Como era a merenda escolar antigamente?

Perguntado por: arodrigues . Última atualização: 18 de maio de 2023
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Crianças podiam contar com os tradicionais sanduíches de manteiga de amendoim e geleia, além de bolos de carne, peixes e purês de batata. Refeições que antes eram consideradas étnicas, como pizza ou chilli, também começaram a ganhar espaço nas escolas.

Segun- do a legislação do PNAE, o cardápio da alimentação escolar tem de ter no mínimo 70% de produtos básicos e no máximo 30% de produtos industrializados. o acesso aos alimentos deve ser igual, mas respeitando-se as dife- renças biológicas entre idades e condições de saúde dos alunos.

No início era a coleta. Há cerca de 200 mil anos, nossos ancestrais, que eram nômades, se alimentavam de frutos e raízes, consumiam carne de caça, peixe e possivelmente moluscos in natura. Como num drive-thru paleolítico, eles aproveitavam as ofertas alimentícias que encontravam pelo caminho.

A escola de 100 anos atrás era, na maior parte das vezes, precária, com professores mal qualificados e em quantidade insuficiente. Ao mesmo tempo, priorizava e incentivava algumas virtudes, como o senso de hierarquia, a capacidade de concentração, a disciplina e o autocontrole.

As primeiras iniciativas datam da década de 30, quando alguns estados e municípios mais ricos passaram a responsabilizar-se, de forma crescente, pelo fornecimento da merenda em suas redes de ensino. Nos anos 50, criou-se o Programa Nacional de Alimentação Escolar.

Com base no que foi exposto, conclui-se que a merenda escolar deve ser composta de alimentos saudáveis que contenham proteínas, vitaminas, fibras, carboidratos, lipídios e minerais, pois uma boa alimentação escolar tem papel decisivo na promoção de bons hábitos alimentares.

Pela Constituição, a alimentação escolar é um dever dos três entes federados, ou seja, da União, dos estados e dos municípios. Caso o governo federal suspenda a transferência por problemas causados por estados e municípios, cabe a esses fornecer a merenda com seus próprios recursos.

Segundo relata o secretário adjunto de funcionários do Sintep-MT, Klebis Marciano, a Portaria de 2021 estabelece que para cada oito turmas, a escola terá uma merendeira. Podendo ampliar para mais uma, a partir de nove turmas.

Em dados mais recentes, constatou-se que o Programa atende aproximadamente 41 milhões de pessoas no país, distribuindo merenda escolar em 5.570 municípios brasileiros, totalizando um repasse financeiro que gira em torno de R$ 4 bilhões ao ano.

A norma também aumenta a restrição de produtos cárneos (como embutidos, aves temperadas, empanados, pratos prontos), conservas, bebidas lácteas com aditivos ou adoçados, legumes ou verduras em conserva, biscoito, bolacha, pão, bolo, margarina e creme vegetal.

Uma alimentação saudável na escola influencia no desenvolvimento do aluno e é essencial à saúde infantil, trazendo mais qualidade de vida para os pequenos. O suporte nutricional às crianças e adolescentes precisa partir tanto da família, quanto das escolas, no momento da alimentação.

A merendeira desempenha papel essencial neste cenário, pois é através da elaboração de uma alimentação variada que incluam boas técnicas de higiene dos alimentos e pessoal que é que iremos alcançar uma merenda segura, de qualidade e saborosa proporcionando aos alunos bons hábitos alimentares e de vida sadia.

Antigamente, as banhas de porco e de outros animais eram usadas para fritar os alimentos. Mas , hoje em dia, quando as pessoas vão fritar batata, mandioca e carnes, costumam recorrer aos óleos vegetais ou até mesmo à fritadeira elétrica que, pelo menos, passou a ser uma alternativa bem mais saudável.

Na década de 80, o geral da população fazia cerca de quatro refeições por dia. Os portugueses não eram cá de modernices, como as papas de aveia ou as tostas de abacate, por isso os alimentos mais consumidos eram simples e incluíam a batata, o pão, as gorduras líquidas (como o azeite) e o açúcar.

(CNN) Presunto e banana hollandaise. Carne enlatada. Nos anos 1970 os pratos escolhidos para as refeições eram pensados para além do sabor, mas também para surpreender – e muitas vezes confundir.

A estrutura das escolas tradicionais é caracterizada por uma hierarquia, com diretores, coordenadores e professores ocupando lugar de poder. Diferente da ideia de uma gestão escolar democrática, a escola tradicional não cria espaços de diálogo e colaboração e cabe à administração tomar as decisões da instituição.