Como fica o sangue após a morte?

Perguntado por: aguedes . Última atualização: 4 de abril de 2023
4.9 / 5 12 votos

1. O que acontece com o sangue quando a pessoa morre? Como não há mais circulação, o sangue vai se deslocando para as áreas do corpo mais próximas ao chão, criando manchas roxas chamadas de livor mortis (manchas de hipóstase). Por meio da análise dessas manchas o médico legista consegue saber a hora exata da morte.

“O evento final aconteceu, ou seja, o coração parou de funcionar, existiu e foi captado um padrão diferente de funcionamento de alta frequência antes e depois.

5-6 dias: Os gases incham e formam bolhas na pele do abdômen. 2 semanas: O abdômen fica completamente inchado acumulando gases. 3 semanas: Os tecidos se tornam moles, os órgãos vazam os gases e as unhas caem. 4 semanas: Os tecidos moles começam a liquefazer e o rosto se torna irreconhecível.

O estudo sobre a audição no momento da morte foi realizado por pesquisadores da Universidade da Colúmbia Britânica (UBC). Na pesquisa foi constatado que a audição é o último sentido a se desligar no momento da morte.

Atualmente, os médicos declaram a morte a partir do momento em que o coração de um paciente deixa de bater. Quando isso acontece, as funções cerebrais terminam quase de imediato e a pessoa perde todos os seus reflexos.

“Em olhos obtidos até cinco horas após a morte, essas células responderam à luz brilhante, luzes coloridas e até mesmo flashes de luz muito fracos”, explicou Fatima Abbas, principal autora do estudo.

Depois da decomposição inicial, inicia-se a putrefação. Neste estágio, por conta das bactérias que vivem no intestino do morto, o cadáver passa a inchar, ficar esverdeado e a apresentar um forte odor.

Com o aumento da pressão interna, os fluidos corporais e órgãos já liquefeitos começam a escapar por todos os orifícios possíveis. Os globos oculares podem ser deslocados e alguns corpos até mesmo explodem, a depender de onde e como a pressão é feita. Os tecidos ficam moles e as unhas começam a cair.

O momento crucial — o do último suspiro —, quase nunca é doloroso, porque, ocorre num momento de inconsciência. A alma, entretanto, sofre antes da desagregação da matéria durante as convulsões da agonia. A intensidade do sofrimento é diretamente proporcional da empatia entre corpo e perispírito.

No momento da morte, todos perdemos os sentidos na mesma ordem: primeiro deixamos de sentir fome e sede, depois perdemos a capacidade de falar, e depois a visão.

Em entrevista à Vice, especialistas chegaram a apresentar uma teoria: o cérebro tende a perder as funções gradativamente, primeiro deixando para trás características como o senso de identidade e a capacidade de pensar no futuro. É algo que leva de dez a 20 segundos para acontecer.

Porém, em média, um corpo enterrado em um caixão típico costuma começar a se decompor em um ano, mas leva até uma década para se decompor totalmente, restando apenas o esqueleto, Daniel Westcott, diretor do Instituto de Antropologia Forense Center da Texas State University, disse ao Live Science.

Há religiões que dizem que o espírito fica 24 horas no corpo e que, por isso, deve-se esperar esse tempo para o enterro. Mas a origem da tradição da espera mínima de 24 horas pode ter a ver com uma doença que a faz a pessoa parecer estar morta sem estar, a catalepsia patológica.

A casa funerária será o local que realizará os procedimentos de acordo com o tipo de funeral escolhido e as condições técnicas identificadas. São os profissionais de saúde e os agentes funerários que fazem a higienização do corpo, aplicam técnicas para aumentar a preservação e otimizar a aparência do corpo.

Assim, com o sangue oxigenado mecanicamente, o coração pode bater por até alguns dias após a morte cerebral, e para imediatamente caso o respirador seja desligado.

Primeiro, fome e sede, depois fala e visão. A audição e o toque parecem durar mais, o que significa que muitas pessoas podem ouvir e sentir os entes queridos em seus momentos finais, mesmo quando parecem inconscientes.

A respiração pode ficar irregular. Confusão e sonolência podem ocorrer nas últimas horas. As secreções na garganta ou o relaxamento dos músculos da garganta provocam, por vezes, uma respiração ruidosa, denominada o estertor da morte.