Como eram chamados os donos de escravos no Brasil?

Perguntado por: dmedeiros . Última atualização: 20 de fevereiro de 2023
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Os escravizadores dos negros e indígenas eram normalmente denominados "senhores de engenho", ou simplesmente "senhores". É comum, também, que encontremos os nomes "senhores da casa grande" ou "colonizadores".

Os senhores de engenho eram o grupo dominante na sociedade açucareira. Eram os donos das terras, das máquinas e até dos homens! Possuíam muita riqueza e prestígio. Eles tinham poder sobre todos os habitantes do engenho: do padre aos escravos, além dos familiares e dos trabalhadores livres.

A nobreza, formada pelos donos dos feudos ou senhores feudais, era a classe mais alta do feudalismo. Dona das grandes propriedades rurais, ela exercia poder absoluto sobre as demais classes. Dessa forma, a classe se dividia em suseranos, que eram os donos da terra, e vassalos, que eram os servos trabalhadores.

Zé Alfaiate, o maior traficante de escravos do Brasil.

Com a mão de obra escrava sendo utilizada em larga escala, foram os cativos apelidados de "tigres" os responsáveis pelo recolhimento e despejo da urina e fezes de muitos moradores das cidades durante cerca de 300 anos.

Um escravo de origem africana, do sexo masculino, com essas mesmas características etárias, era orçado em 110$000 réis e do sexo feminino em 85$000 réis. No conjunto da capitania, naquele ano, um escravo valia, em média, 82$000 se fosse homem e 67$000 se fosse mulher (BERGAD, 2004, p.

Os escravos de ganho, no contexto do Brasil colonial e do Império, eram escravos obrigados pelos seus senhores a realizar algum tipo de trabalho nas ruas, levando para casa ao fim do dia uma soma de dinheiro previamente estipulada.

Capitão do mato – Wikipédia, a enciclopédia livre.

Escravo de ganho ou negro de ganho era o nome dado, no Brasil, aos escravos urbanos que exerciam um trabalho e repassava parte de seus ganhos a seus donos.

Os senhores de engenho detinham posição mais vantajosa. Possuíam, além de escravos e terras, o engenho. Abaixo deles situavam-se os agricultores que possuíam a terra em que trabalhavam, adquirida por concessão ou compra.

Os quilombos, na era colonial e imperial, foram espaços construídos pelos escravos negros africanos e afrodescendentes fugidos da escravização em busca de viver em liberdade.

Os escravos de ganho eram mandados pelos seus senhores à rua, para executar as tarefas a que estavam obrigados, e no fim do dia tinham que entregar a seus proprietários uma determinada quantia por eles previamente estipulada.

Os escravos eram obtidos na África por meio dos traficantes que compravam prisioneiros de guerra ou sequestravam africanos. O tráfico negreiro foi uma atividade realizada entre os séculos XV ao XIX.

O auge ocorreu de 1750 a 1850 (ano em que o tráfico foi finalmente proibido): nesse período, aportaram no Brasil 7 mil navios portugueses ou brasileiros trazendo escravos da África - a partir da independência, em 1822, os brasileiros assumiram protagonismo no tráfico de escravos. O comércio era altamente lucrativo.

Lourival Máximo da Fonseca, também conhecido pelos nomes falsos Sebastião e Andress Oliveira, é considerado um dos maiores traficantes da Rota Caipira (GO, MG e interior de São Paulo) e opera no tráfico de drogas e armas desde a década de 90.

As pessoas limpavam os pés, as mãos, o rosto e os braços e o resto era sujeira. De acordo com relatos dos médicos do século XIX, doenças de pele eram comuns como sarnas e perebas de todos os tipos.

Nas cidades, as formas de trabalho escravo variavam bastante. Existiam os escravos prestadores de serviço, isto é, os escravos de ganho, carpinteiros, barbeiros, sapateiros, alfaiates, ferreiros, marceneiros, entre outros.