Como era a infância no século 19?

Perguntado por: izanette . Última atualização: 22 de fevereiro de 2023
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No século XIX, com a intensificação do progresso e da indústria, as instituições responsáveis pelas crianças pequenas, são vistas como propostas modernas, opondo-se ou substituindo a idéia da “Casa dos Expostos”, com o objetivo de sanar a problemática do abandono dos filhos pelas mães.

Dos meados do século XIX até a Proclamação da República, o projeto consignado ao ensino da História era preparar as classes possuidoras em geral, e os nobres em particular, para o exercício do poder e para a direção da sociedade.

Primeira metade do século XIX O ensino de História estava relacionado ao ensino das primeiras letras e ao exercício da leitura. Além disso, estava dividido em História Sagrada (caráter religioso) e História Profana (biográfica ).

Durante muito tempo, as mães eram as grandes e principais responsáveis pela saúde e educação dos filhos. Por conta de uma relação cultural, não era conveniente que as mulheres participassem do mercado de trabalho, dessa forma, o tempo para se dedicarem à educação dos filhos era maior.

Até a alguns anos atrás, os filhos estavam sob a responsabilidade, proteção e cuidados dos pais. Por eles, eram educados, socializados, aprendiam como “viver a vida” com dignidade, honestidade e conduzir-se de forma inteligente pelos seus caminhos vindouros.

A Educação Infantil ao longo da história teve diferentes formas e concepções, tendo como público primeiro as crianças pobres, filhos de operárias e órfãs, atendendo posteriormente as crianças da elite social. Seu destino principal era o atendimento de crianças pobres e era organizada conforme a pobreza.

No final do século 19 surgiu, baseado em um conjunto de normas metodológicas --influenciadas pelo positivismo e pelo historicismo--, a disciplina da historiografia. Antes deste período as investigações eram feitas sem um corpo de regras comuns a todos os pesquisadores, quando existia alguma regra a ser seguida.

As crianças das escolas escreviam em lousas para poupar os cadernos, que também eram caros. Os castigos eram severos e incluíam humilhação psicológica, pois as turmas eram muito lotadas e misturavam alunos de diversas idades e escolaridade, então esse tipo de punição era 'necessário'.

Durante o século XIX e início do século XX, privilegia-se o ensino da História Universal. O ensino de História do Brasil era visto em conjunto com a História Universal numa posição secundária.

As escolas ainda estão em um padrão do século XIX; os professores buscando a sua libertação deram um passo para o século XX, mas ainda não estão preparados para lidar com a enorme quantidade de sujeitos do século XXI que têm invadido suas salas de aula e que, por sua vez, continuam a ser o espaço das relações de ...

Rousseau Século XIX

  • Bachelard.
  • Dewey.
  • Decroly.
  • Freinet.

Foi nesse período que se mudou a forma de governo, foi feita a Constituição, se iniciou a substituição do trabalho escravo pelo trabalho assalariado e as fazendas de café e outras lavouras brasileiras modernizaram-se. As cidades cresceram e nelas as primeiras indústrias se instalaram.

Os bebês eram alimentados pelas amas-de-leite e permaneciam sob os cuidados de terceiros até atingirem cerca de oito anos de idade. Após essa idade as crianças eram integradas às atividades domésticas cooperando como força de trabalho e sendo consideradas adultos em miniatura (Ariès, 1981).

Antigamente, o modelo familiar predominante era o patriarcal, patrimonial e matrimonial. Em tal modelo tínhamos a figura do “chefe de família”, era o líder, o centro do grupo familiar e responsável pela tomada das decisões. Era tido como o provedor e suas decisões deveriam ser seguidas por todos.

Redução do trabalho familiar: essa era uma prática comum no meio rural, consistia em ter muitos filhos para exercer atividades nas propriedades rurais, assim a família não precisava pagar um trabalhador assalariado.

A principal mudança que separa, que diferencia a família moderna da antiga família está no crescimento da violência. Infelizmente, crianças e idosos são obrigados a conviver com o duro cenário em que mortes, assaltos e o medo são os principais protagonistas.

Na trajetória evolutiva da humanidade surgiram diferentes concepções de infância... A priori, a criança era vista como um adulto em miniatura, então seu trajar e comportamento era pautado no adultocentrismo, e seu cuidado e educação era realizado pela família e, especialmente pela mãe.

A escola de 100 anos atrás era, na maior parte das vezes, precária, com professores mal qualificados e em quantidade insuficiente. Ao mesmo tempo, priorizava e incentivava algumas virtudes, como o senso de hierarquia, a capacidade de concentração, a disciplina e o autocontrole.

Durante a história antiga, a criança era submetida à autoridade do pai. Na educação grega e romana, a família era a responsável por educar os pequenos, considerados inoperantes e incapazes de ter qualquer autonomia. Posteriormente, já na Idade Média, o papel da criança continuava sendo mínimo.

O termo creche sempre esteve vinculado a um serviço oferecido à população de baixa renda. Já a pré-escola era voltada para crianças maiores. A creche se caracterizava por uma atuação em horário integral, e a pré-escola, por um funcionamento semelhante ao da escola, em meio período.