Como ficaria o Brasil em uma guerra nuclear?

Perguntado por: ehernandes . Última atualização: 2 de maio de 2023
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No caso de um ataque com bombas nucleares, Sarah Lima diz que um efeito imediato no Brasil seria "o aumento da inflação e dos preços de diversos produtos, assim como a possibilidade de escassez de determinados produtos importados. Além disso, definitivamente não haveria qualquer espaço para "neutralidade"", afirma.

Um deles é o bloqueio da luz do sol por fuligem devido à força das explosões, prejudicando a produção de alimentos." Ele também cita o risco de contaminação em larga escala por radiação, além da perda de equipamentos tecnológicos por interferência radioativa.

No caso do Brasil, o principal temor seria uma eventual contaminação de carne e produtos agrícolas que tiveram algum contato com radiação. No desdobramento da tragédia de Chernobyl, em 1986, o Brasil importou toneladas de alimento contaminado da Europa em meio a uma crise de abastecimento.

Atualmente acredita-se que existam 63 bunkers em funcionamento no Brasil, sendo 53 deles no Estado de São Paulo. A estimativa é da empresa RCI First, responsável pela construção de 58 deles. A maior concentração está nas mansões dos bairros ricos da capital: Morumbi, Jardins e Alto de Pinheiros.

Coreia do Norte

Coreia do Norte está mais capacitada para realizar um ataque nuclear contra os EUA, dizem analistas.

Hoje a Rússia tem em torno de 5.977 ogivas, e os Estados Unidos, 5.550. Há muito debate sobre quantas vezes esse arsenal poderia destruir a Terra. "Mas, segundo dados mais aceitos, seria de 16 vezes.

Bloomberg — Um novo estudo sobre o impacto que uma guerra nuclear poderia causar ao mundo concluiu que qualquer conflito mergulharia o planeta na escuridão e faria com que as temperaturas caíssem drasticamente, o que acabaria com grande parte da vida marinha.

Uma guerra nuclear moderna pode matar até 5 bilhões de pessoas devido ao impacto da fome global desencadeada pela fuligem que bloquearia a luz solar, afetando plantações. Essas baixas seriam maiores que as causadas pela explosão, estimam cientistas da universidade de Rutgers, nos Estados Unidos.

Islândia

Neste ranking, a Islândia figura como o primeiro. Tanto por sua localização geográfica (no extremo norte da Europa, no meio do Oceano Atlântico) como por sua tradição pacifista.

A Terceira Guerra Mundial teria ainda como consequência o aprofundamento de crises econômicas, sanitárias e de abastecimento, notadamente de alimentos, atingindo sobretudo as nações menos desenvolvidas economicamente.

O iodo presente no organismo humano vem da alimentação, mas o iodo radioativo liberado no ar após um evento nuclear pode ser inalado e absorvido pela glândula. As pílulas de iodo funcionam como um bloqueador à entrada desse iodo venenoso.

Quando uma bomba nuclear explode, ela cria um intenso flash de luz, uma enorme bola de fogo, libera grandes quantidades de energia e produz uma onda de choque devastadora, embora os efeitos dependam do tamanho da arma e de como e onde ela é detonada.

Há vários motivos que fazem com que hoje o Brasil não seja detentor de ogivas nucleares, um deles está na própria Constituição Federal, pois de acordo com o artigo 21 “toda atividade nuclear em território nacional somente será admitida para fins pacíficos e mediante aprovação do Congresso Nacional”.

As explosões nucleares também produzem nuvens de poeira e partículas radioativas que, quando dispersadas na atmosfera, podem causar problemas como envenenamento por radiação aos seres vivos que estiverem próximos a elas.

Localizado a 30 metros de profundidade em um bunker da época da Guerra Fria na Suécia, protegido por sistemas de vigilância e portas de aço de 40 cm de espessura, o Bahnhof Pionen é considerado um dos data centers mais seguros do mundo.

O bunker, que é subterrâneo, se faz útil principalmente em guerras ou desastres na superfície. Ele deve estar no mínimo a dois metros de profundidade e para garantir sua resistência no subsolo, sua estrutura precisa ser feita com concreto armado e vergalhões de aço.

Albânia

É quase impossível caminhar mais de 100 metros na Albânia e não cruzar com um bunker nuclear. Às vezes, eles são quase imperceptíveis, com apenas uma pequena entrada que brota do chão.

Segundo a ICAN, os EUA são o segundo país com o maior número de armas nucleares do mundo, atrás da Rússia, com 5,5 mil. A França tem 290 armas nucleares e o Reino Unido, 225. Ao todo, com a quantidade de cada um dos países citados, são mais de 6 mil armas nucleares — quase o total de ogivas da Rússia.