Como fica a pupila de um morto?

Perguntado por: icarvalho . Última atualização: 19 de maio de 2023
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No paciente com morte encefálica, as pupilas devem estar midriáticas, com dilatação média ou completa (3 a 9 mm) e devem estar centradas na linha média. A forma da pupila não é importante para o diagnóstico de morte encefálica, mas sim a sua reatividade.

No coma com alto risco de morte cerebral, quando o tronco cerebral (responsável por pressão arterial, respiração, batimentos cardíacos e consciência) é afetado, as pupilas se dilatam.

Um paciente é dito em morte cerebral quando apresenta ausência total de reflexos, sendo sustentado somente pela ajuda de aparelhos. Assim, há ausência da respiração, ausência de reação a estímulos dolorosos, pupilas não reagentes e eletroencefalograma (EEG) isoelétrico (sem apresentar ondulações).

A miose é uma condição que ocorre quando as pupilas permanecem contraídas, não respondendo à quantidade de luz que chega aos olhos. Isto ocorre devido à contração excessiva do músculo circular, que é responsável pela diminuição do tamanho da pupila, ou por um défice de atividade do músculo dilatador pupilar.

Existem várias situações onde isso acontece naturalmente, sem representar qualquer problema para a saúde. Contudo, em alguns casos específicos, a pupila dilatada (ou midríase) pode significar a presença de problemas graves, como aneurismas, tumores cerebrais e até um AVC.

“A mais simples delas é a necropapiloscopia, onde é recolhida a digital do cadáver e realiza-se a comparação com prontuário civil. Também pode ser feito através do prontuário odontológico, e por fim, através do exame de DNA”, esclarece a diretora.

após a análise, os órgãos são reposicionados e o corpo é fechado. Os pedaços menores são incinerados e o resto do corpo costurado. Para o enterro, roupas e cabelos escondem as marcas do exame; o tempo necessário para a liberação do corpo pode durar de quatro a oito horas.

Fase cromática ou de coloração. Fase enfisematosa ou gaseificação. Fase redutora ou de coliquação. Fase de esqueletização.

O coma é um estado de sono profundo do qual a pessoa não pode ser despertada, mesmo com estímulos dolorosos, sonoros ou visuais. Ela fica de olhos fechados e não tem nenhuma interação com o ambiente.

No paciente com morte encefálica, as pupilas devem estar midriáticas, com dilatação média ou completa (3 a 9 mm) e devem estar centradas na linha média.

Pessoas em coma não abrem os olhos, não respondem a nenhum estímulo externo e não podem ser despertadas.

Sem atividade no tronco cerebral, a vida humana podia ser considerada extinta. Mesmo na ausência de um tronco cerebral em funcionamento, o coração continua a repetir suas sístoles e diástoles, garantindo acesso de oxigênio ao resto do organismo para as atividades inerentes à vida vegetativa.

Sendo assim, mesmo que esteja o coração a bater, o sangue a circular, estará o cidadão morto, uma vez tenha cessado a atividade cerebral ou encefálica. Então, a morte cerebral é a morte verdadeira, por conseguinte o cérebro é o último órgão a parar de funcionar.

A morte encefálica é caracterizada pela interrupção definitiva das funções do cérebro. O coração bate sim, mas porque há aparelhos ligados justamente para que isso ocorra.

Quando o ambiente está muito iluminado, ocorre uma tentativa de restringir a quantidade de luz que entrará no olho, a fim de evitar lesões na retina. Com isso, há uma contração do músculo constritor da íris, que fica mais aparente, e a pupila fica contraída, bem pequena. Este fenômeno é conhecido como miose.

Para controlar a quantidade de luz a íris se contrai ou relaxa, aumentando ou diminuindo o tamanho da pupila. Por exemplo, quando está escuro, a íris relaxa e a pupila se dilata, o oposto acontece durante o dia.