Como era a educação no século 19?

Perguntado por: omartins . Última atualização: 18 de maio de 2023
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Tradicionalmente, a questão da educação no século XIX, tem um viés elitista, com os seus colégios suntuosos, prédios sofisticados construídos principalmente a partir dos séculos XVII-XVIII. A seção cobre uma área carente de nossa história da educação, pois esse era carente de maiores informações.

Elaborada no século XIX, é uma tendência liberal que considera o professor como o agente principal da transmissão do conhecimento. Basicamente, no modelo que mais vemos em que eles falam enquanto os estudantes recebem os conteúdos com uma participação ou outra quanto tem dúvidas.

No final do século XIX, não havia no país uma política educacional e sim uma política jurídico-assistencial de atenção à criança; as crianças que tinham casa e família ficavam sob os cuidados da própria família. O Estado tinha um olhar apenas para as crianças que, de alguma forma, representavam perigo para a sociedade.

No Brasil do século XIX, a maioria das famílias que ensinava os filhos em casa dispunha de recursos e o fazia por meio de preceptores contratados para lecionar disciplinas ou matérias (VASCONCELOS, 2007, p. 26). Os educadores nesse período eram tutores e preceptores, contratados para ensinar em casa.

Primeira metade do século XIX O ensino de História estava relacionado ao ensino das primeiras letras e ao exercício da leitura. Além disso, estava dividido em História Sagrada (caráter religioso) e História Profana (biográfica ).

No final do século XIX os republicanos anunciavam que se concretizaria o projeto de escola pública, obrigatória, gratuita, democrática e laica, cuja função seria a de corrigir as desigualdades sociais.

A falta de recursos tecnológicos e informação para a criação do que temos hoje pode ser claramente vista atualmente. A verdade é que nesse século o ensino era algo “raro”. Poucas pessoas tinham acesso as escolas, justamente por não ficarem localizadas em áreas rurais.

Mesmo com a criação de escolas públicas, no período do império, o modelo tradicional se manteve: a leitura e a aritmética eram as bases do ensino, acompanhadas de algum ensino moral ou religioso e, posteriormente, de noções de história e geografia. A educação física era rara.

Resposta: As contribuições de John Dewey, Maria Montessori, Célestin Freinet, Jean Piaget, Lev Vigotski, Carl Rogers e Paulo Freire continuam inspirando quem pensa e produz conhecimento sobre o campo da inovação em educação.

Mas as diferenças entre as escolas antigas e atuais não se resumem apenas a tecnologia. Do papel do professor ao protagonismo do aluno, passando pelo método de ensino e o perfil curricular, as escolas antigas e atuais têm muitas diferenças, que foram aumentando com a chegada de metodologias de ensino inovadoras.

Resposta. A nova burguesia, que repudiava a educação acessível a todos,começou a ter como aliados alguns pensadores que priorizaram uma educação mais técnica com formação acadêmica .

São eles: Comenio (1592-1670), Rousseau (1712-1778), Pestalozzi (1782-1852), Froebel (1782-1852), Decroly (1871-1932), Montessori (1870- 1952), Freinet (1896-1966), Piaget (1896-1980), Vygotsky (1896 -1934) e Malaguzzi (1920-1994) Apesar das contribuições dos educadores serem de séculos anteriores, suas proposições ...

O ensino de primeiro grau era constituído pelo ensino primário de quatro ou cinco anos, sendo obrigatório para crianças de 7 a 12 anos e gratuito nas escolas públicas. O ensino de segundo grau, posterior ao primeiro, também chamado de ensino médio, era destinado a jovens de 12 anos ou mais.

A educação nas comunidades primitivas era um ensino informal e visava um ensino das coisas práticas da vida coletiva, focada na sobrevivência e perpetuação de padrões culturais, ou seja, não havia uma educação confiada a uma instituição específica., porque ela acontecia espontaneamente mediada pela convivência em grupo ...

Educação no século XXI não se trata exatamente de um novo conceito, e sim de uma abordagem inovadora ao processo de aprendizagem. Essa mudança acontece com a intensificação da transformação digital, em uma relação direta dos impactos da tecnologia e do acesso à informação na vida cotidiana.

Como você pode notar, a escola do século XXI busca uma abordagem inovadora e oferece experiências sociais e emocionais que podem ser muito interessantes aos alunos, até porque o incentivo à conexão com o mundo e suas atualidades é constante.

O que foi o Século XIX:
Foi uma fase de inúmeras mudanças na história mundial, marcada por revoluções, descobertas, críticas e inovações. No século XIX ocorreram muitos conflitos e revoluções que marcaram a história mundial e a história do Brasil, como a Revolução de 1848 e a Proclamação da República no Brasil em 1889.

O século XIX foi uma era de invenções e descobertas, com significante desenvolvimento nos campos da matemática, física, química, biologia, eletricidade e metalurgia, lançando as bases para os avanços tecnológicos do século XX. A Revolução Industrial começou na Inglaterra.

Foi a partir do século XIX que a História se constitui como disciplina escolar fortemente marcada por uma perspectiva nacionalista servindo de interesses políticos do estado, como também carregando elementos culturais que garantiam a consolidação da população no processo de construção das identidades nacionais e ...

Entre a expulsão dos jesuítas em 1759 e a vinda da corte portuguesa para o Brasil em 1808, registra-se uma lacuna de quase meio século no sistema de ensino do Brasil. O que surgiu em substituição aos colégios jesuíticos foram aulas isoladas de matérias que não chegaram a tomar o aspecto de ensino secundário.