “A última ceia” e “Mona Lisa”. Mas as suas criações não pararam por aí. Ele realizou inúmeros estudos no que diz respeito às mais diversas áreas, como arquitetura, engenharia civil, Matemática, escultura, óptica e até anatomia humana.

Capela de Saint-Hubert, Amboise, França

A construção da lenda da Mona Lisa
Diz-se que quem encomendou o quadro de Leonardo da Vinci era um nobre instalado em Florença. Duas vezes viúvo, Francesco del Giocondo casou em 1495 com uma jovem mulher de nome Lisa. Foi esta história que deu o nome a este pequeno quadro de uma dimensão de 77x53 cm.

A teoria mais aceita entre os historiadores e cientistas da arte, na atualidade, é de que a pessoa retratada é Lisa Gherardini (1479-1542). Lisa foi uma italiana nascida em Florença e seu marido, Francesco del Giocondo, foi quem encomendou a obra para o pintor.

“O que fez de Leonardo um gênio e o diferenciou do restante das pessoas que são apenas extraordinariamente inteligentes foi a criatividade, a habilidade de aplicar a imaginação ao intelecto”, diz o biógrafo.

Ter coragem para ultrapassar fronteiras. “O grande legado de Leonardo da Vinci é demonstrar tudo o que o ser humano pode criar quando ultrapassa fronteiras e se liberta de alguns padrões. Ele foi capaz de não só observar a realidade, mas de criar uma nova e mais abstrata”, defendeu Stefan Klein.

Leonardo da Vinci era ambidestro, e costumava escrever com a mão esquerda, o que provocava que a tinta manchasse facilmente se escrevesse com o sistema de escrita normal, ou seja, da esquerda para a direita. Também poderá ter querido proteger as suas ideias e evitar que fossem roubadas por outros.