Como fica a vida de uma pessoa depois da depressão?

Perguntado por: adomingues . Última atualização: 17 de janeiro de 2023
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«E, embora as pessoas não mudem de personalidade, podem ter alguns ajustamentos, ficam mais vulneráveis, menos confiantes e com um olhar pessimista perante a vida e, nesses casos, a depressão pode arrastar-se durante vários meses e, até, tornar-se crónica», alerta o especialista.

Não existe um tempo médio para a durabilidade da depressão. Ela pode durar meses ou anos. A durabilidade da doença está associada a vários fatores, como intensidade, demora em buscar o tratamento, falta de apoio de familiares e amigos, genética, existência de outras doenças, dentre outros.

Indícios de um retorno do quadro de depressão
Segundo a especialista, a reincidência de um episódio depressivo pode ocorrer em eventos estressores, como perda do emprego, separação, morte de um ente querido, pressão no trabalho, entre outros.

Em um estágio final, após a resolução de pendências afetivas e sociais, a interação com o ambiente e com as pessoas deixa de ser uma necessidade primária, dando lugar à busca de conexão e conforto espiritual, desligamento do ambiente e sonolência excessiva, até que a ausência de interação seja completa.

O desinteresse da pessoa deprimida é geral, como se nada valesse a pena. Amor e depressão podem coexistir na mesma pessoa. Somos seres de afectos, com a capacidade de dar e receber amor. A pessoa com depressão, não deixa de amar o seu par, só não consegue demonstrar.

A sensação que um indivíduo tem durante um surto depressivo, segundo o psiquiatra, é de dificuldade em processar informações e agir, como se o cérebro não estivesse funcionando muito bem. Ao longo do surto o corpo também sofre outros tipos de alterações, como o aumento na produção de cortisol.

A depressão é uma doença que não possui cura definitiva e a reincidência de seus sintomas é algo bastante comum e frequente. Quem sofreu um episódio depressivo tem 50% de chance de ter um segundo, afirma o presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria.

A Bíblia nos mostra que os gigantes da fé também ficaram deprimidos, a exemplo de Jeremias, Elias, Jó, Jonas, Paulo e o próprio Jesus. Portanto, cristãos também podem ser atingidos por essa doença. Elias sentiu-se profundamente deprimido, mesmo depois de uma vitória sobre os profetas de Baal.

Em geral, pessoas depressivas são mais autocríticas e pensam coisas horríveis de si mesmos. Reflexões de baixa autoestima, como “eu sou inútil” ou “eu sou um fracasso”, são bem frequentes. Além disso, pensamentos de culpa, desesperança e pessimismo costumam fazer parte deste quadro.

A depressão não tem cura!
Contudo, ela possui tratamento, porém, como se trata de uma doença crônica seus efeitos e marcas não vão embora completamente, mas, é possível fazer a remissão dos sinais e sintomas de modo que a pessoa viva uma vida tranquila com estabilidade psicológica e integridade física.

A depressão pode durar "a vida toda" caso não seja tratada da maneira correta. Porém hoje temos uma série de ferramentas que estão a nossa disposição para ter uma melhora significativa destes quadros.

O uso prolongado de antidepressivos pode aumentar o risco de doenças cardíacas, de acordo com estudo de revisão publicado em 13 de setembro no periódico científico British Journal of Psychiatry Open. Ainda assim, a recomendação é que não se deixe de tomar os medicamentos por conta própria.

Geralmente, os antidepressivos têm um prazo de até três semanas para causar o efeito desejado. Então é comum que você ainda se sinta deprimido durante esse período.

Essa enquete inclui mais de 6 mil pessoas entre 25 e 75 anos e mais de 500 que preenchem os critérios de depressão. Cerca de metade das que haviam recebido um diagnóstico se recuperaram depois, o que significa que estavam livres dos sintomas há pelo menos um ano, descobriram os pesquisadores.

Região fisiográfica localizada no Rio Grande do Sul, a Depressão Central, como o próprio nome diz, está na parte centro do estado, entre o Planalto Médio e a Serra do Sudeste.

A depressão psicótica é o tipo mais grave, causando alucinações, dores e sensações irreais. O seu diagnóstico é bem mais fácil de se realizar já que obviamente os sintomas de delírios chamam muito mais a atenção do que uma pessoa que esteja simplesmente triste.

Entretanto não há exame para detectar depressão. O exame é clínico e deve ser realizado por psicólogos, psiquiatras e psicanalistas. A depressão é uma alteração do estado de humor.

Além da dificuldade na realização de tarefas rotineiras, as atividades que dão prazer também perdem a motivação e, entre elas, o sexo. A libido pode ser diretamente afetada pela depressão, fazendo com que a pessoa enfrente dificuldades na sua vida sexual e em seu relacionamento.

Aqui estão os diferentes tipos de depressão que são mais comuns.

  • Depressão maior. A depressão maior é o tipo mais grave de depressão. ...
  • Distimia. Entre os tipos de depressão, a distimia é menos grave que a depressão maior. ...
  • Depressão ansiosa. ...
  • Depressão Psicótica. ...
  • Depressão pós-parto.

pode acontecer da pessoa com depressão se afastar do convívio social como um todo, como muitas vezes ela não sente vontade de fazer nada, também não sente vontade de estar com as pessoas e assim, acaba se afastando não só da família, mas também dos amigos.

Na primeira consulta, o psiquiatra pergunta ao paciente o que o levou até ali. Além disso, pede informações sobre ele e seus hábitos. Por exemplo: histórico de transtornos mentais na família, trabalho e relacionamentos. Esses detalhes são importantes para que o médico entenda o paciente.