Como era a economia no governo de Vargas?

Perguntado por: lmorais . Última atualização: 25 de abril de 2023
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Vargas foi o responsável por iniciar efetivamente uma política industrial de substituição de importações. Seu governo priorizou a implantação de indústrias estatais para atuarem em setores estratégicos, especialmente na área de bens de produção e de infraestrutura.

Ora, a associação de uma política cambial favorável à industrial nacional (importação cara) com a política monetária (juros baixos) e fiscal (demanda estável) acabou favorecendo o crescimento de um setor industrial nacional.

O governo democrático de Vargas foi fortemente marcado pela crise política, forte atuação da oposição de Getúlio, crise econômica — principalmente pelo aumento da inflação — e tensão social, que aconteceu em decorrência das crises política e econômica e também das transformações que o país passava com o forte ...

Na área econômica, o Estado Novo se caracterizou pela intervenção do Estado na economia por meio de incentivos às indústrias de base e da nacionalização da economia, primando pelo capital nacional.

Através da redução de alíquotas de importações, desregulamentação do Estado, privatizações das empresas estatais e diminuição de subsídios, mudanças profundas foram implementadas na estrutura industrial do país.

RESPOSTA: As principais medidas econômicas promovidas por Vargas foram a criação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDE) e da Petrobras. O objetivo dessas medidas era modernizar a economia do Brasil, investindo nas indústrias nacionais.

O primeiro governo de Getúlio Vargas (1930-1945) foi decisivo para a industrialização brasileira. Com o governo Vargas, o Estado passa a investir e abrir empresas públicas. Ele privilegia a indústria pesada, ou seja, aquela que transforma a matéria-prima e fabrica bens de grande porte.

Um exemplo da política varguista foi a construção da Usina de Volta Redonda no Rio de Janeiro como também as construções da Companhia Vale do Rio Doce, destinadas à exploração do minério de ferro em Minas Gerais, e da Petrobrás em 1953, que contribuíram bastante para o aceleramento do crescimento industrial.

Sobre o governo de Getúlio Vargas temos que o principal desafio econômico dele veio em possibilitar a industrialização do Brasil mesmo com a crise econômica de 1929. Nesse aspecto, importante notar que a crise de 1929 foi um marco na história mundial e que teve consequências diretas no Brasil.

O desenvolvimento ou crescimento econômico é visto como um fenômeno histórico – como resultado da revolução capitalista, e, consequentemente, da revolução comercial, da industrial e, no meio delas, da revolução nacional. Está intrinsecamente relacionado com o surgimento das nações e dos Estados-nação.

Dentre as principais realizações do segundo governo de Getúlio Vargas estiveram a criação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico - BNDE (1952), a criação da Petrobrás (1953), e a proposição de criação da Eletrobrás (1954).

Getúlio Vargas tendia para a proposta desenvolvimentista-nacionalista, e a ação do governo que mais repercutiu foi a proposta de criação de uma estatal para explorar o petróleo e de outra para a produção de energia elétrica – a Petrobras e a Eletrobras, respectivamente.

As principais novidades foram o voto secreto, o voto feminino, além do ensino primário obrigatório e das leis trabalhistas.

Eles concluem que a democracia contribui para o PIB futuro através de "aumento de investimentos, melhora na escolaridade, encorajamento de reformas econômicas, melhora de serviços públicos e redução da perturbação social". Esse tipo de análise encontra muitas dificuldades.

Após isio, um novo presidente deveria ser eleito. Nessa fase, a política econômica de Vargas concentrou-se em combater os efeitos da Crise de 1929 no Brasil. Para isso, agiu comprando milhares de sacas de café e incendiando-as como forma de valorizar o principal produto da nossa economia.