Como era a educação no Brasil na década de 70?

Perguntado por: igeraldes . Última atualização: 27 de abril de 2023
4.5 / 5 3 votos

A educação moral e cívica e OSPB eram disciplinas que orientavam o ritmo do que deveria ser decorado como aprendizagem para os filhos da classe trabalhadora. A escola pública era assim a referência para um mundo do trabalho não pensante, não militante, não reflexivo.

Desafios Ensino X Regime político
Um dos maiores problemas para os ingressos na educação superior no Brasil na época foi que, no momento em que aconteceu este boom de estudantes, o país ainda estava sob o governo do regime militar muito rigoroso.

Na década de 1970, a taxa de repetência na primeira série era de 24% , chegando a 30% em 1980 e a 46% em 1995. Outra distorção da educação brasileira refere-se à intensi- ficação da evasão escolar de alunos com mais de 14 anos que não conseguem terminar o ensino fundamental.

A educação moral e cívica e OSPB eram disciplinas que orientavam o ritmo do que deveria ser decorado como aprendizagem para os filhos da classe trabalhadora. A escola pública era assim a referência para um mundo do trabalho não pensante, não militante, não reflexivo.

Política nos anos 70
Durante os anos 70, houve atuação da ditadura militar no Brasil. Foi nessa época que a ditadura atingiu o auge de sua popularidade, quando se propagava o 'milagre econômico', aliado à censura de todos os meios de comunicação do país, torturas e exílios.

A partir da década de 1970 ocorreu uma intensificação da urbanização brasileira ligada à industrialização tardia, que provocou migrações regionais e o êxodo rural, concentrando a população nas principais metrópoles do país.

A década de 1970 foi um período de muita tensão e guerras, como a Revolução dos Cravos (1974), em Portugal, a Revolução Iraniana (1979) e o final da Guerra do Vietnã (1975). Na economia, a crise do petróleo causou recessão em escala mundial.

No caso do Ministério da Educação e Cultura (MEC), foi criado em sua estrutura, pelo Decreto nº. 66.967, de 27 de julho de 1970, o Departamento de Assuntos Culturais (DAC), como um órgão superior, ao qual se vinculavam as instituições culturais alocadas no Ministério.

A partir da década de 1970, no Brasil, vigorou a perspectiva/tendência tradicional ou esportivista. Nessa época a avaliação era composta por questões que enfatizavam a medição de capacidades físicas, de habilidades motoras e em muitos casos ainda utilizavam-se medidas antropométricas.

O governo militar investiu na Educação Física em função de diretrizes pautadas no nacionalismo, na integração nacional (entre os Estados) e na segurança nacional, tanto na formação de um exército composto por uma juventude forte e saudável como na tentativa de desmobilização das forças políticas oposicionistas.

Mesmo com a criação de escolas públicas, no período do império, o modelo tradicional se manteve: a leitura e a aritmética eram as bases do ensino, acompanhadas de algum ensino moral ou religioso e, posteriormente, de noções de história e geografia. A educação física era rara.

A psicopedagogia chegou ao Brasil, na década de 70, cujas dificuldades de aprendizagem nesta época eram associadas a uma disfunção neurológica denominada de disfunção cerebral mínima (DCM) que virou moda neste período, servindo para camuflar problemas sociopedagógicos (Id.

Ao subordinar o atendimento em creches e pré-escolas à área da educação, a Constituição de 1988 dá o primeiro passo rumo à superação do caráter assistencialista que até então predominava nos programas de atendimento à infância.

As regras de comportamento eram, portanto, duplamente rígidas. Todos os dias, na hora da entrada, as turmas eram formadas em filas duplas no pátio, onde se cantava o hino nacional e o hino da bandeira. Depois, as turmas subiam, em formação, para suas respectivas salas. Não havia estímulo ao pensamento crítico.

Já na década de 70 os uniformes foram ganhando mais leveza, com saias de tecido leve e acima do joelho, meias compridas, bermudas curtas e camisas de botões. Nas aulas de educação física os shorts eram ainda mais curtos, e as camisetas eram baby look, melhorando a mobilidade dos alunos.

5.540, e, em 1971, com a 5.692, a Educação Física teve seu caráter instrumental reforçado: era considerada uma atividade prática, voltada para o desempenho técnico e físico do aluno. Na década de 70, a Educação Física ganhou, mais uma vez, funções importantes para a manutenção da ordem e do progresso.

Chegada as décadas de 60 e 70 com a tomada do governo pelos militares a educação física se prende aos esportes e a mecanização de movimentos motores, sendo isto parte do processo de controle dos militares do período.

Diziam ser jovens que pregavam a paz e amor. A música e o cinema já eram fontes de lazer entre eles, perdendo até para as tradicionais visitas a casa de familiares. Se destacaram como gêneros de filmes preferidos o romance e a aventura, e como ídolos Roberto Carlos e Raul Seixas, ícones da música brasileira.

A década de 1970 ficou conhecida como aquela em que a crença nos ícones dos anos 60 fora abalada, o que levou algumas manifestações a tornarem-se mais sutis e desregradas, como nos festivais de rock ao ar livre, onde se festejava a vida alternativa, de amor e drogas.

Durante toda a década o Brasil é governado por uma ditadura militar. A ditadura atingiu o auge de sua popularidade na década de 1970, com o "milagre brasileiro", no mesmo momento em que o regime censurava todos os meios de comunicação do país e torturava e exilava dissidentes.

A década de 1970 ficou marcada por um grande desenvolvimento tecnológico, como a criação das primeiras empresas voltadas para o desenvolvimento de computadores pessoais, a criação dos primeiros microcomputadores de uso pessoal, o desenvolvimento de softwares para aplicações comerciais e a criação dos primeiros ...