Como era o dia a dia das embarcações portuguesas?

Perguntado por: evarela . Última atualização: 18 de maio de 2023
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O certo é que eram barcos bem menores do que costumamos imaginar e que a tripulação enfrentava um dia a dia de trabalho exaustivo, comia mal, dormia ao relento e convivia com ratos, baratas e um porão alagado e poluído com dejetos humanos. Os aprendizes ou grumetes tinham entre 17 e 20 anos.

Os tripulantes não desfrutavam de qualquer conforto. Pelo contrário. Como os porões dos navios eram usados para estocar os tonéis com água, mantimentos e munição, os marinheiros dormiam no convés, ao relento, em colchões de palha.

A ração diária fornecida aos tripulantes comuns não passava de três refeições compostas por biscoito, e duas pequenas doses de água e vinho. Somente os mais privilegiados tinham a possibilidade de usufruir de carnes, açúcar, cebolas, mel, farinha e das frutas que eram transportadas.

Extremamente desconfortável, insalubre e perigosa. Em média, a cada três navios que partiam de Portugal nos séculos 16 e 17, um afundava. Cerca de 40% da tripulação morria nas viagens, vítimas não só de naufrágios, mas também de ataques piratas, doenças e choques com nativos dos locais visitados.

manuseio da água se dava em precárias condições de higiene assim ela era logo ou contaminada por bactérias causando. graves doenças muitas embarcações perderam grande parte da tripulação devido à falta de água a falta de água e privacidade. impedir. a higiene do corpo e as trocas de roupa mas.

- As caravelas consistiam em grandes embarcações feitas de madeira. - Eram capazes de transportar centenas de homens e toneladas de mercadorias. Possuíam uma ou mais velas grandes e altas de formato, geralmente, retangular. Estas velas eram presas em altos mastros.

O trabalho da tripulação – levantar e baixar velas, vigiar o horizonte, bombear água do porão, pescar, vigiar o tempo, sol e estrelas – era dividido em turnos, em geral de quatro horas. Dormia-se pouco, portanto.

No início dos descobrimentos, as esquadras se compunham geralmente de caravelas, galeões e naus, embarcações armadas com canhões e movidas a vela. Os navios a remo não foram utilizados nas longas travessias oceânicas, tendo sido usadas pelos vikings no Atlântico Norte e por diversos povos no Mar Mediterrâneo.

A bordo dos navios, os sobreviventes ainda tinham de lidar com o insuportável mau cheiro e as acomodações precárias. Os passageiros e tripulantes amontoavam-se misturados com fardos, barris de carga e animais vivos, que, aos poucos, eram consumidos ao longo da viagem.

Além disso, a higiene a bordo era precária. "Não por acaso, dizia-se que as viagens marítimas não eram para donos de narizes delicados", afirma Cristina Gurgel. Não existia estrutura para que os viajantes tomassem banho -e não se sabe se eles estavam muito preocupados com isso, de qualquer forma.

O espaço destinado ao descanso dos tripulantes é chamado de SARCÓFAGO (exatamente, igual aos que eram colocados os egípcios após a morte), e tem este nome peculiar por não ter janelas e ser um espaço estreito. Desta forma, a função é promover o descanso dos profissionais da aviação.

Hábitos alimentares dos portugueses

  • Pequeno-almoço: na mesa há pão, manteiga, queijo, fiambre, doce, bolos, café, chás, leite e sumos.
  • Meio da manhã e meio da tarde: fruta, bolo, café
  • Almoço e Jantar: há sopa, salada, peixe, carne, legumes, arroz, massa, batatas, fruta, doce, café expresso.

A exploração oceânica feita pelos portugueses concentrou-se em explorar a costa do continente africano, e, aos poucos, chegou-se a locais até então desconhecidos por eles. Na ordem cronológica, os portugueses chegaram a Madeira em 1420, a Açores em 1427, às ilhas de Cabo Verde em 1460 e a São Tomé em 1471.

Resposta: Explicação: As viagens marítimas no século XXI, século no qual vivemos hoje, são bem mais seguras, confortáveis, rápidas e divertidas que aquelas executadas nos séculos XIV e XV.

Eram embarcados à força e aprisionados em porões que mal davam para permanecerem sentados. Os africanos escravizados eram mantidos nus, separados por sexo e os homens permaneciam acorrentados a fim de evitar revoltas. Já as mulheres, sofriam violência sexual por parte da tripulação.

Os perigos imaginários eram muitos, como a crença de que a Terra era achatada como uma pizza, e que quem se afastasse muito do litoral cairia num abismo; ou de que na altura da linha do Equador as águas ferviam, incendiando os navios; ou ainda, de que o mar era habitado por monstros terríveis.

Gengivas inflamadas, feridas nas mucosas e na pele, dificuldade para respirar e fraqueza. Esses sintomas, comuns entre os marinheiros na época das grandes navegações, indicavam a ocorrência de escorbuto, doença nutricional provocada pela falta de vitamina C que pode levar à morte.

O aperfeiçoamento dos instrumentos de navegação e a criação das caravelas, foram um importante fator que possibilitou as grandes viagens marítimas a partir do século XV. Caravela Portuguesa: era uma embarcação forte e veloz, que permitia navegar em alto-mar e possuía bastante espaço para a tripulação e para as cargas.

Tanto usavam as chicotadas, como o “strappado” (pessoas dependuradas no teto pelos pulsos, tendo os braços amarrados atrás das costas. Havia também a “toca”, em que se cobria a boca com o pano e derramavam água sobre a cabeça do coitado, como se fosse afogá-lo.

Os navegadores utilizavam o astrolábio e outros instrumentos para determinar sua posição na Terra, permitindo-lhes planejar rotas mais eficientes. Além disso, a bússola e o quadrante foram outros instrumentos de navegação importantes desenvolvidos pelos portugueses.