Como era a educação espartana para os homens?

Perguntado por: avasconcelos . Última atualização: 19 de maio de 2023
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A educação espartana valorizava acima de tudo as questões morais e poéticas na formação de seus soldados. Até os vinte anos de idade, os jovens espartanos estudavam música, teatro e poesia. Os treinamentos militares só tinham início após os vinte e um anos de idade.

Os filhos homens ao completarem por volta de 6 a 7 anos eram recolhidos para uma especie de escola de guerreiros, um centro de treinamento de soldados onde desenvolviam suas habilidades físicas e disciplinares, quando chegava à adolecencia ja estavam aptos para portar armas e servir à esparta.

A principal característica da sociedade espartana era a exaltação dos valores militares. Por isso, havia intensivo treinamento físico dos jovens, a fim de prepará-los para as guerras.

Era constantemente testado, deixado na selva para aprimorar suas habilidades, dessa forma se voltasse a Esparta seria considerado um soldado espartano. Os espartanos — em ginásios cercados por fossos — só treinavam o corpo, já que o seu conceito de civismo excluía a eloquência.

As instituições atenienses se preocupavam em desenvolver um equilíbrio entre mente e corpo. Dessa forma, a educação buscava conciliar a saúde física e o debate filosófico. Já em Esparta, dada sua intensa tradição militarista, privilegiava-se o treinamento do corpo.

Tinha como um de seus principais objetivos fazer de seus cidadãos modelos de soldados, fortes, corajosos, bem treinados e obedientes. Dessa maneira, toda a educação espartana estava voltada para o caráter militarista, tendo a criança desde pequena, que se preparar para se tornar um soldado futuramente.

A prática do infanticídio era apenas o início da educação espartana, a agoge, focada no militarismo, na disciplina e na obediência completa.

Por volta dos sete anos, o menino ateniense era orientado por um pedagogo. Na escola, os jovens estudavam Música, Artes Plásticas, Filosofia, Literatura, etc. As atividades físicas também faziam parte da vida escolar, pois os atenienses consideravam de grande importância a manutenção da saúde corporal.

Estes antigos habitantes, em regime de servidão na sociedade espartana, eram chamados de hilotas e eram responsáveis pelo cultivo da terra e pela produção de alimentos. Eles não tinham nenhum direito político e trabalhavam para sustentar toda a sociedade.

Ele simboliza o adestramento, força, disciplina, organização, abnegação e humildade dos Guerreiros Espartanos, precursores das doutrinas de Operações de Choque, e das tropas especializadas no mundo.

Entre os sete e os doze anos a criança recebia os conhecimentos fundamentais para que conhecesse a organização e as tradições de seu povo. Depois disso, era dado início a um rigoroso treinamento militar onde seria colocado em uma série de provações e testes que deveriam aprimorar as habilidades do jovem.

Esparta desenvolveu-se como uma pólis aristocrática e era pautada em valores como disciplina e ordem. O militarismo era uma característica muito forte na sociedade espartana, e a hierarquização também foi um traço marcante.

As duas principais características de Esparta eram o caráter militarista e oligárquico. Militarista porque um dos principais objetivos era formar modelos de soldados bem treinados fisicamente para defender os interesses políticos da pólis.

Esse tipo de educação ensinou aos espartanos que morrer por sua "terra" é sinal de glória, sem contar que Esparta tinha uma das melhores táticas de guerrilha, já que os "guerreiros" eram tomados de suas famílias na adolescência e treinados em situações primitivas.

Esparta atingiu seu auge no seculo 5 a.C., após derrotar Atenas na Guerra do Peloponeso. Mas este domínio teve vida curta: em 317 a.C., os espartanos caíram diante das forças da cidade de Tebas, o que marcou o início de seu declínio.

Esparciatas ou espartanos – principal grupo na hierarquia social, os espartanos eram descendentes dos dórios e formavam a aristocracia da cidade, ou seja, eram os grandes proprietários de terras. Exerciam as funções administrativas e militares na cidade-estado.

2º A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

Em Atenas as meninas tinham formação para afazeres domésticos e os meninos recebiam formação no campo da educação física, moral e estética, música e alfabetização.

Atenas passou por diferentes experiências políticas com conflitos sociais e reformas políticas até chegar à democracia, a primeira da história. Esparta era intensamente conservadora e tradicional, mantendo-se apegada a um sistema político arcaico que dizia ter sido criado por Licurgo, um legislador semilendário.

Esparta (ou Lacedemônia) surgiu em torno de 1200 a.C., quando os Dórios, que dominavam técnicas de metalurgia para fabricar ferro, conquistaram o sul do Peloponeso. Em 700 a.C., eles já haviam derrotados seus inimigos e conquistaram toda a península, transformando-os em vassalos e escravos.

Símbolo de força, garra e superação de obstáculos e desafios que a vida nos traz!