Como eram os castigos das escolas de antigamente?

Perguntado por: umatos . Última atualização: 18 de maio de 2023
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Pauladas, reguadas, socos, amarrações, exercícios exaustivos e até humilhações, como lamber fezes.

Nos anos 1800, os castigos físicos tinham dois fins: punir o mau comportamento e a dificuldade de aprendizagem. Férulas, chicotes e palmatórias faziam parte dos objetos utilizados pelo professor para educar os alunos, mantendo a ordem e a disciplina.

A estrutura das escolas tradicionais é caracterizada por uma hierarquia, com diretores, coordenadores e professores ocupando lugar de poder. Diferente da ideia de uma gestão escolar democrática, a escola tradicional não cria espaços de diálogo e colaboração e cabe à administração tomar as decisões da instituição.

Tratava-se de criar uma escola capaz de ensinar os alunos a pensar e a atuar satisfatoriamente num mundo em transformação, como em qualquer nação que estivesse se industrializando.

É como a escola deve adotar as punições de transferência compulsória ou expulsão ao estudante indisciplinado reincidente.

Pais de outrora, via-de-regra, ensinavam e educavam com a pedagogia do amor, da cultura, do bom-senso, da honestidade e do respeito mútuo; amavam os seus filhos e, se necessário fosse, dariam as próprias vidas por eles.

A escola era privilégio de nobres e ricos. Além disso, o ensino era restrito aos homens, as meninas e as mulheres não tinham direito à instrução formal. Esse direito foi sendo conquistado aos poucos em cada nação durante a passagem dos séculos.

Antigamente a escola era encarada como uma segunda casa e o professor era como se fosse uma espécie de pai, de mãe e existia mais respeito, e esse respeito era também devido a questão colocada como se o professor fosse autoridade do conhecimento e o aluno chegava ali como uma folha em branco que deveria ser preenchida.

A disciplina e o castigo antigamente eram bem mais disciplinadas do que as atuais. O comportamento dos alunos era monitorado de perto e qualquer desvio era punido com rigor. O castigo físico era comum e os alunos eram punidos com palmatória, vara ou até mesmo com chicote.

Muito antigamente o professor tinha uma imagem autoritária e totalitária, ele era o portador e detentor do conhecimento e o transmitia aos alunos que tinham que ouvir e guardar todas as informações passivamente.

Instrumento de madeira ou couro usado para castigar alguém com golpes na palma da mão. Era usada para castigar o escravo infrator e aplicada tão violentamente e repetidas vezes que provocava bolhas tornando o escravo inútil por algum tempo ou mesmo deixava as mãos deformadas.

O diálogo entre professor e aluno era uma situação isolada, a qual separava o professor do aluno como seres distantes um do outro, onde o conhecimento era absorvido automaticamente e mecanicamente sem muito espaço para questionamentos, tornando o saber desinteressante.

Antigamente, os pais ricos simplesmente criavam os filhos. O ensino preceptorial se encarregava de dar uma “boa educação” aos economicamente privilegiados. Com o advento da “escola de massa”, no Brasil, a partir das décadas de 1970 e 80, foi anunciado para todos que a escola era quem devia “educar”.

O ensino de primeiro grau era constituído pelo ensino primário de quatro ou cinco anos, sendo obrigatório para crianças de 7 a 12 anos e gratuito nas escolas públicas. O ensino de segundo grau, posterior ao primeiro, também chamado de ensino médio, era destinado a jovens de 12 anos ou mais.

Na Roma Antiga, o papel de educar foi desempenhado pelos retores, que – assim como os sofistas gregos – circulavam pelas cidades ensinando o que sabiam em troca de alguma compensação financeira.

No Brasil, o ensino médio (antigamente chamado de ensino de segundo grau) corresponde desde 1996 à etapa do sistema de ensino equivalente à última fase da educação básica, cuja finalidade é o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, bem como a formação do cidadão para etapas posteriores da ...

A escola pública da década de 1970 começava aos 6 para 7 anos, sem obrigatoriedade de matrícula, e traçava um processo comportamental de não reflexão. Apesar de toda mordaça, o silêncio político jamais conseguiu silenciar, em absoluto, a vida cotidiana e seu movimento complexo/concreto.

DEFINIÇÃO DESCOMPLICADA. Castigo é uma forma de punição que busca evitar comportamentos indesejáveis ou antiéticos no ambiente escolar. O termo está associado às sanções expiatórias, que em geral não têm relação com o ato praticado.

A punição objetiva controlar, qualificar o indivíduo, não interessando o que ele fez, mas o que é, será ou possa vir a ser. Diante da “universalidade do normativo”, só resta aceitar e cumprir as normas, pois questionar ou tentar entender as regras significa colocar-se sob suspeita.

A psicóloga Norma Cosmo, integrante da diretoria do Conselho Federal de Psicologia (CFP), diz que a escola deve ser espaço educativo, de reflexão e formação. “Cidadãos não podem ser formados com punições.