Como foi a intervenção militar no Brasil?

Perguntado por: osales . Última atualização: 5 de fevereiro de 2023
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Na madrugada de 31 de março de 1964 o general Olympio Mourão Filho iniciou a Operação Popeye, mobilizando tropas de Juiz de Fora rumo ao Rio de Janeiro com o objetivo de depor o governo constitucional de João Goulart. O presidente encontrava-se no Rio de Janeiro quando recebeu um manifesto exigindo sua renúncia.

No dia 31 de março, uma rebelião organizada por Olympio de Mourão deu início ao golpe civil-militar. Olympio Mourão era comandante da 4ª Região Militar e iniciou uma rebelião em Juiz de Fora. Suas tropas marcharam em direção ao Rio de Janeiro com o objetivo de derrubar o governo.

Ao alegarem que eram necessárias medidas drásticas para restaurar a ordem, no auge da guerra fria e da polarização mundial EUA-URSS, as forças armadas dão início a um regime que duraria 21 anos, marcado pela chamada "doutrina da segurança nacional", caracterizada pela censura e pela repressão a qualquer ideologia que ...

Se uma intervenção federal acontecer, ela pode causar algumas alterações no modo de funcionamento do Estado. Na intervenção o Estado pode perder temporariamente a capacidade sobre algumas decisões, tomadas pelos militares responsáveis pela intervenção — chamados de interventores.

Uma das consequências mais gritantes da ditadura militar foi o aumento da desigualdade social. Para além disso, a falta de acesso da população à dados públicos, aumento da concentração de renda, inflação e aumento do endividamento externo.

Há relatos de tortura com marteladas e choques elétricos, inclusive a mulheres grávidas, e em seus órgãos genitais. Alguns dos ministros aceitam quando as acusações são contra o Dops (Departamento de Ordem Política e Social), órgão do governo brasileiro da época.

Neste cenário, lançaram-se à luta armada dezenas de organizações, das quais destacaram-se a Ação Libertadora Nacional (ALN), o Comando de Libertação Nacional (COLINA), o Movimento Revolucionário 8 de Outubro (MR-8), o Partido Comunista do Brasil (PCdoB), a Vanguarda Popular Revolucionária (VPR) e a Vanguarda Armada ...

O Congresso Nacional ratificou a indicação do comando militar e, em eleição no dia 11 de abril de 1964, elegeu Presidente da República o marechal Castelo Branco, então Chefe do Estado-Maior do Exército.

Incitação ao crime
A incitação ao golpe militar e à intervenção militar pode se enquadrar nessa tipificação, especialmente vinculada às condutas do artigo 359-L e do artigo 359-M da Lei 14.197/2021. A pena para quem incita, publicamente, a prática de crime é detenção, de três a seis meses, ou multa.

A intervenção lança no espaço público questões que provocam discussões em toda a população. De uma maneira ou de outra, ela faz com que as pessoas parem sua rotina por alguns minutos, seja para questionar, criticar ou simplesmente contemplar a arte.

As intervenções são manifestações organizadas por grupos de artistas com o propósito de transmitir mensagens. Elas são um tipo de arte que tem o objetivo de questionar e transformar a vida cotidiana.

Os principais acontecimentos dele estão relacionados com a discussão em torno das Reformas de Base, reformas estruturais propostas pelo presidente, e da conspiração golpista, que se realizou durante o mandato de Jango e resultou na sua destituição por meio do Golpe Civil-Militar de 1964.

Os militares estavam insatisfeitos com suas remunerações, queriam melhorias no sistema de promoção de carreira e a permissão para opinar suas posições políticas, algo proibido na época. Isso contribuiu para que o republicanismo fosse ventilado no seu interior.

O Regime militar brasileiro durou entre 1964 e 1985, época em que os presidentes que assumiram o comando do país eram militares generais, conservadores e autoritários. As Forças Armadas Brasileiras estavam envolvidas no processo, ou seja o Exército, a Marinha e a Aeronáutica.

Assim, o Presidente da República é o Comandante Supremo das Forças Armadas, conforme estabelecido no art. 142 da Constituição Federal e o Ministro de Estado da Defesa exerce a direção superior das Forças Armadas.

Segundo o estudo, do total de mortes ocorridas durante a intervenção militar, 172 ocorreram nas 553 operações que o Exército realizou no estado.

Foi o caso do Brasil, Bolívia, Argentina, Chile, Paraguai e Uruguai, que sofreram golpes de Estado e a instauração de ditaduras militares logo em sequência (em 1954, no Paraguai; em 1964, na Bolívia e no Brasil; em 1973, no Chile e no Uruguai; e em 1976 na Argentina).