Como era chamado o TDAH antes?

Perguntado por: erodrigues . Última atualização: 26 de abril de 2023
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Em 1957, ele passou a ser descrito como a síndrome do impulso hipercinético, e, em 1960, foi redefinido como a síndrome da criança hiperativa.

É um transtorno neurobiológico de causas genéticas, caracterizado por sintomas como falta de atenção, inquietação e impulsividade. Aparece na infância e pode acompanhar o indivíduo por toda a vida.

E não só eu, mas muitos profissionais da saúde mental também pensam assim. Agora se sabe que o psiquiatra Leon Eisenberg, que descobriu o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade, confessou, sete meses antes de sua morte em 2009, que trata-se de "uma doença fictícia".

Os estudos científicos mostram como as pessoas que tem TDAH são duas vezes mais suscetíveis a divórcios do que as pessoas que não tem TDAH (Bierderman et al. in 1993). Esses dados não significam que os que tem TDAH são incapazes de estabelecer bons relacionamentos afetivos.

Entre os adultos com TDAH, é mais frequente a agressão verbal que a física. Casos de agressividade também são menos frequentes nesse grupo, porque eles tendem a ser menos impulsivos que as crianças. Transtorno do déficit de atenção com hiperatividade geralmente ocorre em conjunto com outros distúrbios.

Uma das principais comorbidades relacionadas ao TDAH é o transtorno por uso de substâncias (TUS), que inclui dependência de álcool e outras drogas. Diversos estudos indicam a existência dessa conexão.

De acordo com a Cartilha PROIS, as primeiras descrições de crianças que apresentavam comportamento semelhante as que hoje são conhecidas como TDAH surgiram na literatura infantil alemã, na metade do século XIX, tais livros foram publicados no Brasil em 1950 e descreviam crianças muito levadas que tinham dificuldades em ...

No entanto, crianças com TEA costumam ter dificuldade em focar em atividades que não gostam, mas podem se fixar intensamente em objetos, brinquedos ou outras atividades preferidas. Já crianças com TDAH resistem em se envolver com qualquer coisa que exija concentração, principalmente se levar tempo.

A história oficial do TDAH conta que, na literatura médica, ele foi primeiro um defeito do controle moral. O cenário de sua aparição foi a capital inglesa na virada do século XIX, mais especificamente, o King´s College Hospital, no ano 1902. George Still é o marco obrigatório.

Transtorno de deficit de atenção/hiperatividade (TDAH) é uma síndrome de desatenção, hiperatividade e impulsividade. Há 3 tipos de TDAH, os que são predominantemente desatentos, hiperativo/impulsivos e combinados. Os critérios clínicos dão o diagnóstico.

Dificuldade de concentração, agitação, distração e atitudes impulsivas podem ser sinais de TDAH, o transtorno de deficit de atenção com hiperatividade. A desatenção, juntamente com outros sintomas, podem indicar TDAH e merece atenção.

Constatou-se, portanto, que o TDAH é uma resposta subjetiva da criança frente aos entraves em sua constituição psíquica, expressados por meio da agitação psicomotora e pelas dificuldades psicoafetivas nas relações com os outros.

Frequente alteração de humor. Frequentes esquecimentos, perdas e descuidos para datas e reuniões importantes. Dificuldades para expressar suas ideias, colocar em prática o que está pensando/em sua cabeça. Dificuldade para escutar e esperar a sua vez de falar.

Pessoas com TDAH podem não ter muita autoconsciência, logo, podem ter dificuldade em perceber a impressão que estão transmitindo a outras pessoas ou como seu comportamento contribui para os problemas que estão vivendo em seus relacionamentos. Quem o diz é o psicólogo Russell A.

A incapacidade básica de prestar atenção, típica do TDAH, costuma gerar uma gama de comportamentos “mal vistos” dentro de um relacionamento como parecer não ouvir o outro, não perceber os sentimentos do outro, não lembrar datas ou acontecimentos importantes do casal, não dividir as tarefas da casa e não se lembrar de ...

Cerca de 30% das pessoas diagnosticadas com TDAH também têm depressão. A doença pode acontecer em decorrência do TDAH e/ou em função dos problemas que o transtorno de atenção traz para a vida de quem tem o transtorno.

Alimentação adequada – comer bem, em pequenas porções ao longo do dia, pode diminuir a distração e a hiperatividade. Diminuir o consumo de açúcar e carboidrato, e aumentar a ingestão de proteínas também contribui para redução dos sintomas do TDAH.

Falar demais e não ouvir atrapalha, e muito, o relacionamento com outras pessoas, especialmente no ambiente profissional. Entre os sintomas do TDAH observa-se o discurso impulsivo e a espontaneidade indesejada.

Uma das consequências mais graves do TDAH é a baixa autoestima. A pessoa sente que as coisas que o mundo espera dela são praticamente impossíveis. Por exemplo, manter o foco por algum tempo ou “simplesmente”, começar e terminar uma tarefa simples, sem se perder.

Policial ou bombeiro – por serem altamente intuitivos, indivíduos com TDAH podem se sair bem em cargos que é interessante conseguir pensar em resoluções diferentes para problemas e em que não há uma rotina rígida.