Como eram chamadas as escravas antigamente?

Perguntado por: obittencourt . Última atualização: 1 de maio de 2023
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[4] Mucama [Do quimb. mu'kama, 'amásia escrava'.] Substantivo feminino.

Podem-se distinguir dois tipos de trabalho escravo com características próprias: o produtivo, nas lavouras ou nas minas, e o doméstico.

a caixinha da costureira e o balaio da mucamas seriam os lugares reservados aos subalternos.

No passado, elas viviam submetidas ao trabalho duro, castigos e grande violência. Com o fim da escravidão, elas tornaram-se livres dos jugos impostos pelo senhor, mas não conseguiu livrar das péssimas condições de trabalho e baixa remuneração pelas quais passaram.

Secretamente, proprietários de escravos estupravam as mulheres escravizadas e quando a criança nascida crescia e alcançava uma determinada idade onde já pudesse trabalhar nos campos, eles tomavam seus própri... os filhos e transformavam em escravos.

A língua grega tinha uma variedade espantosa de vocabu- Jário para escravos, coisa sem paralelo pelo que sei. Nos textos mais primitivos, de Homero e Hesíodo, havia duas palavras bási- cas para escravo, dinos e doûlos, usadas sem qualquer distinção perceptível, e ambas com etimologias incertas.

Os escravos se alimentavam de forma precária, vestiam trapos e trabalhavam em excesso. Trazidos da África para trabalhar na lavoura, na mineração e no trabalho doméstico, os escravos eram alojados em galpões úmidos e sem condições de higiene, chamados senzala.

O Candomblé foi a religião que mais conservou as fontes do panteão africano, servindo como base para o assentamento das divindades que regeriam os aspectos religiosos da Umbanda.

“A gestação para as escravas era um problema, pois, uma vez grávidas, elas não recebiam tratamento adequado e as condições eram as mais severas possíveis. Eram obrigadas a trabalhar e o esforço físico muitas vezes levava ao aborto natural, ou as crianças morriam depois de nascidas.

As principais observações que os compradores queriam verificar nas “peças” eram a rigidez dos músculos (por isso apalpavam os escravos). Olhavam também os dentes, os olhos, os ouvidos e solicitavam que os escravos saltassem e girassem para constatar suas condições de saúde.

Vivendo em propriedades escravistas, os filhos livres das escravas foram mantidos em quase sua totalidade na mesma condição servil dos cativos de fato. Nas primeiras horas da manhã, mulheres e homens escravizados saem com suas peneiras para a colheita de café, levando suas crianças.

Aplicada aos namorados, ficar debaixo do balaio é uma situação idêntica, em que eles têm de esquecer o parceiro ou a parceira desejada e procurar outra, recomeçando, forçadamente, todo o ciclo que já iniciaram.

Utilizado com um tom de reprovação a algo muito popularizado, de mau gosto, que já saiu de moda ou de má qualidade.

Maria do Balaio, muito famosa no TambordeMina, mas sua procedência é da Umbanda, inclusive na Tenda de Umbanda Caboclo Tupinambá (Dourados MS), uma das Baianas que ali trabalha, sobretudo com feitiços para o amor é nomeada por ela mesma de Maria do Balaio.

Em muitos dos países de origem das mulheres escravizadas — em Angola, por exemplo —, a experiência de dar à luz envolvia posições e movimentos diferentes. As mulheres não costumavam cobrir o corpo e os bebês passavam por uma série de ritos depois do nascimento.

Descrevendo a vida doméstica dos senhores de escravos em Barbados, ele notou que as escravas mais bonitas e limpas eram empregadas no serviço doméstico, a fim de que pudessem satisfazer seus senhores em modos diferenciados (OLDNMIXON, 1708).

As escravas negras ficaram conhecidas como mulheres que devido ao seu porte físico e características raciais, poderiam dar o peito para os filhos dos senhores. Elas eram obrigadas a rejeitarem do leite materno sua própria prole, o que aumentava os índices de mortalidade entre as crianças escravas.