Como fechar o diagnóstico de esclerose múltipla?

Perguntado por: lalves . Última atualização: 2 de maio de 2023
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Exames de sangue: Diversos exames de sangue são importantes para apoiar o diagnóstico da esclerose múltipla, excluindo outras doenças que podem apresentar sintomas parecidos. Exames de neurofisiologia: São utilizados para avaliar o trânsito elétrico no no Sistema Nervoso Central (SNC).

Os médicos se baseiam em testes clínicos e de imagem para detectar a doença. São realizados exames de ressonância e de coleta de líquor (LCR — líquido cefalorraquidiano), que é extraído, por meio de uma punção, da coluna lombar e ajuda a confirmar a doença.

Como vimos, o exame pode mostrar se há algum dano ou cicatriz, que ocorre na bainha de mielina (a camada que envolve os nervos), tanto no cérebro quanto na medula espinhal. Encontrar as áreas de inflamação pode ajudar a confirmar o diagnóstico na maioria das pessoas com EM.

A neuromielite óptica, mais conhecida como doença de Devic, é um distúrbio imunológico pouco comum que é semelhante à EM. As duas condições compartilham muitos sintomas, incluindo visão turva, fraqueza nos membros, dormências, problemas da bexiga, espasticidade.

Problemas de Visão
Para muitas pessoas, o primeiro sintoma de esclerose múltipla está em seus olhos. Muitas vezes, Esclerose Múltipla provoca neurite óptica, uma condição que prejudica o nervo que liga o olho ao cérebro. Geralmente afeta apenas um olho, mas em casos raros envolve ambos.

O médico suspeita da existência de uma esclerose múltipla nas pessoas jovens que apresentam, de uma forma repentina, visão desfocada, visão dupla ou problemas de mobilidade, bem como sensações anômalas em zonas dispersas do corpo. Os sintomas oscilantes e um padrão de recaídas e remissões confirmam o diagnóstico.

Diferença entre esclerose lateral amiotrófica, esclerose múltipla e outras doenças. Enquanto a esclerose lateral amiotrófica é classificada como uma doença neuromuscular, por acometer os neurônios alfa, a esclerose múltipla trata-se de uma doença desmielinizante e inflamatória, tendo a desmielinização como a sua base.

Saiba como funciona o diagnóstico e tratamento da esclerose múltipla. O diagnóstico da esclerose múltipla pode ser, inicialmente, feito por um clínico geral, porém, é necessário que um médico neurologista seja consultado.

Você normalmente sente em suas pernas ou pés. Mas você também pode tê-lo em seus braços. Às vezes, essa dor traz a sensação que você está sendo espremido em torno de seu peito ou abdômen. Algumas pessoas chamam isso de “abraço da EM”.

Alguns pacientes podem apresentar piora clínica com febre, frio, calor, fadiga, tabagismo, hiperventilação, exercício físico e estresse emocional. Geralmente a piora, nessas situações, é transitória. Além disso, há a necessidade que se descarte a presença de infecções que podem agravar o quadro e desencadear sintomas.

A intensidade dessas sensações pode variar muito entre as pessoas. Algumas podem sentir apenas dormência leve ou formigamento. Por outro lado, outras podem ter dormência e formigamento que afetem significativamente sua capacidade de realizar atividades diárias.

Com isso, é possível enxergar em cores diferentes a estrutura do nosso corpo: ossos aparecem em branco, líquidos e gases ficam pretos e tecidos aparecem em cinza – mais escuro ou mais claro, a depender de sua densidade.

Em 2018, com a aprovação do projeto de lei PSL 319/2013, pessoas com Esclerose Múltipla e outras patologias, como Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) e artrite reumatoide, podem se aposentar por invalidez sem cumprir o prazo de carência – contribuição mínima de 12 meses.

Embora a esclerose múltipla possa progredir e regredir de forma imprevisível, há padrões típicos de progressão: Padrão de recidiva-remissão: exacerbações alternadas com remissões, quando ocorre recuperação parcial ou completa ou os sintomas permanecem estáveis. As remissões podem durar meses ou anos.

A fadiga da EM é diferente do cansaço normal. Algumas pessoas com Esclerose Múltipla descrevem a fadiga como se você estivesse sobrecarregado e como se cada movimento fosse difícil ou desajeitado. Outros podem descrevê-lo como um jet lag extremo ou uma ressaca que não vai embora. Para outros, a fadiga é mais mental.

O FAN positivo não indica exatamente uma doença reumatológica específica, mas sim pode ajudar na investigação de inúmeros tipos de doenças autoimunes, como lúpus, artrite reumatoide, esclerose múltipla, psoríase, vitiligo e esclerodermia, entre outras.

Esclerose Múltipla Progressiva Primária (EMPP)
Os portadores chegam ao diagnóstico por volta dos 40 anos é um quadro mais grave.

É um movimento involuntário, rítmico, alternado, que em geral acomete os membros superiores, inferiores e a cabeça. Muitas pessoas com EM podem desenvolver tremor, em geral tardiamente, especialmente nos casos com uma resposta parcial ao tratamento.

Quais são os sintomas de ELA?

  • Alterações da coordenação motora e fraqueza nas mãos.
  • Às vezes, fraqueza nos pés, boca ou garganta.
  • Cãibras musculares.
  • Perda de peso.
  • Muito cansaço.