Como eram os manicômios antigamente?
Os manicômios eram espécies de depósitos humanos, em que as pessoas ficavam em condições sub-humanas, sem nenhum respeito aos direitos humanos, sem nenhuma liberdade para poder questionar e mudar. Foi por muito tempo a única opção terapêutica e de cuidado com as pessoas que estavam em sofrimento psiquiátrico grave.
Qual era a realidade dos manicômios?
Inicialmente privados da liberdade, eram isolados de tudo e de todos. Não tinham alimentação, roupas, água, higiene, enfim não viviam em situações compatíveis com a vida.
Como os pacientes eram tratados nos manicômios?
Como muitas doenças mentais não tem cura e apenas tratamento, os pacientes eram levados para os manicômios e permaneciam a vida inteira sem um tratamento digno, deixados à mercê de cuidados desumanos.
Como o louco era visto pela sociedade?
Como os transtornos mentais foram vistos ao longo da humanidade. Na Antiguidade grega, a loucura tinha um caráter mitológico que se misturava à normalidade. Num tempo em que a noção de passado era vaga, a escrita inexistia e os deuses decidiam tudo, o “louco” era uma espécie de ponte com o oculto.
O que era usado nos manicômios?
Os tratamentos utilizados nos manicômios do século XIX incluíam o coma induzido e a lobotomia, por exemplo. Foi somente na primeira metade do século XXque essa situação começou a mudar, com o advento da psicofarmacologia.
O que mudou no manicômio?
Foi a reforma psiquiátrica (Lei 10.216, de 2001), que teve como marca registrada o fechamento gradual de manicômios e hospícios que proliferavam país afora. A Lei Antimanicomial, que promoveu a reforma, tem como diretriz principal a internação do paciente somente se o tratamento fora do hospital se mostrar ineficaz.
Porque acabaram os manicômios?
'O fim dos manicômios entrou no bojo da reivindicação de que a liberdade tinha que ser extensiva a todos' Foi há exatos 20 anos. Depois de tramitar por mais de uma década, finalmente em abril de 2001, a lei 10.216 foi aprovada e sancionada.
Qual a diferença entre hospício e hospital psiquiátrico?
Hospitais psiquiátricos (também denominados hospícios, manicômios ou manicómios) são hospitais especializados no tratamento de doenças mentais e/ou de "transtornos mentais" (termo médico-especializado).
Como eram tratados os Loucos no Brasil?
Os doentes mentais eram tratados como animais, vivendo em condições desumanas, dormindo sobre capim sujo de fezes e urina. Se as medidas farmacológicas não fossem suficientes, a terapia de choque e a lobotomia eram feitas, sem qualquer aprovação das famílias, daqueles que ainda as tinham.
Quem acabou com os manicômios?
O psiquiatra Raphael Boechat Barros, de 48 anos, estava no início da carreira quando, em 2001, foi sancionada a lei que determinou o fim dos manicômios e sanatórios no Brasil.
Quem eram as pessoas que iam para manicômios?
Eram alcoólatras, sifilíticos, prostitutas, homossexuais, epiléticos, mães solteiras, esposas substituídas por uma amante, inconformistas...
Quais as principais características dos manicômios?
O que é um Manicômio:
Manicômio é o nome dado ao estabelecimento ou hospital psiquiátrico especializado em tratar de pessoas com problemas mentais. O manicômio, também conhecido como hospício, alberga pessoas com diferentes tipos de transtornos mentais, por norma aquelas que apresentam patologias mais severas.
Como vivia os doentes mentais no Brasil antes da reforma psiquiátrica?
No entanto, desde a Idade Média, os loucos são confinados em grandes asilos e hospitais destinados a toda sorte de indesejáveis – inválidos, portadores de doenças venéreas, mendigos e libertinos. Nessas instituições, os mais violentos eram acorrentados; a alguns era permitido sair para mendigar.
Quem eram considerados loucos?
Grécia Antiga: o “louco” era considerado uma pessoa com poderes diversos. A loucura era tida como uma manifestação dos deuses, reconhecida e valorizada socialmente.