Como eram chamadas as escravas?

Perguntado por: lzaganelli . Última atualização: 1 de maio de 2023
4.3 / 5 4 votos

Mucama era o nome dado à criada negra (ou escrava) que prestava serviços domésticos para seus senhores. Costumavam ser jovens e belas e, em alguns casos, também serviam como ama de leite para os filhos de seus patrões.

a caixinha da costureira e o balaio da mucamas seriam os lugares reservados aos subalternos.

“Mucamas eram as mulheres negras trazidas para serem escravas de estimação das sinhás. Elas cuidavam dos serviços domésticos da casa-grande, da criação e da amamentação dos filhos da família, cozinhavam para os seus donos, mas moravam na senzala com os outros negros.

Significado de Negro-mina
substantivo masculino [Brasil] Árvore silvestre.

Secretamente, proprietários de escravos estupravam as mulheres escravizadas e quando a criança nascida crescia e alcançava uma determinada idade onde já pudesse trabalhar nos campos, eles tomavam seus própri... os filhos e transformavam em escravos.

“A gestação para as escravas era um problema, pois, uma vez grávidas, elas não recebiam tratamento adequado e as condições eram as mais severas possíveis. Eram obrigadas a trabalhar e o esforço físico muitas vezes levava ao aborto natural, ou as crianças morriam depois de nascidas.

As principais observações que os compradores queriam verificar nas “peças” eram a rigidez dos músculos (por isso apalpavam os escravos). Olhavam também os dentes, os olhos, os ouvidos e solicitavam que os escravos saltassem e girassem para constatar suas condições de saúde.

Em muitos dos países de origem das mulheres escravizadas — em Angola, por exemplo —, a experiência de dar à luz envolvia posições e movimentos diferentes. As mulheres não costumavam cobrir o corpo e os bebês passavam por uma série de ritos depois do nascimento.

Aplicada aos namorados, ficar debaixo do balaio é uma situação idêntica, em que eles têm de esquecer o parceiro ou a parceira desejada e procurar outra, recomeçando, forçadamente, todo o ciclo que já iniciaram.

Utilizado com um tom de reprovação a algo muito popularizado, de mau gosto, que já saiu de moda ou de má qualidade.

Maria do Balaio, muito famosa no TambordeMina, mas sua procedência é da Umbanda, inclusive na Tenda de Umbanda Caboclo Tupinambá (Dourados MS), uma das Baianas que ali trabalha, sobretudo com feitiços para o amor é nomeada por ela mesma de Maria do Balaio.

O termo trabalhador(a) doméstico(a) se refere a toda pessoa do sexo feminino ou masculino que realiza um trabalho doméstico no marco de uma relação de trabalho.

As mucamas ou mocambas, normalmente jovens e bonitas, não tinham uma função muito definida. Podiam fazer diversos serviços domésticos, tomar conta de crianças, fazer companhia às senhoras da casa ou acompanhá-las quando saíam, o que era mais raro.

O desenvolvimento da economia colonial era garantido pela mão de obra escrava, que era empregada em diversas áreas: pecuária, lavoura, coleta, pesca e transporte de produtos. Os escravizados também realizavam uma diversidade de atividades desde o plantio (diversas culturas) até a preparação e o processamento do açúcar.

guianensis é conhecida por negramina e a principal forma de preparo é a decocção de suas folhas para se utilizar na forma de banho, especialmente para gripe, febre e dor no corpo.

Apesar do nome linha nigra derivar do termo em latim para linha negra, ela é marrom escuro.

Dicionário Brasileiro da Língua Portuguesa
1 Que tem a cor mais escura de todas, como o piche e o carvão. 2 Que se refere a pessoa de etnia negra. 3 Que não tem luz; completamente escuro e sombrio. 4 Que está encardido; preto: As chaminés ficaram negras com a fumaça.

Na Grécia Antiga uma pessoa tornava-se escrava de diversas formas. A mais comum era através da captura em guerras. Várias cidades gregas transformavam o prisioneiro em escravo. Estes, eram vendidos como mercadorias para famílias ou produtores rurais.

Tortura legal
No caso dos escravizados, a responsabilidade pelo castigo definido pela pena era do senhor. No final do século XVII, a tutela da punição começou a mudar. Um alvará proibiu que senhores de escravos usassem instrumentos de ferro nos castigos e que condenassem os escravizados ao cárcere privado.

Ainda assim, não era nada fácil que esses trabalhos rendessem o suficiente para comprar a alforria. Em geral, no final do século 19, o preço da liberdade variava de 200 mil réis a 2 contos de réis (equivalente a 2 milhões de réis). "A maior parte das pessoas não deve ter conseguido juntar o suficiente.