Como eram as condições de higiene durante a peste negra?

Perguntado por: emorais . Última atualização: 20 de fevereiro de 2023
4.9 / 5 2 votos

Como na época medieval as condições de saneamento básico e higiene eram muito precárias, isso facilitava a propagação e instalação dos roedores nesses locais e, consequentemente, o contato das pessoas com as pulgas dos ratos que são transmissoras da doença.

Além da máscara esquisita, o visual era composto por uma camisa por dentro de calças que se conectavam a botas, um casaco coberto por cera perfumada, chapéu e luvas feitos de couro de carneiro, além de uma vara para afastar os doentes.

A doença espalhou-se por cidades e pelo campo, embora tivesse ação mais mortal nos grandes centros urbanos. Locais inteiros foram devastados, e o caos disseminou-se. Algumas regiões da Europa começaram a perseguir os doentes, isolando os que adoeciam para deixá-los morrer. Em alguns casos, os doentes eram executados.

Na Antiguidade, muitos povos faziam cocô e xixi em baldes ou penicos. O conteúdo era jogado pela janela ou descartado em rios. Também havia a fossa — um buraco no chão, ao ar livre. Peles de animais, plantas e esponjas serviam de papel higiênico.

Na Antiguidade, a ausência de redes encanadas e esgotos era suprida com a utilização de copos e bacias que permitiam a realização do banho. Geralmente, as pessoas se sentavam em uma cadeira enquanto despejavam pequenas porções de água nos lugares a serem higienizados.

Como na época medieval as condições de saneamento básico e higiene eram muito precárias, isso facilitava a propagação e instalação dos roedores nesses locais e, consequentemente, o contato das pessoas com as pulgas dos ratos que são transmissoras da doença.

Acreditava-se que eles causavam desequilíbrio nos fluidos corporais do paciente e ainda tinha-se certeza de que perfumes fortes poderia proteger da peste. Puro desconhecimento científico! A ideia das máscaras era justamente evitar que o miasma chegasse ao nariz dos médicos.

Volta da peste negra? Não, muito provavelmente esse relato individual não é o retorno da doença responsável pela peste negra, também conhecida como a peste bubônica, durante a Idade Média. Causada pela bactéria Yersinia pestis, a doença é, na maioria dos casos, transmitida por pulgas que são infectadas por roedores.

Nesta festa é possível ver várias máscaras diferenciadas e nada discretas, e a verdade é que muitas delas têm um significado histórico por trás. É o caso da chamada máscara dos “Médicos da peste”.

Os profissionais utilizavam suas máscaras com Theriac, um composto com mais de 50 ervas que também continha pó de carne de víbora, mirra, mel e canela.

Alguns médicos usavam máscaras que pareciam bicos de aves cheias de itens aromáticos. As máscaras foram concebidas para protegê-los do ar fétido, que, de acordo com a teoria miasmática da doença, foi considerado como a causa da infecção.

Historicamente, era conhecida como "a peste negra", em referência ao fato de causar gangrena em certas partes do corpo, como nos dedos das mãos e dos pés, que acabam totalmente enegrecidos. Estima-se que a pandemia dessa doença tenha causado a morte de um quarto da população europeia no século XIV.

#1 - Gripe Espanhola
Durante os anos de 1918 e 1919 a Gripe Espanhola ceifou a vida de 50 a 100 milhões de pessoas.

A partir de 1895 até 1897, Yersin aprofundou seus estudos sobre a peste bubónica. Em 1895 regressou ao Instituto Pasteur em Paris e com Émile Roux, Albert Calmette e Armand Borrel, preparou o primeiro soro anti-peste.

Perfumes, pentes, espelhos, cosméticos e depilações eram comuns no mundo em que Jesus viveu: Cosméticos _ Eram amplamente usados pelas mulheres, que almejavam uma tez pálida.

Nessa época, os médicos acreditavam que as doenças consistiam em manifestações malignas que tomavam o corpo do indivíduo por meio de suas vias de entrada. A partir dessa premissa, a classe médica concluiu que o banho em excesso alargava os poros da pele e, com isso, deixava o sujeito suscetível a uma doença.

Na idade Média, não havia o costume de tomar banho, devido ao frio e à quase inexistência de água encanada. O primeiro, muitas vezes, o único banho, acontecia em maio e era tomado numa única tina enorme, cheia de água quente. O chefe da família tinha o privilégio do primeiro banho na água limpa.

Na grandes cidades era difícil encontrar água limpa e, para se banhar, a pessoa precisava primeiro arranjar a água – e isso significava que alguém precisaria carregar a água da fonte para a banheira e depois despejar a água usada. Se não houvesse um banheiro, a banheira poderia ser colocada no quarto ou na cozinha.

na era medieval não tinha um banheiro como conhecemos atualmente de uma forma individualizada e com o cinto para água e esgoto Então você tinha que fazer as necessidades em um banco Comprido com muitos buracos para muitas pessoas os resíduos caiu em uma fossa e isso era o fim de tudo.

Na Grécia antiga o banho tinha a função de proporcionar conforto e era um ato necessário para as preces e libações (FRANQUILINO, 2009). Antes do surgimento de tais palavras, homens já utilizavam artifícios de beleza e higiene.