Como está o desmatamento em 2022?

Perguntado por: agarcia . Última atualização: 20 de fevereiro de 2023
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A Amazônia sofreu em 2022 com o quinto recorde anual consecutivo no desmatamento, segundo o monitoramento por satélites do Imazon. Entre janeiro e dezembro, foram devastados 10.573 km², a maior destruição em 15 anos — desde que o instituto de pesquisa começou a monitorar a região, em 2008.

A Amazônia teve 167 km² desmatados em janeiro de 2023, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (10) pelo Sistema DETER, do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). O número representa uma queda de 61% em relação a janeiro de 2022 –quando foi registrada uma área desmatada de 430 km² no bioma.

Nos meses de janeiro e fevereiro de 2023 foram identificados pelo sistema DETER 489 km2 de área com indícios de desmatamento na Amazônia Legal. Trata-se da segunda maior área desmatada nesses dois meses desde 2016, início da série histórica - o recorde ocorreu no mesmo período do ano passado (629 km2).

Foi de 87,6% o aumento da área desmatada entre 2017 e 2021, saltando de 6.947 km² para 13.038 km². Os intervalos em que aconteceu maior aceleração na taxa de desmatamento são 2018-2019, em que o Inpe identificou uma ascensão de 34,4%, e 2020-2021, quando a área desmatada foi ampliada em 20,5%.

Se comparado com o ano anterior, 2022 teve uma alta de 93% nas áreas queimadas em florestas. Desse contingente, 85% dos incêndios florestais aconteceram na Amazônia. Quando se considera a área atingida pelo fogo em todos os biomas, 70% estava coberta por vegetação nativa, como as encontradas no Cerrado.

Desmatamento na Amazônia cai 11,27% em 2022, mostram dados do governo. SÃO PAULO (Reuters) – O desmatamento na floresta amazônica caiu nos 12 meses até julho de 2022, de acordo com dados oficiais do governo divulgados nesta quarta-feira (30).

Em 2021 apresentou 28,8% de incremento do desmatamento em relação a 2020. No Brasil 69,5% de toda a área desmatada em 2021 estavam em propriedades privadas, incluindo 14,1% em assentamentos rurais. Outros 10,6% recaíram sobre glebas públicas, sendo 9,3% em terras públicas não destinadas.

A taxa anual de desmatamento da Amazônia estimada em 2022 foi de 11.568 km², de acordo com os dados oficiais do Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite (PRODES), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).

Quantidade estimada ou consolidada de vegetação nativa perdida em determinado período e território.

O desmatamento na Amazônia bateu um recorde de 15 anos em 2021. Segundo dados do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), órgão do governo federal que monitora a floresta, 13.235 km² da Amazônia brasileira foram derrubados entre agosto de 2020 e julho de 2021.

Especialistas dizem que a destruição se deve, principalmente, ao avanço de grileiros que desmatam para desenvolver atividades agrícolas e pecuárias.

A principal causa do desmatamento está ligada à ação antrópica, ou seja, à atuação do ser humano no processo de remoção da vegetação. Desse modo, o desmatamento, na maior parte das áreas florestadas, é causado diretamente pelas atividades produtivas desenvolvidas pelo ser humano em sua totalidade.

O Brasil perdeu 16.557 km2 (1.655.782 ha) de cobertura de vegetação nativa em todos seus biomas no ano passado, segundo a mais recente edição do Relatório Anual de Desmatamento no Brasil (RAD), do MapBiomas.

O valor estimado do desmatamento no período de 01 agosto de 2021 a 31 julho de 2022 foi de 11.568 km2. Esse valor representa uma redução de 11,27 % em relação à taxa de desmatamento consolidada pelo PRODES 2021.

Em 2050, metade da floresta pode virar savana. Os pesquisadores envolvidos com o estudo não acreditam na primeira via de desenvolvimento da Amazônia. Foi o debate de décadas atrás, de tentar preservar tudo com unidades de conservação. “A ideia de colocar uma cerca na Amazônia era impossível”, diz Nobre.

O grande estoque de áreas mal aproveitadas na região resulta, na maioria das vezes, do desmatamento para especulação fundiária (grilagem). Tal processo acontece por meio da invasão de terras públicas, frequentemente com uso de trabalho análogo ao escravo.

Para proteção das florestas, o Governo Federal reforçou o combate ao desmatamento e estabeleceu a operação Guardiões do Bioma Amazônia, sob a coordenação e controle do Ministério da Justiça.

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O portal TerraBrasilis é uma plataforma web desenvolvida pelo INPE para acesso, consulta, análise e disseminação de dados geográficos gerados pelos projetos de monitoramento da vegetação nativa do instituto como o PRODES e o DETER.

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