Como era a economia no Quilombo dos Palmares?

Perguntado por: onascimento . Última atualização: 18 de maio de 2023
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A sobrevivência do quilombo decorria da agricultura, e os principais itens produzidos em Palmares eram mandioca (usada para produzir farinha), feijão, batata, milho e melaço (produzido do cultivo da cana-de-açúcar).

Portanto, a comunidade que se formava, aos poucos começava a ter relações comerciais com outras comunidades livres, conseguindo sobreviver fora das senzalas e com grande vantagem que era a liberdade. O cultivo e a comercialização de alimentos e a criação de animais garantiam a sobrevivência dos quilombos.

No auge, Palmares era um povoado grande para os padrões da época: abrigava 20 mil habitantes e incluía nove aldeias, chamadas de mocambos (“esconderijos”, no dialeto banto falado pelos negros). Apesar da aura utópica, o quilombo tinha pouco de sociedade alternativa.

Olá, Podemos inferir que as principais atividades econômicas do Quilombo de Palmares, comandado por Zumbi, ícone da resistência contra a escravidão (há controvérsias sobre essa versão), era a agricultura e as atividades camponesas, além da extração dos recursos naturais.

Nos antigos quilombos, de acordo com seus costumes, seus moradores caçavam, pescavam, criavam animais e cultivavam lavouras para garantir o sustento.

A sobrevivência do quilombo decorria da agricultura, e os principais itens produzidos em Palmares eram mandioca (usada para produzir farinha), feijão, batata, milho e melaço (produzido do cultivo da cana-de-açúcar).

O Quilombo dos Palmares foi o maior quilombo da história do Brasil e ao longo do século XVII chegou a reunir cerca de 20 mil habitantes na Serra da Barriga. O Quilombo dos Palmares ficou conhecido por ser o maior quilombo da história brasileira.

Muitos quilombos eram construídos com muralhas de madeira e com armadilhas espalhadas pelo seu redor como forma de garantir a proteção das populações que viviam naqueles locais. Dentro dos quilombos, a população era formada não apenas por africanos e seus descendentes, mas também por índios e homens brancos e livres.

Quilombola é a pessoa que habita o quilombo.
A origem em comum dos remanescentes de quilombos é a ancestralidade africana de negros escravizados que fugiram da crueldade da escravidão e refugiaram-se nas matas.

A sobrevivência era garantida através da agricultura de subsistência, mediante o cultivo de milho, batata doce, feijão, banana, etc. A pesca e a caça também faziam parte das atividades produtivas. Os quilombolas palmarinos também criavam animais de pequeno porte como galinha e porcos.

O mais provável, segundo historiadores, é que o regime escravista do quilombo fosse semelhante ao já existente na África, onde cativos de guerra eram forçados a trabalhar a terra por um tempo, como uma forma de punição. Eles então teriam alguns “direitos” não garantidos pela escravidão comandada pelos brancos.

Zumbi dos Palmares é um dos grandes nomes da história do Brasil. Ele foi um dos líderes do Quilombo dos Palmares, o maior e mais longevo quilombo da história de nosso país. Zumbi assumiu a liderança do quilombo, em 1678, e resistiu, durante quase 20 anos, contra as investidas dos portugueses.

Zumbi dos Palmares foi líder do Quilombo dos Palmares, entre 1678 e 1694, e acabou sendo emboscado e morto pelos portugueses, em 1695.

O sistema de agricultura quilombola é baseado na permacultura, que não permite apenas uma alimentação balanceada e sustentável, como garante o sustento dessas pessoas e mantém o solo da região saudável, o que não acontece no sistema industrial.

A Fundação Cultural Palmares é a representação no Estado brasileiro, que, por força da Lei nº 7668, tem como missão a promoção e preservação da cultura negra e afro-brasileira.

O Quilombo dos Palmares foi o porto seguro para os escravos que escapavam das fazendas da região. Estava localizado na Serra da Barriga, no estado de Alagoas, uma região coberta de palmeiras, daí seu nome.

O que foi o Quilombo dos Palmares? O Quilombo dos Palmares foi o maior quilombo existente na América Latina. Construído na era colonial, no final dos anos 1500, Palmares se tornou um grande refúgio para os escravos que fugiam dos engenhos nas capitanias da Bahia e Pernambuco.

O quilombo além de ser uma busca de autonomia, uma forma de resistência e luta contra o sistema escravocrata, era também uma maneira de reação à desagregação cultural a que havia sido submetido pela escravidão.

Foi na região da Serra da Barriga, na então Capitania de Pernambuco, que Ganga Zumba e outros escravos fugidos formaram o Quilombo dos Palmares.

A agricultura familiar representa uma importante fonte de renda para os quilombolas. Artesanato, extrativismo, produção cultural, turismo social e venda de produtos feitos pelas comunidades também são alternativas para complementar a renda.