Como evitar hemorragia na hora do parto?

Perguntado por: aleiria . Última atualização: 30 de abril de 2023
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Para evitar a ocorrência de hemorragias, os médicos são orientados a administrar uma dose de ocitocina intramuscular logo após do parto. Popularmente chamada de "hormônio do amor", ela é a responsável por provocar contrações uterinas e, consequentemente, desencadear a dilatação e a expulsão do bebê.

Geralmente, as hemorragias pós-parto ocorrem imediatamente depois da expulsão da placenta, mas também podem acontecer mais para frente. Por isso, é importante que você mantenha repouso e vigie a quantidade de sangue que está perdendo depois de dar à luz.

A hemorragia no pós-parto é uma das maiores causas de mortes de mães na região das Américas.

A hemorragia pós-parto pode ser definida como a perda sanguínea maior que 500 ml no pós-parto vaginal ou maior que 1000 ml na cesariana. Contudo, o mais importante é considerar que qualquer perda sanguínea capaz de causar instabilidade hemodinâmica deve ser considerada como um caso de hemorragia pós-parto importante.

Na atualidade, a oxitocina é o remédio recomendado (padrão) para diminuir o sangramento excessivo no parto. Analisamos as evidências existentes para comparar a eficácia e os efeitos colaterais de cada um dos uterotônicos.

Entre estas contam-se o prolapso do cordão umbilical, a rutura uterina, a hiperestimulação uterina com compromisso hipóxico fetal, a hipotensão materna secundária à analgesia epidural, a retenção de cabeça última após parto pélvico, a distocia de ombros, a hemorragia pós-parto e a crise eclâmptica.

Além disso, as novas mamães podem se sentir doloridas e cansadas. Portanto, faça sexo após o parto quando estiver certa de que será prazeroso. O Ministério da Saúde recomenda que a mulher aguarde cerca de 40 dias para ter a primeira relação sexual após o parto, tempo necessário para o organismo se recuperar.

Hipertensão, diabetes, obesidade, lúpus, maus hábitos, como tabagismo e sedentarismo, passado de parto prematuro ou de natimorto são alguns dos fatores que indicam possibilidade de complicações.

Quais os riscos do parto normal para a mãe? O principal risco é o sangramento excessivo que, se não for identificado, controlado e tratado rapidamente, pode levar a mãe a uma hemorragia que, em casos extremos, pode ser fatal.

A eclâmpsia é uma complicação da pré-eclâmpsia, quando a pressão arterial está acima de 140/90 mmHg após a 20ª semana de gravidez, com desaparecimento até 12 semanas pós-parto. Outras causas, como excesso de proteína na urina ou insuficiência hepática contribuem para o diagnóstico de pré-eclâmpsia.

Os fatores de risco para hemorragia pós-parto incluem mulheres com hemorragia pós-parto anterior, hematócrito inferior a 30%, retenção placentária, trabalho de parto prolongado de terceiro estágio (definido como descolamento de placenta por mais de 30 minutos), bebês grandes, hipertensão e indução do trabalho de parto.

Diminuição do tamanho do útero
Ele demora de seis a oito semanas para retornar ao tamanho de antes da gravidez.

“A mulher, chamada tecnicamente de puérpera no período pós-parto, sai do Centro Obstétrico com sangramento. Nos primeiros dias, o fluxo é mais intenso e vai progressivamente diminuindo, podendo persistir por até 40 dias. O normal é se estender entre 15 a 20 dias”, diz o médico.

Dactil-OB, para o que é indicado e para o que serve? Este medicamento é indicado como auxiliar na prevenção de parto prematuro (início de trabalho de parto antes da duração normal da gravidez, ou seja, com mais de 22 semanas e menos de 37 semanas de idade gestacional).

Hemorragia pós-parto é a perda de sangue > 1.000 mL ou perda de sangue acompanhada por sinais ou sintomas de hipovolemia em 24 h após o nascimento. O diagnóstico é clínico. O tratamento depende da etiologia da hemorragia.

Habitualmente, ele pode apresentar retardo no crescimento, displasia bronco pulmonar e morte. Dependendo do grau de pressão alta, o parto pode ser antecipado e o bebê nascer prematuro.

Atos que ofendem, de forma verbal ou física, as mulheres gestantes e parturientes, antes, durante ou após o parto, são considerados Violência obstétrica. É importante que a mulher conheça mais sobre o assunto, para que possa identificar e procurar ajuda, caso necessário.

Use um pano limpo para secar o bebê. Enrole o bebê em um pano limpo e cubra a cabeça do bebê para mantê-lo aquecido. Mantenha a mãe aquecida também e coloque o bebê no peito ou no abdômen da mãe o mais rápido possível. Na terceira fase do parto, apoie a mulher enquanto ela dá à luz a placenta.

A grande maioria das mulheres apresenta desconforto ou ardência durante a relação sexual depois do resguardo que sucede ao parto. Isso porque, a maternidade traz muitas mudanças físicas e, principalmente, emocionais e hormonais no corpo da mulher.

A quebra de resguardo pode aumentar o risco de infecção vaginal e uterina na mulher e também tem riscos para o homem, que pode sofrer infecção prostática. Outro ponto importante é que mulheres que tiveram parto normal podem sofrer com dor e serem machucadas na penetração.

Durante o resguardo há a recuperação dos órgãos genitais femininos. É nesse período que ocorrem os lóquios. Essa secreção é rica em proteínas e altera o PH vaginal. A quebra de resguardo pode incidir no risco de infecção vaginal e uterina para a mulher e, para o homem, aumenta o risco de infecção prostática.