Como era chamado o absorvente antigamente?

Perguntado por: vdias . Última atualização: 30 de abril de 2023
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Em Roma, os tampões eram feitos de lã macia e posteriormente aparecem, também, absorventes de lã nos manuscritos de Hipócrates, que viveu entre 460 e 370 a.C, na Grécia. O absorvente ( português brasileiro) ou penso higiénico ( português europeu) é um produto de higiene íntima externo utilizado durante a menstruação.

Apesar de os absorventes internos já existirem na Grécia Antiga e a versão moderna, com aplicador, estar completando 80 anos, no Brasil, os primeiros absorventes começaram a ser produzidos somente em 1945. E o o.b., primeiro absorvente interno lançado no País, só chegou às prateleiras em 1974, cercado de polêmica.

O absorvente interno, popularmente conhecido como O.B, é um tipo de absorvente que é inserido diretamente na vagina, sendo uma ótima opção para as mulheres poderem ir na praia, na piscina ou fazerem exercícios durante a menstruação.

Os primeiros registros de absorventes são egípcios e datam por volta de 2000 a.C. Eram proteções internas feitas de papiro processado. Em Roma, os tampões eram feitos de lã macia e posteriormente aparecem, também, absorventes de lã nos manuscritos de Hipócrates, que viveu entre 460 e 370 a.C, na Grécia.

Na Índia, a menstruação é um taboo.
As mulheres menstruadas são vistas como "contaminadas e impuras", chegando a ser impedidas de fazer tarefas que envolvam mexer em água ou cozinhar e a ser excluídas de participar em cerimónias religiosas, culturais e comunitárias.

Elas usavam a casca (que tinha essa fibra) como absorvente”, relembra Eli.

Em Roma, há relatos de mulheres que usavam chumaços de lã como uma espécie de absorvente interno. Enquanto as gregas revestiam pedaços finíssimos de madeira com tecido e utilizavam esse recurso também internamente. Já as japonesas confeccionavam canudinhos de papel.

o.b.® é a abreviatura de «ohne Binde» (que significa «sem almofadas» em Alemão). Este nome foi escolhido por ser discreto, há mais de 60 anos, numa época em que os produtos de higiene feminina eram comprados em segredo.

MODESS, que a partir de 1945 passou a ser fabricado aqui, aparecia em propagandas discretas de revistas femininas, que abordavam publicamente, pela primeira vez no país, o tema da menstruação.

Kotex

A equipe da linha de higiene feminina Kotex levou mais de seis meses para fabricar o absorvente, que mede cinco metros de comprimento por 3,5 de largura e tem uma espessura de 12 centímetros.

[Equivalente no português de Portugal: tampão.]

“A gente sabe que trocar o absorvente a cada duas horas está dentro do normal", diz. “Se você está usando um absorvente proporcional ao fluxo naquele momento, tem que sustentar por pelo menos duas horas.”

2 - Coletor menstrual reutilizável
Esse absorvente tem a forma de um pequeno copo, feito de silicone maleável para uso interno, em que ao ser colocado dentro da vagina retém o fluxo menstrual, evitando vazamento. Por ser do tipo intravaginal, não tendo contato do ar com a menstruação, os odores acabam sendo reduzidos.

absorventes como conhecemos hoje. Em 1930, no Brasil, a Modess foi a primeira linha de absorventes descartáveis a ser produzida no país. Em 1933, surgiram os absorventes internos comaplicador, o Tampax nos Estados Unidos e o OB na Alemanha, que significa “ohne binde”, em português “sem toalha”.

Arunachalam Muruganantham

Arunachalam Muruganantham inventou uma máquina que fabrica absorventes higiênicos baratos para mulheres da zona rural da Índia.