Como era a forma de vida dos quilombos?

Perguntado por: oalmada . Última atualização: 30 de abril de 2023
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Como era a vida nos Quilombos? O funcionamento dos quilombos considerava a tradição dos escravos fugidos que neles habitavam. Nessas comunidades, se realizavam atividades diversas como agricultura, extrativismo, criação de animais, exploração de minério e atividades mercantis.

Quilombolas são os atuais habitantes de comunidades negras rurais formadas por descendentes de africanos escravizados, que vivem, na sua maioria, da agricultura de subsistência em terras doadas, compradas ou ocupadas há bastante tempo.

A VIDA EM TORNO DOS QUILOMBOS ERA DE COOPERAÇÃO MÚTUA. TINHA UM LÍDER, AS MULHERES CUIDAVAM DAS COMIDAS E DAS CRIANÇAS, OS HOMENS PLANTAVAM E CAÇAVAM, DEDICAVAM-SE A PROTEGER O QUILOMBO. VIVIAM PARA PROTEGER A CULTURA, A MÚSICA E A ANCESTRALIDADE AFRICANA PRESENTE EM CADA FUGITIVO.

Tradição e condições dos quilombolas
Em geral, música, dança e festas de várias influências, inclusive negras, são realizadas entre esse povo. Uma das danças e músicas tradicionais é o lundu, chamado também de "lundum", que foi introduzido no Brasil por meio de africanos trazidos de Angola e do Congo.

Nos antigos quilombos, de acordo com seus costumes, seus moradores caçavam, pescavam, criavam animais e cultivavam lavouras para garantir o sustento.

Todo meio de subsistência provinha das lavouras e eles plantavam milho, feijão, mandioca, banana, goiaba, abacate, caju, etc. Caçavam, pescavam e armazenavam água em poços.

O que é ser quilombola? Ser quilombola é se sentir pertencente a uma determinada comunidade, é se identificar com os valores, costumes e também ter a ligação com o território, viver próximo de outros indivíduos que compartilham de um mesmo laço identitário.

Quilombola é um termo usado para identificar aqueles "remanescentes de comunidades dos quilombos". Entre os séculos 16 e 19, os quilombos foram criados por pessoas escravizadas que fugiam do regime de violência imposto pela escravização.

a casa será construída com materiais simples e duráveis, por meio de técnicas usuais, que fazem parte da cultura rural: alvenarias dobradas e portantes, em tijolo maciço cerâmico; laje de forro em concreto (exigência do termo de referência); cobertura ventilada em telha cerâmica com generosos beirais, sobre estrutura ...

Muitos escravos revoltavam-se e fugiam de fazendas e senzalas, o que acabou por formar os quilombos. Ambas as expressões eram termos oriundos da África Central para designar acampamentos improvisados durante períodos de guerra ou captura de escravos.

As comunidades quilombolas são grupos étnicos, predominantemente constituídos de população negra rural ou urbana, descendentes de ex-escravizados, que se autodefinem a partir das relações específicas com a terra, o parentesco, o território, a ancestralidade, as tradições e práticas culturais próprias.

A vida nos quilombos era pacata, marcada pela agricultura, criação de animais, exploração de minério e atividades comerciais.

Explicação: Já que eles eram escravos foragidos eles precisavam se unir caso queiram sobreviver. então era importante estarem em um único lugar tanto pra proteção como pra outros foragidos os encontrarem e terem um lugar de relativa paz ao qual viver.

Nas comunidades quilombolas, hoje, existem três religiões predominantes: o catolicismo, o candomblé e o evangelismo. Algumas possuem apenas uma religião, porém, o mais comum é que, numa mesma comunidade, predominem duas ou três religiões diferentes.

Os remanescentes de quilombos enfrentam problemas sérios, principalmente no que diz respeito à titulação de suas terras. Segundo pesquisa elaborada pelo Centro de Cartografia da Universidade de Brasília, das 2.228 comunidades quilombolas no Brasil, apenas 119 tiveram território regularizado até meados deste ano.

O cultivo e a comercialização de alimentos e a criação de animais garantiam a sobrevivência dos quilombos. Porém, apesar de terem a liberdade dentro do quilombo, o povo sofria com a iminência de ataques que culminavam na destruição do local e na captura de muitos fugitivos.

Eram aglomerados agrários articulados, e os excedentes de sua produção abasteciam as redes locais, compostas por fazendas, vilas, feiras e entrepostos de trocas.” Com as transações comerciais, vieram também intercâmbios religiosos e culturais e miscigenação étnica.

Os quilombos tinham uma organização parecida com as aldeias africanas, de onde os quilombolas eram originários. Havia uma divisão de tarefas e todos trabalhavam. Um líder geralmente comandava o quilombo. Viviam, principalmente, da agricultura de subsistência e da pesca.