Como explicar beleza?

Perguntado por: laraujo . Última atualização: 22 de maio de 2023
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A beleza é comumente descrita como uma característica de objetos que torna esses objetos prazerosos de perceber. Tais objetos incluem paisagens, pores-do-sol, seres humanos e obras de arte. A beleza, junto com a arte e o gosto, é o tema principal da estética, um dos ramos maiores da filosofia.

Conceito objetivo e subjetivo de beleza
O objetivista afirma que a beleza ou a feiúra das coisas se baseia nas qualidades do próprio objeto. E são elas que provocam emoções no espectador, para que todos sintamos o mesmo ou quase o mesmo. Essa postura foi dominante, desde a Antiguidade clássica até o Renascimento.

A beleza é comumente descrita como uma característica de objetos que torna esses objetos prazerosos de perceber. Tais objetos incluem paisagens, pores-do-sol, seres humanos e obras de arte. A beleza, junto com a arte e o gosto, é o tema principal da estética, um dos ramos maiores da filosofia.

Um padrão de beleza é um conjunto de normas estéticas que formatam o corpo de um indivíduo, de acordo com processos culturais localizados em um determinado espaço e tempo histórico. É uma construção social, ou seja, não é algo que sempre existiu na natureza, não é universal nem imutável.

A estética é conhecida também por ser a ciência do belo, a filosofia da arte que dedica-se a estudar aquilo que é belo nas manifestações da natureza e também nas manifestações artísticas. A estética é uma área da filosofia, é portanto, um ramo filosófico que dedica-se a estudar e investigar a essência da beleza.

No dicionário e na vida
1. ideal de beleza; 2. perfeitamente; muito bem!

No mundo ocidental, um indivíduo com características harmoniosas, cabelos loiros e olhos azuis pode ser considerado belo. Também se diz que as paisagens naturais são belas, como a praia ou as montanhas, e as obras de arte que conseguem comover ou que surpreendem pelo talento de seu criador.

A teoria geral da beleza que se formulou em tempos antigos afirmava que a beleza consiste nas proporções das partes, para ser mais preciso, nas proporções e no ordenamento das partes e em suas inter-relações.

A beleza pode ser reconfortante, perturbadora, sagrada e profana; pode revigorar, encantar, inspirar, atemorizar. Ela pode nos influenciar de inúmeras formas. Não obstante, jamais é vista com indiferença: exige nossa atenção, fala-nos diretamente, como a voz de um amigo íntimo.

Para Platão (340 a.C.) o belo é o ideal da perfeição só podendo ser contemplado em sua essência por meio de um processo de evolução filosófica e cognitiva do indivíduo por meio da razão, que lhe proporcionaria conhecer a verdade harmônica do cosmo.

A tendência atual é ter um corpo extremamente esculpido, seco, sem excesso de curvas, levemente malhado, porém considerado “lindo e saudável” segundo a maioria das pessoas. Essas mensagens estão sendo divulgadas em todos os lugares como o padrão de beleza ideal.

Nos dias atuais, o dicionário Houaiss da Língua Portuguesa define o belo como algo “que tem forma ou aparência agradável, perfeita, harmoniosa. Que desperta sentimentos de admiração, de grandeza, de nobreza, de prazer, de perfeição.”

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Nesse sentido, a beleza passou a ser considerada algo que tem um valor, uma identidade própria, constituindo um modo específico de nos relacionarmos com o mundo. Dessa perspectiva, embora não seja algo universalmente aceito pelos estetas, uma obra pode ser moralmente boa e esteticamente ruim, e vice-versa.

Ou seja, o belo seria a exposição sensível da Idéia nas obras de arte, a partir das quais, pela primeira vez, seria resolvida a contradição entre sujeito e objeto, uma vez que a obra é “o primeiro elo intermediário entre o que é meramente exterior, sensível e passageiro e o puro pensar”.