Como era a educação de um espartano?

Perguntado por: emuniz . Última atualização: 18 de maio de 2023
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A educação era direcionada pela ideologia militarista, em que a prioridade era a formação de bons guerreiros. O homem para se tornar um soldado teria que passar por uma longa jornada de preparação. Logo que entregue ao Estado, a criança iniciava sua educação cívica composta por valores éticos e morais.

Governada após Licurgo por uma assembleia democrática constituída por todos os homens livres e por um senado aristocrático, Esparta organizou um sistema geral de educação que era dirigido por um superintendente – o paidonomos.

As instituições atenienses se preocupavam em desenvolver um equilíbrio entre mente e corpo. Dessa forma, a educação buscava conciliar a saúde física e o debate filosófico. Já em Esparta, dada sua intensa tradição militarista, privilegiava-se o treinamento do corpo.

Na Antiguidade, a cidade-Estado grega de Esparta era muito voltada para as atividades militares. Desta forma, a educação recebeu forte influência da área militar. Extremamente rigorosa, a educação espartana tinha como objetivo principal formar soldados fortes, valentes e capazes para a guerra.

Resposta: Até os sete anos os meninos eram criados pelas suas mães. Elas os deixavam andar descalços para ter pés calejados e os cobriam só com uma única túnica para aprenderem a suportar o frio. A partir de então, passavam a viver com outros garotos da mesma idade em acampamentos do governo.

As únicas atividades as que os esparciatas dedicavam-se eram a política e a guerra. A dedicação à guerra dos esparciatas foi responsável por elevar o nome de Esparta tornando-a famosa pelos seus excelentes soldados.

E o principal tópico da legislação era que o cidadão de Esparta não trabalharia na terra, não praticaria o comércio nem ganharia a vida como artesão. A única atividade nobre para o cidadão era a guerra. E eles passavam a vida treinando para ela.

Quando alcançava os trinta anos de idade, o soldado espartano poderia galgar a condição de cidadão. A partir desse momento, ele participava das decisões e leis a serem discutidas na Ápela, assembleia que poderia vetar a criação de leis e indicava os indivíduos que comporiam a classe política dirigente de Esparta.

A prática do infanticídio era apenas o início da educação espartana, a agoge, focada no militarismo, na disciplina e na obediência completa. Depois de passar os primeiros 7 anos de vida com a família, os meninos eram enviados para centros de treinamento para serem educados e transformados em guerreiros.

As duas principais características de Esparta eram o caráter militarista e oligárquico. Militarista porque um dos principais objetivos era formar modelos de soldados bem treinados fisicamente para defender os interesses políticos da pólis.

Nesse treinamento educacional, eram muito importantes os treinamentos físicos, como salto, corrida, natação, lançamento de disco e dardo.

Pequenos espartanos
Quando chegavam à tenra idade de 7 anos, os meninos espartanos eram tirados de suas casas — e da proteção de seus pais — e levados para iniciar o Agoge, ou seja, o treinamento oferecido pela cidade-estado para que eles se tornassem cidadãos de bem e, claro, guerreiros.

A principal característica da sociedade espartana era a exaltação dos valores militares. Por isso, havia intensivo treinamento físico dos jovens, a fim de prepará-los para as guerras.

Evite o conforto, desafie-se e permaneça disciplinado. Os cidadãos de Esparta defendiam a sua terra natal através de uma intensa preparação física e acima de tudo mental. Podemos estar mil anos mais tarde, mas ainda podemos tirar lições de suas habilidades lendárias e nos transformar em espartanos também.

Tanto atenienses quanto tebanos ou espartanos tinham uma forma de educação aristocrática, isto é, as pessoas eram educadas a partir do modelo dos heróis das narrativas homéricas, para deles imitar as virtudes que tornariam o homem o melhor possível. Entre essas virtudes, estavam a coragem, a prudência e a astúcia.

A Lei de Licurgo determinava a educação dos jovens pela cidade de Esparta a partir dos 7 anos de idade e também a educação rígida para esses garotos que ficavam nesse "acampamento" até completarem 18 anos e servirem mais 10 anos no exército de Esparta.

O comportamento de um espartano era bastante curioso. Até os 30 anos, ele não tinha uma casa para chamar de sua. Morava com a tropa, em geral em barracos, na periferia da cidade ou em tendas de campanha, algo esperado para quem nasceu para guerrear.

Significado de espartano
[Figurado] Que se pode assemelhar aos preceitos dos antigos habitantes de Esparta; que tende a ser rigoroso; austero. Pessoa que nasceu em Esparta; habitante de Esparta.