Como fazer o sinal da cruz na proclamação do Evangelho?

Perguntado por: ecavalcanti . Última atualização: 19 de maio de 2023
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O Missal Romano estipula: “[depois de] ter anunciado o título do livro evangélico que será lido, o sacerdote traça, com o polegar direito o sinal da cruz sobre o livro e três [cruzes] sobre si (sobre a fronte, a boca e o peito).”

O leigo, quando orienta a reunião, comporta-se apenas como um entre os demais, como sucede na Liturgia das Horas, quando o ministro é leigo (“O Senhor nos abençoe...”, “Bendigamos ao Senhor...”).

Outra oração trinitária e belíssima é aquela que o povo humilde e amado de Deus chama de “Pelo sinal!”, uma breve prece em que traçamos um sinal da cruz na testa, na boca e no peito, suplicando: “Pelo sinal da Santa Cruz, livrai-nos Deus dos nossos inimigos. Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém”.

A cruz é um dos símbolos mais importantes do Cristianismo, porque a morte de Jesus na cruz e a Sua ressurreição são o sacrifício que possibilitam o perdão dos pecados e reconciliação com Deus. O sinal da cruz, o ato de se benzer é um gesto tradicionalmente católico.

Por isso, mesmo ao fim da leitura, diz-se: “Palavra do Senhor”. E a assembleia responde: “Graças a Deus!”. No Evangelho, quando ouvimos “Palavra da Salvação”, respondemos: “Glória a vós, Senhor”, glorificando o Cristo que falou.

O Sinal da Cruz, para os católicos, afasta os demônios e desfaz suas maldades. E na história da Igreja, encontra-se a experiência de Santo Atanásio sobre esse assunto. No meio do tumultuoso século IV, Deus suscitou Atanásio, sacerdote inteligente e santo da Igreja de Alexandria.

E é assim mesmo a maneira correta de se fazer: com a mão direita aberta, com os dedos juntos, se toca na testa e se diz “em nome do Pai”; a mão desce ao peito enquanto se repete “e do Filho”; a mão sobe para o ombro esquerdo e de lá para o direito, enquanto se diz “e do Espírito Santo”. O “amém” encerra o gesto.

Como podemos observar das imagens , o Tetramorfo é composto por um Anjo, um Leão, um Touro e uma Águia. Estas representações estão diretamente ligadas ao Evangelho respetivo de cada Apóstolo.

Nas imagens dos quatro evangelistas dispostas na nave central da catedral de Porto Alegre, os apóstolos estão representados com seus símbolos que são o anjo para São Ma- teus; o leão para representar São Marcos; o boi simbolizando São Lucas e, finalmente, a águia, símbolo de São João.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas: 1Jesus estava rezando num certo lugar. Quando terminou, um de seus discípulos pediu-lhe: 'Senhor, ensina-nos a rezar, como também João ensinou a seus discípulos. ' 2Jesus respondeu: 'Quando rezardes, dizei: `Pai, santificado seja o teu nome.

Proclamar a Palavra é um gesto sacramental. Coloco-me à serviço de Jesus Cristo que, através da minha leitura, da minha voz, da minha comunicação… quer falar pessoalmente com seu povo reunido. Cristo “presente está pela sua Palavra, pois é ele mesmo que fala quando se lêem as Sagradas Escrituras na Igreja” (SC, 7).

Vale dizer que a Igreja recomenda que, quando o padre faz o rito de elevação da hóstia e do cálice, a assembleia deve permanecer olhando para o sacerdote. A inclinação da cabeça e a breve prece pessoal devem acontecer quando o padre faz a genuflexão e coloca a hóstia (e depois o cálice) novamente sobre o altar.

Impelidos pelo Amor do próprio Deus, o leigo deve praticar o bem a todos, sem distinção. Deve agir assim, rejeitando “toda malícia, toda astúcia, fingimentos, invejas e toda espécie de maledicência” (1 Pd 2,1). Portanto, é dessa forma que atraem os homens para Cristo.

“Dou-vos graças, Senhor santo, Pai onipotente, Deus eterno, a Vós que, sem merecimento nenhum de minha parte, mas por efeito de vossa misericórdia, Vos dignastes saciar-me, sendo eu pecador e vosso indigno servo, com o corpo adorável e com o sangue precioso do vosso Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo.

Compreendemos que esses três membros da Trindade são seres separados e distintos. Por meio do ensinamento deixado por Joseph Smith, sabemos que: “O Pai tem um corpo de carne e ossos tão tangível como o do homem; o Filho também; mas o Espírito Santo não tem um corpo de carne e ossos, mas é um personagem de Espírito.

Considerando que as mãos são instrumentos com os quais os indivíduos agem, exemplifica-se na devoção: a mão direita, o sagrado, é usada para abençoar, consagrar, benzer. Enquanto isso, os poderes sinistros ocupam o lado esquerdo. A mão esquerda fica com ritos funerários, com exorcismo.