Como Epicuro concebia a Realidade *?

Perguntado por: eviana4 . Última atualização: 18 de maio de 2023
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Epicuro concebia a realidade no prazer,que a felicidade era o objetivo final do homem. Para ele,o homem deve fazer apenas o que o deixa feliz,para chegar a sua felicidade. Sua concepção da realidade contribui com a ideia de que o prazer deve ser duradouro e não imediato.

A filosofia de Epicuro baseia-se no prazer da amizade. Para ele, o homem deveria desenvolver o talento de adquirir amigos. Dizia ele: “Não podeis ser mais felizes do que quando partilhais vossa felicidade com vossos amigos”.

Epicuro pregou a doutrina do egoísmo, um novo modo de egoísmo: era um egoísmo esclarecido, baseado na regra de dar e tomar. Devemos dar prazer para receber prazer. Usado em termos negativos, não deveis infligir qualquer injúria.

I) a morte, por ser um estado de ausência de sensação, não é nem boa, nem má. II) a vida deve ser considerada em função da morte certa. III) o tolo não espera a morte, mas vive apoiado nas suas sensações e nos seus prazeres. IV) a certeza da morte torna a vida terrível.

Epicuro manda uma vida simples, mas de prazer. É a proposta de uma vida tranquila, fácil e agradável, que não busca cena nem a satisfação dos outros, mas o equilíbrio de si.

A doutrina de Epicuro substitui o bem pelo prazer e o mal pela dor. A felicidade consiste em assegurar-se com o máximo de prazer e o mínimo de dores, por meio da saúde do corpo e do espírito. Esse conceito difundido por Epicuro está enraizado no Hedonismo.

Os estóicos concebem que o universo é um ser vivo como Deus, confundindo-se com este. Assim, o homem deve viver em harmonia com a vida universal, buscando o equilíbrio diante das tensões do universo. De certo, esta concepção leva a um empirismo no estoicismo.

Enquanto o estoicismo ensina que deve utilizar a razão, negar os prazeres terrenos e aceitar as dores e problemas, lidando apenas com o que pode ser controlado, o epicurismo prega que os indivíduosdevem procurar prazeres moderados para alcançar um estado de tranquilidade e de libertação da dor.

Para Epicuro, portanto, o verdadeiro prazer vem a ser a ausência de dor no corpo (aponía) e a falta de pertur- bação da alma (ataraxía). Dizemos que o prazer é um bem quando ele é ausência de dor no corpo e ausência de perturbação na alma.

Mas o que é o prazer? Epicuro faz a distinção em três tipo: naturais necessários, naturais não necessários e não naturais não necessários.

O estoicismo propunha que os homens vivessem em harmonia com a natureza - o que, para eles, significava viver em harmonia consigo próprios, com a humanidade e com o universo. Para os estóicos, o universo era governado pela razão, ou logos, um princípio divino que permeava tudo.

Em Epicuro, encontramos uma ética voltada para ensinar a evitar ou a suportar a dor, o medo e o sofri- mento que estão sempre à espreita. Epicuro, na Carta a Meneceu, abor- da a questão da moral, da maneira como o homem deve encarar a vida e da busca da felicidade.

Felicidade, nos conformes de Epicuro, passa, portanto, pela simplicidade ou frugalidade em nossas vidas, por uma existência em que sejamos cientes de quem somos e do mundo ao nosso redor e, da liberdade que esta compreensão nos permita.

Para estoico nem tudo é matéria, pois ele concebe o universo como kósmos, “universo ordenado e harmonioso”, composto de um princípio ativo, racional, inteligente(logos ou Deus imanente) que permeia, anima e conecta todas as partes.

O Estoicismo é uma filosofia de vida que pode ser seguida por qualquer pessoa. A filosofia estoica nos ensina que o que vale realmente na vida são a força de nosso caráter e a integridade de nossas ações. Assim, o que temos de mais valioso e importante é o nosso caráter, o conjunto de nossos pensamentos e ações.

Diz-se de um indivíduo firme, senhor de si mesmo; inabalável, impassível, austero: ter um comportamento estóico na desgraça. Grafia alterada pelo Acordo Ortográfico: estoico.

Resposta: Epicurismo é um sistema filosófico criado pelo filósofo Epicuro de Santos. Prega a busca de prazeres para chegar a um estado de tranquilidade e libertação do medo, isento de sofrimento corporal por adquirir o conhecimento sobre o funcionamento do mundo e o limite dos desejos.

Para os epicuristas, diferente dos estoicos, os homens eram movidos por interesses individuais e o dever de cada um estava em buscar nos prazeres a felicidade. Para os estoicos, a alma deveria ser cultivada, enquanto os epicuristas não acreditavam na reencarnação.