Como era feita a mumificação dos faraós?

Perguntado por: ibarbosa . Última atualização: 18 de maio de 2023
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A mumificação era realizada em, basicamente, três etapas, de acordo com o museu: retirada dos órgãos internos, secagem do corpo e cobertura do cadáver. O primeiro passo era a remoção de todos os órgãos internos que poderiam se deteriorar rapidamente.

As etapas da mumificação
Através de um corte no abdômen, retiravam o coração (colocado em um recipiente separado para que retornasse ao corpo posteriormente), o fígado, o intestino, os rins, o estômago e os demais órgãos. Além disso, também removiam o cérebro por via nasal com um gancho.

Eles desenvolveram técnicas de mumificação para poder preservar os corpos, porque acreditavam em imortalidade e no retorno à vida após a morte.

Veja como era o passo a passo do processo de mumificação:

  • Limpeza geral. O ritual acontecia em tendas às margens do rio Nilo, em uma região onde ficavam os cemitérios. ...
  • Vazio por dentro. Para evitar a decomposição do corpo, os órgãos internos eram removidos. ...
  • Proteção máxima. ...
  • Bem seco. ...
  • Tratamento de beleza. ...
  • Da cabeça aos pés.

Tipos de mumificação

  • Mumificação solar do Egito faraonítico.
  • Mumificação osiriana.
  • Mumificação para pessoas de classe baixa.

Os antigos egípcios, motivados por questões religiosas, conservavam o corpo de seus mortos através da mumificação.

Para aqueles embalsamados e enterrados em um caixão, cinco a dez anos é um prazo de decomposição mais típico, disse ele. Nesse ponto, o tecido se foi e apenas os ossos permanecem.

No caso das famílias mais pobres, era usada uma espécie de licor, retirado do cedro, que era injetado no abdômen do falecido, de modo a não serem necessárias incisões para a retirada dos intestinos. Depois, o corpo era salgado com natrão e, no fim desse período, faziam escorrer do ventre o licor.

Os incas utilizavam dois métodos de mumificação: o artificial e o natural. O primeiro, semelhante em alguns pontos ao dos antigos egípcios, era feito com a retirada das vísceras do cadáver ou por meio da defumação do corpo, que era preenchido com plantas e ervas e tratado com óleos e resinas.

Inicialmente, só o faraó podia ser mumificado. Após o Antigo Império, o privilégio foi estendido aos nobres e, pouco a pouco, a todos que pudessem pagar. Por ser um processo caro e demorado, praticavam-se mumificações mais simples, conforme os rendimentos da família do morto.

As teorias tradicionais sobre mumificação egípcia antiga sugerem que na pré-história - o Neolítico Final e os períodos pré-dinásticos entre 4500 e 3100 aC - corpos foram dessecados, naturalmente, através da ação da quente e seca areia do deserto.

O Processo de Mumificação
Através de um corte feito na altura do abdômen do lado esquerdo, o fígado, o intestino, rins e pulmão eram retirados. Posteriormente o cérebro também era removido por meio de uma agulha introduzida no nariz. Em potes de alabastro, os órgãos eram separados.

A "pesagem das almas" para os Antigos Egípcios não era mais do que a pesagem do coração do defunto.

Contudo, o novo estudo publicado no Journal of Archaeological Science, aponta que a múmia foi embalsada com óleo vegetal, resina aquecida de árvores coníferas, um extrato vegetal aromático e uma goma vegetal/açúcar. Os elementos foram misturados e usados nos tecidos em que o corpo foi envolvido.

Como era o processo de embalsamamento
De acordo com o papiro, o embalsamamento era realizado em um período de 70 dias dividido em duas partes: um de secagem e um de embrulhamento, ambos durando 35 dias cada.

Após a múmia estar finalizada, era colocada dentro de um sarcófago, que seria levado à pirâmide para ser protegido e conservado. O processo era tão eficiente que, muitas múmias, ficaram bem preservadas até os dias de hoje. Elas servem como importantes fontes de estudos para egiptólogos.