Como era a higiene em 1600?

Perguntado por: lconceicao5 . Última atualização: 26 de maio de 2023
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Os banhos eram tomados em uma única tina, enorme, cheia de água quente. O chefe da família tinha o privilégio do primeiro banho na água limpa. Depois, sem trocar a água, vinham os outros da casa, por ordem de idade, as mulheres, também por idade e, por fim, as crianças. Os bebês eram os últimos a tomar banho.

Na Idade Média, não havia escovas de dente, perfumes, desodorantes e muito menos papel higiênico. Excremento humano era jogado das janelas do palácio. Num dia de festa, a cozinha do palácio podia preparar um banquete para 1500 pessoas, sem a mínima higiene.

Na Antiguidade, muitos povos faziam cocô e xixi em baldes ou penicos. O conteúdo era jogado pela janela ou descartado em rios. Também havia a fossa — um buraco no chão, ao ar livre. Peles de animais, plantas e esponjas serviam de papel higiênico.

Na Antiguidade, a ausência de redes encanadas e esgotos era suprida com a utilização de copos e bacias que permitiam a realização do banho. Geralmente, as pessoas se sentavam em uma cadeira enquanto despejavam pequenas porções de água nos lugares a serem higienizados.

Monges, dependendo da ordem, tomavam banho duas vezes por ano.

O banheiro era comunitário e não necessariamente havia diferenciação de gênero. Todos se sentavam lado a lado em uma latrina coletiva. Ali as pessoas faziam suas necessidades enquanto interagiam, debatiam assuntos diversos e, até mesmo, realizavam banquetes.

No século XVIII, as pessoas lavavam-se pouco e faziam-no a seco, evitando o uso de água. Isto explica-se em boa parte pela crença antiga, segundo a qual a saúde do corpo e da alma dependia do equilíbrio dos quatro humores que se supunha integrarem o corpo: sangue, pituitária, bílis amarela e atrabílis.

Na história dos antigos egípcios, há mais ou menos 3000 anos, o ato de tomar banho era sagrado e uma forma de purificar o espírito. Os antigos romanos transformaram o banho em um evento, construindo termas públicas onde todo mundo tinha o prazer de relaxar e conviver com os semelhantes.

O legado indígena para os brasileiros
Todos se depilavam, cortavam e lavavam os cabelos. Para isso, usavam produtos vegetais como o óleo de andiroba e extrato de pitanga, que ainda hoje são usados na indústria de higiene pessoal.

Os primeiros registos históricos datam de 3000ac no antigo Egito, eles realizavam rituais sagrados na água, utilizavam óleos perfumados e os dedicavam a divindades. Em 1700 a.C. : A mais antiga banheira já descoberta, em Creta, Grécia. Os gregos usavam chuveiros e banheiras rudimentares em banhos públicos.

Como era a Higiene das Casas de Banho nos anos 1900? Poucas pessoas tinham Casas de Banho interiores e água canalizada no início do século XX na Europa e nos EUA. Estas estavam a tornar-se lentamente mais comuns nas cidades, mas a maioria das pessoas tinha Casas de Banho externas e usava penicos.

O homem já usou galhos, folha e até palitos de ouro para limpar os dentes. Por um longo período as escovas eram feitas com um osso como cabo e pelos de animais como cerdas. Uma escova mais parecida com a que usamos hoje, achada por paleontólogos na Europa, tem cerca de 300 anos.

Na Roma antiga, aqueles que faziam suas necessidades em uma latrina pública possivelmente usavam um tersorium para se limpar. O artefato antigo consistia em um bastão que continha uma esponja embebida em vinagre ou água salobra na ponta.

Por volta do ano de 1600, os chineses, que já utilizavam galhos aromáticos, não só para limpeza dos dentes, mas também para refrescar a boca, inventaram a escova dental como a conhecemos.

ESTUDO BÍBLICO 8 O lavar dos pés
Há muitas referências ao lavar de pés na Bíblia (Gênesis 18:4; 19:2; 24:32; 43:24; 1 Samuel 25:41 e 1 Timóteo 5:9-10). O lavar dos pés não era feito somente por razões de higiene, mas também para que os visitantes se sentissem confortáveis e bem-vindos. Leia João 13:1-17.

O ESGOTO AINDA NÃO EXISTIA, E POR ISSO AS RUAS ERAM SUJAS E AS PESSOAS JOGAVAM TODO TIPO DE LIXO PARA FORA DE SUAS JANELAS. ALÉM DISSO, POR CAUSA DO FRIO, ERA COMUM QUE AS PESSOAS NÃO TOMASSEM MUITOS BANHOS NO INVERNO. COMO SE NÃO FOSSE O SUFICIENTE, O XIXI ERA USADO PARA LAVAR AS ROUPAS!

De acordo com o mapa, cujos dados dão de um estudo da @TheGlobal_Index de 2021, os italianos são os que tomam mais banho: mais de 95% da população toma banho diariamente. Em segundo lugar aparece Portugal (entre 85% e 94%), seguido de Espanha e Grécia (entre 75 e 84%).

Na Idade Média, não existiam os dentifrícios, isto é, pastas de dentes, muito menos escovas de dentes ou perfumes, desodorantes muito menos e papel higiênico, nem pensar. As excrescências humanas eram despejadas pelas janelas do palácio.

A história do banho no Brasil
Os povos originários que habitavam as terras brasileiras antes da chegada dos portugueses ao país foram os grandes responsáveis pela propagação dos hábitos de higiene ainda presentes na nossa cultura. Eles tinham o costume de se depilar constantemente, cortar e lavar os cabelos.

Para se lavarem, os egípcios usavam uma bacia e um jarro provido de bico, no qual colocavam a água. Ao lavarem os dentes, desinfetavam a água com uma espécie de sal. Usavam ainda uma pasta solidificada contendo uma substância desengordurante como, por exemplo, cinza, que levantava espuma quando esfregada.