Como explicar um infarto?

Perguntado por: areal7 . Última atualização: 18 de janeiro de 2023
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Infarto agudo do miocárdio (IAM) ou simplesmente infarto é um evento decorrente da interrupção no fluxo sanguíneo para o coração, levando à morte de parte do tecido cardíaco. Geralmente, a falta de irrigação pelo sangue é consequência da obstrução de uma artéria por uma placa de gordura ou coágulo.

Quais são os tipos de infarto?

  • Tipo 1: Instabilidade da Placa.
  • Tipo 2: Desbalanço de oferta e demanda.
  • Tipo 3: Morte Súbita.
  • Tipo 4: Relacionado a ATC.
  • Tipo 5: Relacionado a Cirurgia Cardíaca.

Além de insuficiência cardíaca, sequelas como arritmias cardíacas fatais, ruptura do miocárdio, desenvolvimento de choque cardiogênico ou insuficiência das válvulas do coração também são possíveis consequências após um infarto. É importante ressaltar que não são todos os casos que apresentam sequelas.

Agora, sabe-se também que a sobrevida média depois do infarto é de apenas 5,5 anos para mulheres. Nos homens, a estatística é de 8,2 anos. O dado foi divulgado no relatório de 2021 da Associação Americana de Cardiologia. A situação brasileira é semelhante.

As informações são #FAKE. De acordo com especialistas, tossir não causará nenhum efeito capaz de retardar ou reverter a parada cardíaca. "A tosse é ineficaz para gerar um débito cardíaco (volume de sangue que é bombeado pelo coração em um minuto) suficiente para manter a perfusão do cérebro e a circulação normais.

Quem passa por essa condição tem três possibilidades: receber tratamento adequado e sobreviver; receber atendimento hospitalar, mas não ter o quadro revertido, levando à morte em até 24 horas; ir a óbito instantaneamente, o denominado infarto fulminante.

O infarto do tipo 1 é o mais comum, e ocorre quando há um acidente com uma placa de ateroma (acúmulo de gordura da camada interna da artéria) em alguma artéria coronária. Essa placa sofre uma erosão, ruptura, fissura ou dessecação, levando à formação de um coágulo de sangue que bloqueia o fluxo sanguíneo.

Infarto fulminante é um infarto agudo, provocado por uma isquemia cardíaca, mas que é tão grave que leva o paciente ao óbito rapidamente, antes dele ter tempo de procurar atendimento médico.

Um dos primeiros sinais é uma dor na região do tórax, que pode irradiar pelos ombros, costas, braços e até mandíbula. Em mais ou menos metade dos casos de infarto, essa dor está presente. A dor pode surgir de forma súbita, enquanto a pessoa realiza suas atividades normais ou, até, dormindo.

Isto acontece porque de manhã há uma maior descarga adrenérgica (liberação de hormônios como a adrenalina, que elevam a frequência cardíaca), maior tendência de elevação da pressão arterial e maior agregação plaquetária, um fenômeno do sangue que favorece a obstrução de um vaso.

Infartos podem acontecer em qualquer parte do corpo, mas, quando afeta o músculo cardíaco, é chamado de infarto do miocárdio, ou infarto agudo do miocárdio, quando ocorre de forma súbita.

A troponina é o principal marcador bioquímico utilizado para confirmar o infarto do miocárdio. Sua concentração no sangue começa a elevar de 4 a 8 horas após a lesão no órgão.

Além dos sintomas acima, o infarto silencioso ou pouco óbvio pode provocar:

  1. Queimação no estômago.
  2. Dores nas costas.
  3. Formigamentos no braço esquerdo e no pescoço.
  4. Desconforto no peito durante o exercício que vai embora ao repousar.

Enquanto na parada cardíaca a vítima fica inconsciente, não responde a estímulos e para de respirar, no Infarto os sintomas principais são dor e desconforto no peito e nos membros superiores, suor excessivo e náuseas.

De acordo com uma pesquisa do Estudo Longitudinal de Saúde (Elsa-Brasil), dados mostraram que o aparecimento de distúrbios psiquiátricos como ansiedade e depressão estão associados ao risco de doenças cardiovasculares, como infarto e acidente vascular cerebral (AVC).

Para o Dr. César Jardim o tabagismo, hipertensão arterial, sedentarismo, obesidade e estresse são fatores de risco para o infarto. “O infarto é mais frequente em homens, especialmente a partir dos 45 anos, porém, também tem acometido pessoas mais jovens.

Médicos afirmam que casos de infarto ocorrem com mais frequência em homens a partir dos 35 anos. Em mulheres, depois dos 40 ou 50 anos. No caso delas, o risco do problema cardíaco é menor do que em homens porque o estrogênio protege tanto a pressão arterial quanto o controle do colesterol.

Essa força-tarefa dos macrófagos ocorre por meio da produção de citocinas, que são proteínas secretadas de modo a afetar o comportamento de células vizinhas. No caso da recuperação do corpo após um infarto, os macrófagos estimulam as células cardíacas a recompor e revascularizar o tecido.

Esse cenário catastrófico é motivado pelo descontrole de fatores que patrocinam o entupimento das coronárias, as artérias que irrigam o coração, como o excesso de peso, o tabagismo, a pressão alta e altas taxas de colesterol e glicemia.

Percebendo os sintomas, deve-se tentar colocar a pessoa em repouso, soltar a pressão de roupas e sapatos e, se possível, ficar em um local arejado. Para quem quer se prevenir, a dica mais eficaz é andar sempre com uma aspirina,quando perceber os sintomas, a vítima deve tomar metade de uma aspirina.