Como evitar uma convulsão em bebê?

Perguntado por: erocha9 . Última atualização: 5 de fevereiro de 2023
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No momento da crise, é importante lembrar-se de deitar a criança de lado, pois isto melhora a respiração ao evitar a obstrução da via aérea. Não é necessário segurar a língua, tentar abrir a boca ou evitar os movimentos, basta afastar a criança de objetos e aguardar, pois os episódios tendem a cessar espontaneamente.

Adotar hábitos mais saudáveis, como a prática de atividade física segura, alimentação saudável, aumento da ingestão de água, aumento das horas de sono e meditação, yoga ou relaxamento, podem ajudar a diminuir o impacto emocional de situações sobre as quais não temos controle.

Episódios de convulsão podem se desencadear a partir dos 6 meses até mais ou menos os 6 anos de idade, sendo mais frequentes até os 3 primeiros anos da criança. Quanto mais cedo um episódio de ataque epiléptico acontece, maiores são as chances da criança voltar a convulsionar por febre.

O foco principal do tratamento das convulsões em bebês e crianças é a causa da convulsão.
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Medidas imediatas

  1. Deitar a criança de lado no chão.
  2. Manter a criança afastada de possíveis riscos (como escadas ou objetos pontiagudos).
  3. Não colocar nada na boca da criança nem tentar segurar a língua da criança.

Caso você presencie uma crise convulsiva em público, também é importante ficar atento à duração do episódio; se este durar mais de 5 minutos, encaminhe a pessoa a uma emergência ou chame uma ambulância imediatamente.

Convulsões febris são convulsões desencadeadas por uma febre de, pelo menos, 38 ºC. A maioria das convulsões febris são inofensivas e causadas por febre devido a uma infecção de menor importância.

Chamamos convulsões febris os episódios de crise convulsiva que ocorrem em crianças pequenas e são desencadeados por febre, habitualmente acima de 38ºC. As convulsões febris podem surgir em crianças com idades entre 6 meses e 5 anos, mas a maioria dos episódios concentra-se entre 12 e 18 meses.

A temperatura muda de acordo com o local onde é medida e, de maneira geral, são aceitas as seguintes faixas de valores para febre, de acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria: Temperatura retal acima de 38 ºC - 38,3ºC. Temperatura oral acima de 37,5 ºC - 37,8ºC. Temperatura axilar acima de 37,2 ºC - 37,3ºC.

Existem duas formas de detectar uma convulsão. Em uma delas, é possível ler o sinal cerebral e perceber a assinatura elétrica que ocorre antes de ela acontecer. Outra forma é monitorar as convulsões por um determinado período e identificar um padrão.

  1. nunca segure a pessoa ou tente impedir seus movimentos;
  2. não coloque nada em sua boca, isso poderá lesionar seus dentes e/ou a mandíbula. Uma pessoa em convulsão não irá engolir a própria língua;
  3. não tente fazer procedimentos de respiração boca-a-boca;
  4. não ofereça água ou comida até que ela esteja totalmente consciente.

A epilepsia retratada ao longo da história
Na Bíblia encontramos duas descrições de pessoas com epilepsia. Uma está em Marcos 9:14-29 que nos conta o tratamento de um menino que foi trazido por seu pai a Jesus, passagem imortalizada nos célebres quadros de Rafael e Rubens da Transfiguração de Cristo.

. Normalmente, é realizada uma tomografia computadorizada (TC), mas pode-se fazer ressonância magnética (RM). Os dois exames conseguem identificar anormalidades no cérebro que podem estar causando as convulsões.

Algumas crianças podem ter convulsões quando estão dormindo (às vezes chamadas de “dormindo” ou “convulsões noturnas”). As convulsões durante o sono podem afetar padrões de sono e podem deixar uma criança sentindo-se cansada e confusa no dia seguinte.

As crises epilépticas podem acontecer durante o sono, devido às mudanças hormonais que acontecem enquanto se dorme, e na atividade elétrica do cérebro durante o ciclo sono/vigília. Em algumas pessoas, a falta de sono pode interromper esses sinais, também ocasionando uma convulsão.

Dentro das crises generalizadas, há três tipos principais:

  • Crise atônica: Aqui, a pessoa perde o tônus muscular, a força. Ela pode desmaiar e perder a consciência. ...
  • Tônico-clônica generalizada: Este é o tipo mais comum, a que estamos mais habituados a ver. ...
  • Crise de ausência: Esta é quase imperceptível.

Convulsões Durante o Sono
As convulsões do lobo frontal, geralmente, acontecem em 'grupos' (muitas convulsões próximas umas das outras), mas geralmente são breves. Elas podem incluir movimentos bruscos súbitos, posturas ou movimentos estranhos dos braços ou das pernas, gritos altos e vagar durante o sono.

Apesar de muitas pessoas sentirem medo das crises convulsivas, a convulsão, normalmente, não deixa sequelas.

Crise Mioclônica
Se refere a um tipo de convulsão leve, parecida com um choque, que afeta a parte superior do corpo e os braços, desencadeando movimentos involuntários.

Espasmos infantis são convulsões caracterizadas por flexão súbita dos membros superiores, seguida de flexão do tronco, extensão dos membros inferiores e hipsarritmia ao eletroencefalograma (EEG). O tratamento consiste em hormônio adrenocorticotrófico, corticoides orais ou vigabratina.