Como era a vida de Paulo antes de se converter?

Perguntado por: hsilveira . Última atualização: 17 de maio de 2023
4.6 / 5 11 votos

Combatente dos vícios, foi um homem fiel a Deus. Paulo de Tarso foi estudar na escola de Gamaliel, em Jerusalém, para aprofundar-se no conhecimento da lei, buscando colocá-la em prática. Nessa época, conheceu o Cristianismo, que era tido como um seita na época.

A epilepsia retratada ao longo da história
A outra em Atos 22, 6-16, que descreve a conversão do apóstolo Paulo.

Paulo levou o evangelho com o mesmo fervor que com que levava o judaísmo. Foi perseguido e preso por várias vezes como ele fazia com outros antes, mas não desanimou pois sabia em quem estava sua fé. Não abandonou Jesus em nenhum momento de luta, pois conhecia quem Ele era.

Durante cinco anos, foi educado como discípulo de Gamaliel, rabino influente e de renome.

Depois que foi curado, Saulo foi batizado e recebeu o dom do Espírito Santo. Saulo trocou seu nome para Paulo. Ele foi chamado para Apóstolo e tornou-se um missionário da Igreja. Paulo escreveu muitas cartas e visitou muitas terras, pregando o evangelho.

No itinerário de ida eles atravessaram Perge e pregaram somente em Antioquia da Psídia na sinagoga, conforme v. 13.13-14.

Durante o período de divulgação do cristianismo, Paulo reclamava de um incomodo físico: “E, para que não me exaltasse pela excelência das revelações, foi-me dado um espinho na carne, a saber, um mensageiro de Satanás para me esbofetear, a fim de não me exaltar” (2 Coríntios: 12: 7).

Ele escreveu: “Vi a incomparável beleza da porta por onde entrarão os herdeiros desse reino, que se assemelhava a chamas de fogo circulante; Também o refulgente trono de Deus, no qual estavam sentados o Pai e o Filho.

Como isto foi pungente, considerando que os espinhos representaram o desagrado de Deus, quando amaldiçoou a terra por causa de Adão e disse que, dali em diante, produziria espinhos. Usando aquela coroa, porém, Jesus transformou os espinhos num símbolo de sua glória.

Muitos acreditam que essa mudança adotada pelo autor São Lucas no texto dos Atos dos Apóstolos representa a nova missão de Saulo/Paulo perante os gentios, que falavam latim e/ou grego. Era natural que, ao iniciar o seu apostolado entre os gentios, Paulo priorizasse o seu nome romano.

De acordo com a tradição cristã, São Paulo foi decapitado no ano 64 por ordem do imperador Nero. Como ele era cidadão romano, não podia ser crucificado. É costume nas imagens religiosas que os mártires segurem o objeto com o qual foram mortos.

Paulo foi homem bem preparado. Conhecedor das filosofias e religiões gregas. Escrevia e falava em grego com a maior propriedade. Após sua conversão ao cristianismo faz uso de seu título de cidadão romano e de sua bagagem cultural para conduzir todos a Jesus.

Paulo partiu de Antioquia da Síria e foi, novamente, à Galácia e à Frígia. Daqui foi para Éfeso, onde permaneceu cerca de três anos e onde fez a evangelização mais importante da sua vida, pregando nos principais centros romanos da Ásia Menor, ajudado pelos seus discípulos, pregação esta que durou cerca de dois anos.

Cerca de 3 mil pessoas foram convertidas e batizadas naquele dia e continuaram fiéis na Igreja.

Paulo, segundo os estudiosos, foi autor de 13 cartas, escritas a comunidades distintas.

Paulo disse que Timóteo era seu “verdadeiro filho na fé” (1 Timóteo 1:2). O pai de Timóteo era um gentio grego, mas a mãe e a avó materna eram judias fiéis que lhe ensinaram o evangelho e as escrituras (ver Atos 16:1; 2 Timóteo 1:5; 3:15).

Quando Festo sucedeu Félix no cargo de governador, os judeus pediram a Festo que enviasse Paulo a Jerusalém para ser julgado. Paulo recusou-se a ir, sabendo que não seria julgado com justiça naquela cidade. Em vez disso, Paulo apelou a César, como era direito seu por ser cidadão romano.