Como fica a pupila de quem morre?

Perguntado por: ralencastro . Última atualização: 18 de maio de 2023
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No paciente com morte encefálica, as pupilas devem estar midriáticas, com dilatação média ou completa (3 a 9 mm) e devem estar centradas na linha média. A forma da pupila não é importante para o diagnóstico de morte encefálica, mas sim a sua reatividade.

O Sinal de Lázaro (ou reflexo de Lázaro) é um movimento reflexo em pacientes com morte encefálica ou falência cerebral, que faz com que estes levantem brevemente os braços e os deixem cair cruzados em seus peitos (em posição similar à de algumas múmias egípcias).

Um médico conduz os exames médicos que dão o diagnóstico de morte encefálica. Esses exames são baseados em sólidas e reconhecidas normas médicas. Entre outras coisas, os testes incluem um exame clínico para mostrar que seu ente querido não tem mais reflexos cerebrais e não pode mais respirar por si próprio.

As pupilas se dilatam como consequência da ação dos músculos localizados na íris (a parte colorida do olho). Em uma pessoa que não apresente qualquer problema, a midríase aparecerá, por exemplo, todas as vezes em que estiver em um ambiente com pouca iluminação.

Reza a lenda que, a partir do momento que a pessoa morre, caso morra de olhos abertos, a pessoa para que ela estiver olhando será a próxima a morrer.

Para controlar a quantidade de luz a íris se contrai ou relaxa, aumentando ou diminuindo o tamanho da pupila. Por exemplo, quando está escuro, a íris relaxa e a pupila se dilata, o oposto acontece durante o dia.

Numa vítima com lesão cerebral, uma pupila subitamente dilatada revela que o III nervo craniano, que está situado paralelamente ao tronco cerebral, foi empurrado para baixo com o aumento da pressão intracraniana.

A miose é uma condição que ocorre quando as pupilas permanecem contraídas, não respondendo à quantidade de luz que chega aos olhos. Isto ocorre devido à contração excessiva do músculo circular, que é responsável pela diminuição do tamanho da pupila, ou por um défice de atividade do músculo dilatador pupilar.

Foi publicada no dia 06 de dezembro, no Diário Oficial da União, uma resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) que dá respaldo legal e ético para o médico desligar os equipamentos de pacientes com morte encefálica.

Infelizmente, a morte cerebral não tem cura e é irreversível. Uma vez constatada a morte cerebral, os familiares do paciente são informados e devem tomar a nobre decisão de doar ou não os órgãos do ente querido.

A morte encefálica equivale à morte clínica. É, portanto, dever do profissional interromper os meios de manutenção artificial dos órgãos vitais, utilizados até o momento da determinação da morte quando configurada a impossibilidade de doação de órgãos.

Atualmente, os médicos declaram a morte a partir do momento em que o coração de um paciente deixa de bater. Quando isso acontece, as funções cerebrais terminam quase de imediato e a pessoa perde todos os seus reflexos.

“O evento final aconteceu, ou seja, o coração parou de funcionar, existiu e foi captado um padrão diferente de funcionamento de alta frequência antes e depois.

Assim, com o sangue oxigenado mecanicamente, o coração pode bater por até alguns dias após a morte cerebral, e para imediatamente caso o respirador seja desligado.

Pupilas midriáticas são aquelas que apresentam uma alteração em seu tamanho. A pupila que é acometida pela midríase sofre uma dilatação causada por agentes externos que alteram o sistema nervoso simpático ou parassimpático. A midríase representa uma falha para os olhos, eles deixam de responder normalmente a luz.

É isso mesmo! Tanto nos homens quanto nas mulheres, as pupilas se dilatam quando estamos apaixonados. Alguns estudos têm demonstrado que, após um momento de toque ou carinho, como um beijo, por exemplo, nossas pupilas se dilatam imediatamente e o olho fica quase que totalmente preto, do tamanho da íris.

PORQUE COLAM A BOCA DO MORTO? Após o óbito, a boca do cadáver pode permanecer aberta. Com o intuito de restaurar a aparência natural da pessoa em vida, a boca é fechada.

O estudo sobre a audição no momento da morte foi realizado por pesquisadores da Universidade da Colúmbia Britânica (UBC). Na pesquisa foi constatado que a audição é o último sentido a se desligar no momento da morte.