Como era a alimentação dos trabalhadores na Revolução Industrial?

Perguntado por: ifarias . Última atualização: 17 de maio de 2023
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Durante o período da Revolução Industrial, a alimentação dos trabalhadores nas cidades industriais era precária. Os trabalhadores recebiam salários baixos e não tinham acesso a uma variedade de alimentos frescos e nutritivos. O cardápio básico era composto por pão, queijo, carne salgada e chá.

A Revolução Industrial pode ser considerada a precursora do desenvolvimento de alimentos industrializados em todo o mundo, e este período histórico contribuiu intensamente com o estímulo de escolha por alimentos processados, que fazem mal à saúde, ao invés de uma nutrição saudável.

Os operários eram submetidos a condições desumanas de trabalho. As fábricas geralmente eram quentes, úmidas, sujas e escuras. As jornadas de trabalho chegavam a 14 ou 16 horas diárias, com pequenas pausas para refeições precárias.

Nas indústrias inglesas do período da Revolução Industrial, a jornada diária de trabalho costumava ser de até 16 horas com apenas 30 minutos de pausa para o almoço. Os trabalhadores que não aguentassem a jornada eram sumariamente substituídos por outros.

A Revolução Industrial criou a possibilidade de se comer mais e melhor trazendo novas formas de se produzir, transportar, cozinhar e consumir.

Porém, é importante ressaltar que o acompanhamento de um nutricionista é imprescindível para quem pretende começar uma dieta com restrições de alimentos.

  • Alimentação Natural. ...
  • Alimentação Vegetariana e Vegana. ...
  • Alimentação Macrobiótica. ...
  • Alimentação Ayurveda.

A história da alimentação e nutrição ocorre paralelamente à história do homem. Ao surgir no planeta, o homem observando os outros animais, consumia o que era ofertado pela natureza, frutos, raízes e folhas. Mais tarde, iniciou-se a prática de caçar e pescar, consumindo também carnes de animais selvagens.

Alimentos industrializados são aqueles produtos que passam por várias etapas e técnicas de adição de ingredientes e produtos químicos. Na sua fabricação esses procedimentos geralmente adicionam sal, açúcar e gordura em alimentos naturais.

Sozinha, a batata levou o crédito pela explosão populacional em partes do norte da Europa, que pavimentou o caminho para a urbanização e, por sua vez, alimentou a Revolução Industrial.

Um dos primeiros setores alimentares a processarem comida em escala industrial foi o setor frigorífico. Após a invenção de um sistema de carros frigoríficos em 1878, a carne podia ser engordada, abatida, e preparada a centenas (e mais tarde, milhares) de milhas ou quilômetros de distância do consumidor.

Nos anos 1960, iniciou-se a industrialização dos alimentos com o desenvolvimento da agricultura mecanizada. Isso abriu uma perspectiva mais produtiva e mais lucrativa para os grandes produtores: produzir muito com baixos custos de mão-de- obra.

A revolução resultou em transformações sensíveis no modo de produção das mercadorias e nas relações de trabalho e em forte redução do salário. Os trabalhadores, intensamente explorados, mobilizaram-se em organizações e coordenaram dois movimentos: o ludismo e o cartismo.

As fábricas eram localizadas em ambientes impróprios e as condições de trabalho eram muito ruins. Além disso, a utilização de mão de obra infantil e de mulheres era rotina. O resultado desse cenário foi o enorme número d e doenças, acidentes de trabalho, mutilações e mortes.

Vários camponeses foram trabalhar nas fábricas e formaram uma nova classe social: o proletariado. O desenvolvimento industrial arruinou os artesãos, pois os produtos eram confeccionados com mais rapidez nas fábricas.

Getúlio Vargas atende a uma das principais reivindicações dos operários e estabelece que todos os trabalhadores urbanos, nas fábricas, escritórios e estabelecimentos comerciais, e que exerçam suas funções durante o dia, terão sua jornada limitada a oito horas diárias e a seis dias por semana.

Resposta. Bom, eles moravam em moradias bastante precárias e sem nenhum tipo de higienização. Suas casas ficavam próximas às indústrias para facilitar a locomoção, seus salários eram baixíssimos e eles eram desprovidos de direitos, pois não possuíam nenhum tipo de sindicato, portanto, eram arduamente explorados.

O Dia do Trabalhador surge por meio de uma greve operária, em Chicago (EUA), no dia 1 de maio de 1886. Nesta época, uma onda de movimentos trabalhistas surgiu para lutar contra a precarização do trabalho após a Revolução Industrial. Entre as reivindicações, estavam: Redução de jornada (de 13 horas para 8 horas)