Como fica uma pessoa sedada no hospital?

Perguntado por: iguedes . Última atualização: 28 de abril de 2023
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Estágio I – estado de analgesia ou desorientação: do início da indução anestésica até a perda da consciência; Estágio II – estado de excitação ou delirium: da perda da consciência ao início da ventilação espontânea. Reflexos ciliares desaparecem, mas outros reflexos se mantêm intactos, como o da tosse e do vômito.

Entre os pacientes que receberam sedativos, a maioria (88,4%) permaneceu sedado por um período maior que 2 dias, com um tempo médio de 5,5 dias, com sedação por infusão contínua (67,2%) de doses combinadas de midazolam e fentanil.

Coma induzido
É o que acontece durante uma cirurgia feita com anestesia geral, por exemplo. “Quando o anestesista aplica uma medicação, ele está induzindo um coma, está gerando um estado de alteração do nível de consciência. O paciente não pode ser despertado, mas não é por uma lesão, e sim pelo efeito da medicação.

Os principais objetivos da sedação são: adaptar o paciente a ventilação mecânica; aliviar a ansiedade e a dor, controlando a agitação psicomotora; atenuar a resposta ao estresse; modular o metabolismo cerebral, auxiliando no manejo da hipertensão intracraniana; e diminuir a responsividade ao ambiente, facilitando o ...

O paciente, além de estar inconsciente, não pode sentir dor nem se mover durante o ato cirúrgico. A sedação da anestesia é feita com drogas de ação muito curta, pois o objetivo é que o paciente consiga acordar quando a cirurgia acaba (leia: ANESTESIA GERAL | Quais os riscos?).

Anestesia Geral ou Sedação - Náuseas e vômitos, dor de garganta, lesão dentária, reações alérgicas, consciência intraoperatória, acidente vascular cerebral, arritmias cardíacas, aspiração de conteúdo gástrico, infarto, perda visual, hipóxia, parada cardiorrespiratória, óbito.

Essa agitação é natural e acontece de forma mecânica. Rodrigo Mussi foi e segue sedado e intubado para que o corpo pudesse resistir aos processos cirúrgicos, cateteres intracranianos e à intubação.

Introdução: A prática da sedação em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) é de grande prevalência, tendo como objetivo atenuar efeitos negativos associados aos cuidados intensivos, tais como: ventilação mecânica (VM), intubação orotraqueal, sondagem vesical e enteral, punções venosas arteriais; minimizando a ansiedade do ...

Após retirada da sedação alguns pacientes acordam após algumas horas, outros demoram vários dias.

Apesar disso, existem algumas situações clínicas que classificam o paciente imediatamente como grave: a alteração aguda do sensório, a insuficiência respiratória aguda e o choque. Cada uma dessas é uma afecção de um dos grandes sistemas responsáveis pela manutenção da vida: nervoso central, respiratório e circulatório.

Existe uma grande diferença: o coma é um estado de redução da consciência com perda parcial ou completa da responsividade aos estímulos externos, enquanto o “coma induzido” não passa de sedação farmacológica profunda, uma inconsciência provocada por medicamentos controlados.

As principais desvantagens da sedação com óxido nitroso são os custos dos equipamentos necessários, necessidade de treinamento e habilitação do cirurgião-dentista e de sua equipe, infraestrutura e a variação individual (e subjetiva) da dosagem para cada paciente (FIORILLO L, 2019).

O paciente intubado está consciente? Os pacientes intubados são mantidos inconscientes e estão em sono profundo (coma induzido) principalmente para tornar o processo mais confortável e evitar que o tubo seja removido, o que poderia causar graves lesões na via aérea.

  • Midazolam, Estazolam, Flurazepam,
  • Clorazepato, Oxazepam,
  • Clordiazepóxido, Alprazolam,
  • Lorazepam, Clonazepam, Diazepam,
  • Zaleplona, Zolpidem.

Dentre os medicamentos utilizados como sedativos na UTI temos os Analgésicos opióides (morfina, fentanil), e os agentes Hipnóticos-sedativos da classe dos Benzodiazepínicos (Alprazolam, Bromazepan, Clobazam, Clonazepam, Clordiazepóxido, Cloxazolam, Diazepam, Flurazepam, Flunitrazepam, Lorazepam, Midazolam, Zoplicone, ...

A sedação é o ato de suprimir a consciência, mantendo as funções vitais, tais como respiração espontânea e deglutição. Esta inconsciência é realizada através de um medicamento anestésico, utilizada por via oral, inalatória ou venosa.

Karoline explica ainda que a entubação só é necessária quando o quadro clínico do paciente evolui para uma insuficiência respiratória hipoxêmica grave. Ou seja, quando o paciente perde a capacidade de respirar sozinho e a frequência respiratória fica elevada.

O ideal é que a sedação seja feita pelo especialista nessa área, que é o medico anestesista. O anestesista faz faculdade de medicina por seis anos, e após, uma residência médica, que o capacita para especificamente manter a vida do paciente enquanto estiver anestesiado ou sedado.

Retirar durante pelo menos uma hora por dia a sedação do paciente que está internado em uma unidade de terapia intensiva (UTI) reduz os casos de infecção e pneumonia. Consequentemente, a técnica – chamada de despertar diário – é capaz de diminuir tanto o tempo de internação do doente quanto o risco de morte.

O fentanil é considerado o opióide mais forte disponível para uso médico em seres humanos, com cerca de 100 vezes a potência da morfina. É altamente valorizado pelos seus efeitos analgésicos e sedativos e amplamente utilizado no tratamento de dor e anestesia severas.