Como era a alimentação dos escravos nos navios negreiros?

Perguntado por: ecunha . Última atualização: 18 de maio de 2023
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A alimentação era bastante restrita e recebiam pequenas porções de farinha e carne seca e um pouco de água, que era rara até mesmo entre a tripulação. Para garantir o lucro do negócio do tráfico a superlotação foi constante nos navios negreiros.

A alimentação dos pobres e escravos no Brasil Colônia, reduzia-se quase exclusivamente a carne seca, farinha de mandioca, peixes, arroz e feijão preto. Carne de porco eram para os dias de festa, assim como os legumes e hortaliças. Pimenta, angu e aguardente de cana eram consumidos sob o pretexto de despertar o apetite.

São os dois pilares principais. Desejo de comer terra e morrer, durante a escravidão. E a necessidade nutricional, pela sobrevivência.” Com mesma intensidade, há também o desejo de retorno.

Os escravos trazidos do continente africano que elaboravam este alimento eram aqueles escolhidos como reprodutores nas senzalas, traziam consigo sua cultura, suas crenças, porém, eram obrigados a “enxertarem” as negras selecionadas pelos senhores das fazendas para gerarem mais escravos para o trabalho.

Resposta. Não tinham lugares adequados e muito menos alimentação de qualidade pois comiam das lavouras e umas das principais fontes de proteínas eram os peixes, eram tratados como objetos.

As jornadas de trabalho dos trabalhadores escravizados nos engenhos variavam: o plantio (preparação do solo) demandava diariamente aproximadamente 13 horas de labor; já o corte e a moagem da cana-de-açúcar demandavam 18 horas diárias.

É interessante notar alguns conflitos relacionados a essas práticas comerciais. Nas áreas de mineração, as atividades das africanas escravizadas podiam gerar conflitos com proprietários de escravos, principalmente com a venda de quitutes e aguardentes nas proximidades de áreas mineradoras de Minas Gerais.

Além disso, independentemente de quem foram os culpados pela escravidão, não há dúvidas de que os 4,9 milhões de africanos trazidos como escravos para o Brasil são as vítimas. Nenhum outro lugar do mundo recebeu tantos escravos.

Representação dos porões que abrigavam os africanos escravizados nos navios negreiros. Os navios negreiros, em geral, comportavam, em média, de 300 a 500 africanos que ficavam presos nos porões em uma viagem que se estendia durante semanas.

Os navios negreiros levavam de 300 a 500 escravos, e o tempo de viagem, partindo de Angola, era de 35 dias, caso fossem para Pernambuco; de 40 dias, se fossem para a Bahia; e de 50 dias, se fossem para o Rio de Janeiro.

Olhavam também os dentes, os olhos, os ouvidos e solicitavam que os escravos saltassem e girassem para constatar suas condições de saúde. Além dessas observações, os compradores examinavam as partes íntimas dos escravos a fim de constatar alguma doença.

Caracterizada pela comida usada no tempo da escravidão para os cativos, com influência mineira, a Comida de Senzala é composta de “umbigo de bananeira com carne moída, mamão verde com carne, angu, feijão, feijão rico, feijoada, ora-pro-nóbis, arroz”.

Entre elas, a causa mais comum foi a tuberculose, que matou 64 pessoas, ou seja, 42,6%, quase a metade dos óbitos entre os escravos.

Rabada, feijoada, galinha com quiabo, acarajé, canja, pirão e angu. Muita gente não sabe, mas os sabores da culinária africana estão mais perto do que se imagina. A mistura de aromas e temperos formam pratos de dar água na boca, que podem ser encontrados na mesa de qualquer brasileiro.